Veja (e ouça) esta entrevista no Correio da Manhã (1-3-09)
http://www.correiomanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000229-0000-0000-0000-000000000229&contentid=4151FD89-2901-409E-A822-B0DCD149B67C
António R. Antunes
sábado, 28 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Projectos de Sócrates...
Veja (e ouça) este link: http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Edicao+da+Manha/2009/2/projectosdesocrates.htm
Isto levanta uma questão: até onde poderão chegar os tentáculos do "POLVO" ??....
António R. Antunes
Isto levanta uma questão: até onde poderão chegar os tentáculos do "POLVO" ??....
António R. Antunes
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Discursos de Sócrates no IEFP vão para tribunal...

...Por determinação do próprio Fernando Pinto Monteiro, o processo número 10/2009 - L115 vai analisar o facto de o organismo público, na tutela directa do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, ter aberto concursos de promoção para o preenchimento de dezenas de vagas de técnicos superiores em que os candidatos deviam estudar um texto de José Sócrates sobre a iniciativa governamental "Novas Oportunidades".
Mais palavras para quê?! É um "artista Português"...
António R. Antunes
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

(Foto gentilmente cedida por H. Robalo)
António R. Antunes
Sindicatos de S.Paulo - BRASIL
Os sindicatos metalúrgicos do Estado brasileiro de São Paulo assinaram hoje 24 acordos para reduzir salários e horas de trabalho, com o objectivo de salvar do desemprego 16.300 trabalhadores, segundo fontes ligadas ao sector. O balanço foi apresentado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, um dos mais importantes do sector automóvel brasileiro, que explicou que os acordos estabelecem a redução de 20 por cento da jornada laboral e a redução de salários entre os 10 e os 17 por cento.
Dois dos acordos alcançados, nas empresas fabricantes de componentes Inebras e Basso, estabelecem a suspensão temporário dos contratos de trabalho por um período máximo de cinco meses. Os sindicatos metalúrgicos agrupam os trabalhadores da indústria automóvel, de produção de máquinas e dos fabricantes de peças e sobresselentes.
Este sector é um dos eixos centrais da economia brasileira e concentra o maior número de despedimentos na indústria desde o agravamento da crise.
Lusa (Rio de Janeiro-16FEV.09)
...E nós por cá, como agimos em tempo de CRISE?!...
António R. Antunes
Dois dos acordos alcançados, nas empresas fabricantes de componentes Inebras e Basso, estabelecem a suspensão temporário dos contratos de trabalho por um período máximo de cinco meses. Os sindicatos metalúrgicos agrupam os trabalhadores da indústria automóvel, de produção de máquinas e dos fabricantes de peças e sobresselentes.
Este sector é um dos eixos centrais da economia brasileira e concentra o maior número de despedimentos na indústria desde o agravamento da crise.
Lusa (Rio de Janeiro-16FEV.09)
...E nós por cá, como agimos em tempo de CRISE?!...
António R. Antunes
sábado, 14 de fevereiro de 2009
J. Sócrates - "Crise atingiu severamente Portugal"
'Portugal está a sofrer o impacto da crise financeira internacional, que nos atingiu severamente no quarto trimestre de 2008, como atingiu toda a Europa', afirmou o Chefe de Governo a propósito dos dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Correio da Manhã (14-02-09)
Comentário: Nós já tínhamos previsto esta situação onde o 1º iria utilizar a "crise internacional" como "guarda-chuva" para todos os "males" que iriam começar a afectar Portugal. Este Sr. deve pensar que a maioría dos Portugueses, devem ser, ou parvos ou sofrerem de amnésia! Quem não se lembra de o ouvir em Out/Nov-08, na Comunicação Social, afirmar que Portugal estava bem e que estava a ultrapassar a crise que já estava a afectar os outros Países da C.E.?!...E agora já fala, "...que nos atingiu severamente no 4º trimestre de 2008..."!
António R. Antunes
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
DURA-Automotive da Guarda

António R. Antunes
DEFENDA O SEU EMPREGO-CONSUMA PRODUTOS NACIONAIS

Quando compramos o que é produzido em Portugal, estamos ajudar a manter o emprego nessas empresas e a potenciar a criação de mais emprego. Comprar é optar e na hora da opção, perante as alternativas, podemos e devemos escolher os artigos produzidos em Portugal.Se as pessoas tiverem emprego, as famílias têm mais poder de compra, adquirem mais coisas que precisam no seu dia-a-dia, animam o comércio, as oficinas. Ou seja, as micro empresas, muitas delas de âmbito familiar, as pequenas e médias empresas, que no conjunto são mais de 300 mil e representam cerca de 95% do emprego em Portugal, vão continuar a funcionar e não são empurradas para a falência nem lançam milhares de trabalhadores no desemprego.É neste quadro que os TSD vão promover uma campanha nacional sob o lema “Defenda o seu Emprego – Consuma Produtos Nacionais”.Esta campanha consta da divulgação de 50 mil volantes e 100 mil autocolantes, nos principais centros urbanos do País, com a finalidade de sensibilizar os portugueses a consumirem o que é português.É preciso acreditarmos que, tal como fomos capazes de vencer no passado obstáculos maiores, também agora temos capacidades e energias para vencer este desafio.
Lisboa, 11 de Fevereiro de 2009
DELPHI - Guarda
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Intervenção do nosso Secret. Geral na A.R.(4.2.09)
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Senhores Membros do Governo
Senhoras e Senhores Deputados
Portugal e os portugueses vivem momentos difíceis, em termos económicos e sociais, onde avulta o drama do desemprego.
Por causa da crise internacional, é verdade, mas também resultado das debilidades estruturais da nossa economia e sobretudo das políticas erradas destes últimos 4 anos de governação socialista, que nos deixaram mais pobres e mais distantes do rendimento médio dos nossos parceiros europeus. Ao contrário do que o governo anuncia, não há uma estratégia política para enfrentar os problemas económico-sociais que o País atravessa. Não há uma política orientada para apoiar a economia real – em particular as micro, pequenas e médias
empresas – indispensável para travar o agravamento do desemprego e a perda do poder de compra das famílias. O governo actua a reboque dos acontecimentos, não há medidas preventivas, nem se conhece um plano de ataque à crise que as pessoas e as empresas sintam que são, de facto, destinatárias dessas medidas. As linhas de crédito anunciadas com pompa e circunstância pelo governo para as PME’s, são disso um exemplo cabal – muita parra e pouca uva. Poucas empresas terão beneficiado ou irão beneficiar desses anunciados apoios, facto bem demonstrativo da política trapalhona e sem critério que o governo adopta no apoio à economia.
Daí as falências e o encerramento de milhares de empresas, com o caudal de dificuldades económicas e sociais que acarretam, particularmente ao nível do desemprego.
Segundo estudos vindos a público, só em Dezembro passado, Portugal perdeu 12.340 empresas.
Muitas destas empresas que fecham, têm âmbito familiar, eram o ganha-pão de famílias inteiras, que agora caiem no desemprego. Desemprego que já atinge níveis muito preocupantes – todos os dias há dezenas ou centenas de trabalhadores a engrossar o número de desempregados. O desemprego de longa duração alastra. Os jovens têm cada vez mais dificuldade em entrarem no mercado de trabalho e não vislumbram um futuro com esperança. Por isso, os números de 8,5% de desemprego, previstos pelo governo para este ano são, no mínimo, irrealistas.
Com as actuais políticas, o desemprego vai disparar para cima dos 10%.
Num quadro de dificuldades como o que vivemos, alguns patrões sem escrúpulos, tentam aproveitar-se da “crise” para promover o desemprego fraudulento e o governo não está isento de culpas nesta situação. Desde há quatro anos que ouvimos o Ministro do Trabalho a prometer novos meios técnicos e humanos para conferir mais eficácia às actividades inspectivas, e aquilo que se vê é uma enorme escassez de meios para a Autoridade das Condições de Trabalho cumprir cabalmente a sua função. E mesmo as medidas anteontem anunciadas pelo Ministro do Trabalho, são um exemplo do vazio e do desnorte do governo nesta matéria. De facto, o governo promete criar 400 pontos de apoio aos desempregados, mas esquece o essencial. E o essencial é haver novas oportunidades de emprego para os desempregados e, para que isso aconteça, é preciso que a economia funcione, é necessário haver empresas, é preciso haver condições para as actuais sobreviverem e, se possível, criarem-se novas empresas. E é aqui que o governo mais falha, porque não dá resposta a esta questão central. O governo não percebe que a principal fonte criadora de emprego são as micro empresas e as PME’s – são mais de 300 mil – e que ao proteger estas empresas está a proteger e a promover o emprego.
Ora, o principal problema das PME’s é de tesouraria e, em muitos casos, têm elevadas dívidas.
Mas as medidas do governo, não ajudam a resolver nem o problema de tesouraria nem as dívidas das PME’s, porque mesmo aquelas poucas que chegam ao crédito, ainda ficam mais endividadas. Por isso, o caminho não é o proposto pelo governo. Há alternativas, que são melhores para as empresas e mais amigas do emprego e das famílias. O PSD já as apresentou em Outubro passado, no quadro da OE, que o governo ignorou e denegriu. Estamos certos que se o governo tivesse menos arrogância e mais lucidez, e tivesse aceitado as nossas propostas, muitas empresas que já fecharam não teriam fechado e outras que vão pelo mesmo caminho, não estariam com a corda na garganta. Propusemos então e reafirmamos hoje:
– a descida de 2% da Taxa Social Única para todas as empresas, de molde a reduzir o custo do trabalho e, dessa forma, defender o emprego;
– a extinção do Pagamento Especial por Conta;
– a alteração do regime de pagamento do IVA, de modo a que este deixe de ser feito no momento da prestação do serviço ou da facturação, e passe a ser pago no momento do efectivo recebimento, o que permitirá alguma folga de tesouraria às empresas numa altura em que a liquidez escasseia.
– o pagamento das dívidas do Estado às empresas ou, quando estas são suas credoras, que tenham a permissão de realizar a compensação de créditos no cumprimento das suas obrigações fiscais.
Estas são medidas concretas, que têm em conta a realidade económica actual e que são dirigidas à resolução dos problemas reais com que se confronta a generalidade do nosso tecido empresarial – tesouraria e financiamento – ao contrário da visão do governo que apenas se preocupa com a intervenção e o controlo do Estado.
– Mas o PSD também propôs e defende o alargamento excepcional do período de atribuição do subsídio de
desemprego, com a introdução de uma discriminação positiva quando os dois membros do agregado familiar se encontram desempregados. É uma medida justa, de grande alcance social, que visa apoiar aqueles que são vítimas do desemprego, mas que o governo tem rejeitado, numa incompreensível demonstração de insensibilidade social.
Senhor Presidente
Senhores Deputados
Estamos bem conscientes das dificuldades que os portugueses enfrentam e da justa preocupação que invade os desempregados e as suas famílias.
Cabe ao governo, obviamente, a condução política das medidas para apoiar a economia e atenuar os seus efeitos sociais. Mas os resultados das medidas governativas até aqui tomadas, têm sido um fracasso e não têm tido qualquer reflexo positivo nas empresas, no emprego e nas famílias. O governo, em vez de agregar vontades e energias positivas, rejeita as propostas sérias e construtivas que o PSD tem apresentado. E apesar de estarmos perante uma crise de grandes dimensões, de natureza económica e social, o governo ainda não foi capaz de reunir e ouvir os parceiros sociais - confederações empresariais e confederações sindicais – e agregar os seus contributos aos do Executivo. É estranhíssimo que numa crise como esta, as opiniões dos representantes dos empresários e dos trabalhadores não sejam mobilizadas e valorizadas. Parece claro, Senhor Presidente e Senhores Deputados, que o governo não está a fazer o que devia e podia fazer, para evitar sacrifícios maiores aos portugueses.
Parece claro que o governo socialista não está à altura das exigências do momento. Mas o PSD não se resigna a este estado de coisas. Esta situação não é uma fatalidade. Acreditamos que os portugueses têm capacidades e energias para vencer, e vão vencer, as dificuldades do presente.
Com verdade e com políticas certas, acreditamos que é possível devolver a esperança e a confiança aos Portugueses.
(AR) 4-02-2009
Arménio Santos
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
DURA-Automotive da Guarda em "layoff" por 6 meses

António R. Antunes
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Sócrates promete reduzir impostos da classe média

É preciso aliviar a carga fiscal da classe média fazendo com que aqueles que são mais ricos possam deduzir menos naqueles que são os seus contributos para o Estado», disse José Sócrates. SOL(8-02-09)
Comentario: Este Senhor parece que descobriu a pólvora!... Esta é uma das bandeiras da qual os TSD não abdicam (...por ser uma grande injustiça social...) e que já defendem há muito tempo! Um País, onde esta classe tem vindo a ser "massacrada" nestes últimos anos (...desde o tempo do Engº GUTERRES...), onde só existe a classe "alta" e "baixa", não pode evoluir em termos económicos! Até as economias "ditas" socialistas, já chegaram a essa conclusão!
António R. Antunes
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Plano do governo "apaga" 57 mil desempregados das estatísticas
Será que este governo não tem um pingo de vergonha?!... Leia mais em: http://dn.sapo.pt/2009/02/06/dnbolsa/plano_anticrise_retira_57_desemprega.html
António R. Antunes
António R. Antunes
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
PROPOSTAS PARA COMBATER A CRISE
Comunicado
“ é urgente criar um Gabinete de Crise no quadro do Conselho Permanente de Concertação Social”
A economia global vive uma grave crise e, de acordo com o Fundo Monetário Internacional, a economia mundial crescerá apenas 0.5% em 2009 – o registo mais baixo em 60 anos – e, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho, o número de desempregados subirá entre 30 milhões e 50 milhões à escala global. Tudo começou no Verão de 2007, quando estalou a chamada “crise do subprime”, em resultado da excessiva concessão de crédito à habitação nos EUA, com as taxas de juro a subir, as prestações mensais a não ser pagas, as hipotecas a serem executadas, a oferta a exceder largamente a procura de habitação, os preços a descerem, os activos a desvalorizarem, os balanços das instituições financeiras a mostrarem enormes “buracos”. A partir daí, a confiança caiu a pique. Os danos sobre a economia real eram inevitáveis, o que se tem consubstanciado numa diminuição do ritmo de crescimento do PIB e na subida – rápida e forte – do desemprego. Pelo simples facto de ser uma pequena economia aberta, Portugal nunca poderia ficar imune a esta situação. A crise internacional encontrou a economia portuguesa fragilizada internamente, devido às suas debilidades estruturais e às políticas erradas destes 4 anos de governação socialista, que têm levado os portugueses a ficar sucessivamente mais pobres face ao rendimento médio da União Europeia. Como aconteceu com a maioria dos países da União Europeia, também o Governo Português anunciou um plano de apoio à economia, a chamada “Iniciativa para o Investimento e o Emprego”, maioritariamente constituído por investimentos públicos (em áreas como a modernização de escolas, a modernização de infra-estruturas tecnológicas e o investimento em energia sustentável), e que supostamente também contempla o apoio ao emprego, às exportações e às Pequenas e Médias Empresas (PME). Os resultados dessas medidas governativas têm sido um fiasco, não têm passado de anúncios e não têm qualquer reflexo positivo nas empresas, nas famílias e no emprego. Todos os dias há mais empresas a fechar e centenas de trabalhadores no desemprego. Os números do desemprego previstos para este ano pelo governo são completamente irrealistas. Infelizmente, com as actuais políticas, o desemprego vai disparar para mais de 10%. Mesmo as medidas ontem anunciadas pelo Ministro do Trabalho, não passam de um paliativo, são mais um anúncio daquilo que antes o governo já tinha anunciado. A resposta à crise passa pela economia real e pela capacidade de consumo das famílias. Cabe ao Governo, obviamente, tomar as medidas adequadas para apoiar a economia e encontrar as soluções políticas para combater as actuais dificuldades. Mas o interesse nacional impõe o acolhimento dos contributos construtivos das outras forças políticas, o que, inexplicavelmente e numa lógica de detentores da verdade única, o governo tem rejeitado e denegrido. Também a natureza económica e social da crise e a sua excepcional dimensão, impõem uma atitude proactiva dos parceiros sociais. O governo devia chamá-los e ouvir a sua opinião, agregando os seus contributos aos do Executivo. Estranhamente, até este momento, nem o governo nem nenhum parceiro social entendeu por bem suscitar a discussão em conjunto destas questões que atormentam os Portugueses.
É neste contexto de clara deterioração do emprego, de dificuldades de liquidez e de financiamento para o tecido produtivo nacional, sobretudo para as Micro e PME’s, que os TSD defendem:
1. A criação urgente de um Gabinete de Crise no Conselho Permanente de Concertação Social, composto por representantes qualificados do governo e dos Parceiros Sociais, com o objectivo de acompanhar a situação e os resultados das medidas governativas, bem como construir propostas para atacar os problemas ao nível da economia real e do emprego; 2. A descida da Taxa Social Única para todas as empresas, de molda reduzir o custo do trabalho e, dessa forma, defender o emprego. Esta redução da taxa social única pode ser aplicada com intensidades diferentes, consoante se trate: de empresas que criem empregos (que seriam beneficiadas com uma maior descida - 3%); de empresas que não destruam quaisquer postos de trabalho (que já teriam uma descida menor - 2%); ou daquelas que, para se manterem em actividade, é incontornável reduzir a sua força laboral (que beneficiariam da menor redução a aplicar da taxa social única - 1%);
3. A suspensão do Pagamento Especial por Conta durante os anos em que a crise internacional perdurar;
4. A alteração do regime de pagamento do IVA, de modo a que este deixe de ser feito no momento da prestação do serviço ou da facturação, e passe a ser pago no momento do efectivo recebimento, o que permitirá alguma folga de tesouraria às empresas numa altura em que a liquidez escasseia;
5. A permissão às empresas, que sejam credoras do Estado, de realizarem no cumprimento das suas obrigações fiscais a compensação de créditos.
6. Alargamento excepcional do período de atribuição do subsídio de desemprego, com a introdução de uma discriminação positiva quando os dois membros do agregado familiar se encontram desempregados.
7. Apoiar a sociedade civil na organização e promoção de uma campanha para consumo do que é português. Os portugueses, ao consumirem produtos de origem nacional, estão a criar emprego e a relançar a economia.
A economia global vive uma grave crise e, de acordo com o Fundo Monetário Internacional, a economia mundial crescerá apenas 0.5% em 2009 – o registo mais baixo em 60 anos – e, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho, o número de desempregados subirá entre 30 milhões e 50 milhões à escala global. Tudo começou no Verão de 2007, quando estalou a chamada “crise do subprime”, em resultado da excessiva concessão de crédito à habitação nos EUA, com as taxas de juro a subir, as prestações mensais a não ser pagas, as hipotecas a serem executadas, a oferta a exceder largamente a procura de habitação, os preços a descerem, os activos a desvalorizarem, os balanços das instituições financeiras a mostrarem enormes “buracos”. A partir daí, a confiança caiu a pique. Os danos sobre a economia real eram inevitáveis, o que se tem consubstanciado numa diminuição do ritmo de crescimento do PIB e na subida – rápida e forte – do desemprego. Pelo simples facto de ser uma pequena economia aberta, Portugal nunca poderia ficar imune a esta situação. A crise internacional encontrou a economia portuguesa fragilizada internamente, devido às suas debilidades estruturais e às políticas erradas destes 4 anos de governação socialista, que têm levado os portugueses a ficar sucessivamente mais pobres face ao rendimento médio da União Europeia. Como aconteceu com a maioria dos países da União Europeia, também o Governo Português anunciou um plano de apoio à economia, a chamada “Iniciativa para o Investimento e o Emprego”, maioritariamente constituído por investimentos públicos (em áreas como a modernização de escolas, a modernização de infra-estruturas tecnológicas e o investimento em energia sustentável), e que supostamente também contempla o apoio ao emprego, às exportações e às Pequenas e Médias Empresas (PME). Os resultados dessas medidas governativas têm sido um fiasco, não têm passado de anúncios e não têm qualquer reflexo positivo nas empresas, nas famílias e no emprego. Todos os dias há mais empresas a fechar e centenas de trabalhadores no desemprego. Os números do desemprego previstos para este ano pelo governo são completamente irrealistas. Infelizmente, com as actuais políticas, o desemprego vai disparar para mais de 10%. Mesmo as medidas ontem anunciadas pelo Ministro do Trabalho, não passam de um paliativo, são mais um anúncio daquilo que antes o governo já tinha anunciado. A resposta à crise passa pela economia real e pela capacidade de consumo das famílias. Cabe ao Governo, obviamente, tomar as medidas adequadas para apoiar a economia e encontrar as soluções políticas para combater as actuais dificuldades. Mas o interesse nacional impõe o acolhimento dos contributos construtivos das outras forças políticas, o que, inexplicavelmente e numa lógica de detentores da verdade única, o governo tem rejeitado e denegrido. Também a natureza económica e social da crise e a sua excepcional dimensão, impõem uma atitude proactiva dos parceiros sociais. O governo devia chamá-los e ouvir a sua opinião, agregando os seus contributos aos do Executivo. Estranhamente, até este momento, nem o governo nem nenhum parceiro social entendeu por bem suscitar a discussão em conjunto destas questões que atormentam os Portugueses.
É neste contexto de clara deterioração do emprego, de dificuldades de liquidez e de financiamento para o tecido produtivo nacional, sobretudo para as Micro e PME’s, que os TSD defendem:
1. A criação urgente de um Gabinete de Crise no Conselho Permanente de Concertação Social, composto por representantes qualificados do governo e dos Parceiros Sociais, com o objectivo de acompanhar a situação e os resultados das medidas governativas, bem como construir propostas para atacar os problemas ao nível da economia real e do emprego; 2. A descida da Taxa Social Única para todas as empresas, de molda reduzir o custo do trabalho e, dessa forma, defender o emprego. Esta redução da taxa social única pode ser aplicada com intensidades diferentes, consoante se trate: de empresas que criem empregos (que seriam beneficiadas com uma maior descida - 3%); de empresas que não destruam quaisquer postos de trabalho (que já teriam uma descida menor - 2%); ou daquelas que, para se manterem em actividade, é incontornável reduzir a sua força laboral (que beneficiariam da menor redução a aplicar da taxa social única - 1%);
3. A suspensão do Pagamento Especial por Conta durante os anos em que a crise internacional perdurar;
4. A alteração do regime de pagamento do IVA, de modo a que este deixe de ser feito no momento da prestação do serviço ou da facturação, e passe a ser pago no momento do efectivo recebimento, o que permitirá alguma folga de tesouraria às empresas numa altura em que a liquidez escasseia;
5. A permissão às empresas, que sejam credoras do Estado, de realizarem no cumprimento das suas obrigações fiscais a compensação de créditos.
6. Alargamento excepcional do período de atribuição do subsídio de desemprego, com a introdução de uma discriminação positiva quando os dois membros do agregado familiar se encontram desempregados.
7. Apoiar a sociedade civil na organização e promoção de uma campanha para consumo do que é português. Os portugueses, ao consumirem produtos de origem nacional, estão a criar emprego e a relançar a economia.
Lisboa, 3 de Fevereiro de 2009
O Secretariado Executivo
+195 trabalhadores (AMORIM)...

LUSA (3-2-09)
Comentario dos TSD/guarda: quando uma empresa deste calibre, se vê obrigada a enveredar por esta triste situação, que podemos mais esperar?!...E quem paga?! É sempre o mesmo!...Quando é que as autoridades (...governo, empresários, autarquias, sindicatos, comissões de trabalhadores...), se reunem e discutam amplamente formas de tentar contornar esta crise que está a deixar muitas famílias à beira de um ataque de nervos?!...
António R. Antunes
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
OS TENTÁCULOS DO POLVO AGITAM-SE...

…considerando que está a ser montada uma “campanha de raiva” que pretende denegrir o primeiro-ministro num ano em que vão ser realizadas eleições.“Parece-me que estamos a cair num grande exagero”, acentua Freitas do Amaral, afirmando estar convencido de que está a ser montado “um jogo para lançar suspeitas e acusações, num estado de desespero e de raiva”. “Serão pessoas que estão com medo de perder as eleições?”…////... A directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida de Almeida (...apoiante de Mário Soares...), garantiu esta quarta-feira que no caso Freeport não existem suspeitos nem arguidos…////…Não me parece que seja tolerável para um qualquer democrata, que depois da PGR ter esclarecido o essencial, que o primeiro-ministro não está sujeito a qualquer investigação e ter esclarecido que as supostas notícias eram falsas, que se persista em conduzir uma campanha que implica a violação do segredo de justiça e a tentativa de instrumentalização, afirmou o ministro dos Assuntos Parlamentares, Santos Silva....///.…Este episódio está a causar grande mal-estar nos meios judiciais, já que é visto como uma tentativa de, mais tarde, os afastar da investigação. Por outro lado, o inquérito anunciado por Cândida Almeida visa apurar também a origem de eventuais violações do segredo de justiça, em particular pela publicação de factos constantes da carta rogatória dos ingleses, submetida ao regime de segredo de justiça a pedido expresso do magistrado Vítor Magalhães, um dos investigadores....................
Comentario do Secret. Distrit. dos TSD/Guarda: e se fosse um simples cidadão, que não tivesse as sua contas regularizadas com o ESTADO, como sería tratado?!...
António R. Antunes
domingo, 1 de fevereiro de 2009
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