António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), diz que a equipa do Ministério da Justiça foi um “completo erro de casting”...»
«...Sempre dissemos que não se devia pedir o sacrifício só às 450 mil pessoas que trabalham no sector público. O professor que ganha dois mil euros vai ver reduzido o seu vencimento, mas o Zeinal Bava ou o António Mexia, ou estes ‘mexias’ e ‘zeinais’ que andam por aí todos a ganhar milhares por mês e milhões de prémios por ano, não vêem reduzido rigorosamente nada...»
«...o que está em causa é um problema de condições de independência. O Governo apresentou uma proposta de alteração do Estatuto dos juízes em que vai desmantelar peça por peça alguns dos pilares que permitem que hoje o juiz possa dizer assim: "Eu decido desta maneira e não estou preocupado se isto agrada ou desagrada a alguém, nem estou preocupado se vou ganhar ou perder alguma coisa com isto"...»
Leia mais aqui
ISTO É UM ESCÂNDALO!...
ESTE Sr. (entre outros...) TEM "PALETES" DE RAZÃO!
PELO MENOS TEVE A CORAGEM DE DIZER, AQUILO QUE MUITOS "YES MAN" E "BOYS & GIRLS" COMENTAM EM SURDINA (...pois têm mêdo de represálias...), DENTRO E FORA DOS BASTIDORES POLÍTICOS!... TEVE A SENSATEZ DE DAR A CONHECER NESTA LONGA ENTREVISTA, TODA A MISÉRIA E CACIQUISMO QUE GRASSA NA JUSTIÇA (...se é que se pode chamar assim!...)
ELE QUE "SE CUIDE", PORQUE "O POLVO" ENCARREGAR-SE-Á DE LHE FAZER A FOLHA (...se é que já nâo o fez!...)!...
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
PGR escolheu procurador do DCIAP para o 'Face Oculta'
Pinto Monteiro determinou que será um magistrado do departamento de Cândida Almeida a representar o MP na fase de instrução. Procurador de Aveiro ficará a "coadjuvar"...»
«...Segundo o despacho do PGR, será Cândida Almeida, directora do DCIAP, a indicar o nome do magistrado para acompanhar a fase de instrução no Tribunal Central de Instrução Criminal. Um dos magistrados de Aveiro ficará a "coadjuvar" o colega de Lisboa...»
«...Segundo o despacho do PGR, será Cândida Almeida, directora do DCIAP, a indicar o nome do magistrado para acompanhar a fase de instrução no Tribunal Central de Instrução Criminal. Um dos magistrados de Aveiro ficará a "coadjuvar" o colega de Lisboa...»
...PARA BOM ENTENDEDOR........
NEM É PRECISO PÔR MAIS NA "CARTA"!....
ESTÁ-SE MESMO A VÊR NO QUE VAI DAR ESTE PROCESSO!...
domingo, 26 de dezembro de 2010
Aumentos em 2011 - Há situações incompreensíveis!...
Comunicado
A realidade económica e financeira do País obriga a grandes sacrifícios, que devem ser distribuídos por todos e de forma proporcionada.
Os preços de muitos bens e serviços vão aumentar e, por exemplo, os transportes públicos – CP, Carris, Metropolitano, Táxis, Transtejo e empresas rodoviárias – já anunciaram novos preçários.
Os combustíveis também vão custar mais caro. A Entidade Reguladora do Sector Energético já anunciou aumentos da electricidade para o consumo doméstico, que rondam os 4%, e para as empresas podem chegar aos 10%.
As portagens nas autoestradas também aumentam 2,3% e, imagine-se, o pão terá um agravamento no preço que rondará os 12%.
Estes exemplos acontecem quando ocorrem cortes salariais nos sectores do Estado, congelamentos das pensões e o desemprego dispara para níveis nunca antes vistos e com o consequente empobrecimento de muitos mais portugueses.
Todas estas medidas seriam suportadas se, na sua base, houvesse uma estratégia para dinamizar a retoma da economia e daqui resultar o crescimento económico e a criação de emprego.
Mas como se podem aceitar aumentos brutais da energia, por exemplo, com a EDP a ter milhares de milhões de lucro e cujos custos representam um dos problemas mais sérios das nossas empresas?
Então as micro, pequenas e médias empresas, de todos os ramos de actividade, que têm nos custos da energia um dos seus maiores encargos e a EDP vai impor-lhes um aumento de 10%?
Não seria de exigir à EDP que não fizesse qualquer aumento no próximo ano, para assim ajudar as empresas e os consumidores domésticos a suportarem a crise?
É absolutamente inaceitável e imoral que, famílias e empresas à beira da falência, tenham de pagar mais 10% nos custos da energia para darem ainda maiores lucros a quem já lucra milhares de milhões.
Os TSD, naturalmente, sabem bem e defendem que as empresas têm de ter lucros.
Mas na situação actual, consideramos que a invocação cega das regras do mercado não podem sobrepor-se ao limiar básico da decência que é devida às pessoas e às famílias.
Com agravamentos dos preços como os anunciados, as pequenas empresas vão sufocar ainda mais, com mais encerramentos e mais desemprego.
Achamos que será possível evitar-se o pior, se houver algum sentido de partilha dos custos, se os sacrifícios forem distribuídos de forma proporcionada.
Cabe ao governo, sem intervenções inadequadas, sensibilizar as grandes empresas – EDP, PT, Banca, etc. para não pretenderem ter lucros em tempo de crise, como se Portugal estivesse a crescer em bom ritmo e com uma economia saudável.
Lisboa, 23 de Dezembro de 2010
O Secretariado Nacional
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
XII Congresso Nacional dos TSD será em Peso da Régua
O XII Congresso Nacional dos TSD - Trabalhadores Social Democratas, realizar-se-à, nos dias 26 e 27 de Fevereiro na cidade do Peso da Régua, distrito de Vila Real.
Aqui deixamos desde já os nossos parabéns por esta opção. Os TSD/Guarda estão disponíveis para colaborar na organização deste importante evento!
Aqui deixamos desde já os nossos parabéns por esta opção. Os TSD/Guarda estão disponíveis para colaborar na organização deste importante evento!
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Competitividade e Emprego-Governo insiste em tratar coisas sérias de forma ligeira
Comunicado
O Primeiro Ministro decidiu, de repente, elencar um conjunto de 50 medidas destinadas a relançar a economia e a apresentar na reunião do Conselho Europeu. Após a greve geral, o Primeiro Ministro comunicou que ia promover em sede de Concertação Social, um Pacto Social para o Crescimento e o Emprego. Os TSD ficaram satisfeitos com essa declaração, porque ia ao encontro do que têm vindo a reivindicar. Os TSD esperavam que, face à situação económica e social do País, o governo ia assumir uma postura séria, convocando para isso os parceiros sociais e com eles ponderar e elaborar uma agenda negocial sobre as matérias objecto de discussão e que deviam constituir a base do conteúdo desse Pacto Social.
Em vez disso, o governo apresentou, do dia para a noite e em cima do joelho, “cinquenta medidas”, supostamente destinadas a sustentar esse Pacto Social.
Apoiamos o envolvimento dos parceiros sociais na negociação e no compromisso de um conjunto de políticas que, de forma coerente e sustentada, ataquem a nossa dependência externa e dinamizem a nossa economia, em particular os sectores produtivos.
Ora, as propostas do governo parecem mais um amontoado de ideias desconexas, do que um ponderado projecto que inspire credibilidade e confiança.
Em vez de criar condições para construir uma estratégia capaz de mobilizar os portugueses e os agentes económicos e sociais, o governo continua a actuar em função de objectivos mediáticos e tácticos, que em nada servem os interesses nacionais. O que é lamentável!
Portugal precisa de medidas conexas que ajudem o tecido empresarial a resistir e a robustecer-se, e a manter e a criar emprego, com o objectivo final de responder à crise e preservar a coesão social.
Os tempos difíceis que vivemos exigem esse sentido de responsabilidade e essa visão de futuro.
É neste quadro que os TSD receiam que estejamos em presença de mais uma oportunidade perdida.
Mas há matérias sobre as quais desde já alertamos:
- a justiça e os custos da energia, das comunicações e do dinheiro, devem ser devidamente ponderados, porque representam esforços e bloqueios que pesam enormemente na vida das empresas e de todos os sectores de actividade;
- a negociação colectiva, mesmo ao nível das empresas, deve ser competência reservada às organizações sindicais, como prevê a Constituição da República, e não pode ser alargada a entidades que não possuam essa legitimidade;
- os custos com as indemnizações a pagar pelo despedimento, devem ser equilibrados e na base dos princípios em vigor, porque não é com o desmantelamento das relações laborais que se promove a retoma da economia e a criação do emprego;
- o anúncio de um Fundo para suportar o despedimento dos novos trabalhadores, suscita-nos as maiores dúvidas, quer no que toca ao seu financiamento quer no que respeita à sua aplicação. Portugal precisa é de respostas para criar riqueza e emprego. Num momento em que as empresas se debatem com tantos problemas de tesouraria e nem actualizam salários, como podem descontar mais dinheiro para um novo “fundo”?
- a actualização do Salário Mínimo Nacional, negociado em 2006 na Concertação Social, deve ser respeitada e qualquer alteração só poderá ocorrer com a concordância prévia dos parceiros sociais.
Lisboa, 20 de Dezembro de 2010
O Secretariado Nacional
CP acaba com comboios...
No documento, entregue ao Governo a 30 de Novembro, a empresa propõe a supressão de vários comboios...
«...Está prevista a supressão dos comboios "5422 e 5423 entre Guarda e Vilar Formoso"...»
«...Suprimir 1 circulação (comboio 5404) e uma tracção múltipla entre Coimbra e Guarda...»
«...O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, admitiu, no domingo, a possibilidade de haver uma redução de pessoal na CP...»
Leia mais: aqui ..., aqui e ...aqui
O INTERIOR, INFELIZMENTE, CONTINUA CADA VEZ MAIS ESQUECIDO!...
AFINAL ESTES Srs., PRATICAM, OU NÃO, UM SERVIÇO PÚBLICO?!...
«...Está prevista a supressão dos comboios "5422 e 5423 entre Guarda e Vilar Formoso"...»
«...Suprimir 1 circulação (comboio 5404) e uma tracção múltipla entre Coimbra e Guarda...»
«...O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, admitiu, no domingo, a possibilidade de haver uma redução de pessoal na CP...»
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O INTERIOR, INFELIZMENTE, CONTINUA CADA VEZ MAIS ESQUECIDO!...
AFINAL ESTES Srs., PRATICAM, OU NÃO, UM SERVIÇO PÚBLICO?!...
Portugal soma 99.056 despedimentos em 2010
Portugal soma 99.056 despedimentos em 2010
Leia e ouça mais aqui
...SE NÃO FOSSEM OS 150.000 EMPREGOS QUE O ENGº "RELATIVO" CRIOU, ESTARÍAMOS BEM PIOR!............
ONDE IRÁ PARAR ESTE PAÍS?!........
O "OUTRO" ABANDONOU-O, PORQUE O "PÂNTANO" ESTAVA A FICAR CADA VEZ MAIS ALAGADO!
ESTE ESTÁ A DEIXÁ-LO CADA VEZ MAIS SECO, PORQUE PRECISA DA ÁGUA (...E NÃO SÓ...), PARA VENDER, AOS CHINESES, LIBANESES, ÁRABES, Etc...., Etc...
OS TRABALHADORES DESTE PAÍS, COM ESTE ENGº, ESTÃO BEM "ORIENTADOS"!...
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
CAVACO SILVA, alteração às leis laborais não resolve a crise!...
«...Cavaco Silva declarou esta sexta-feira que “não é pela via da alteração da legislação laboral” que se resolve a crise em Portugal, naquilo que foi uma das críticas que fez ao Governo de José Sócrates...»
«...propôs “o aumento da produção nacional que concorre com a estrangeira” e garantiu peremptório: “Não é pela via dos salários baixos.”...»
Leia mais aqui
«...lembrou que a Constituição estabelece que não podem existir despedimentos sem justa causa...»
Leia mais aqui
Os TSD/Guarda, também estão completamente de acordo com estas afirmações!...
«...propôs “o aumento da produção nacional que concorre com a estrangeira” e garantiu peremptório: “Não é pela via dos salários baixos.”...»
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«...lembrou que a Constituição estabelece que não podem existir despedimentos sem justa causa...»
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Os TSD/Guarda, também estão completamente de acordo com estas afirmações!...
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
DESPEDIMENTOS, mais baratos!...
Reduzir os custos dos despedimentos é uma das metas do pacote de medidas que Bruxelas avalia hoje.
O Governo quer as empresas criem um fundo para financiar os despedimentos que será alimentado através de um desconto na massa salarial, anunciou ontem a ministra do Trabalho. No final de uma reunião do Conselho de Ministros especialmente longa - durou cerca de seis horas - o Executivo apresentou um pacote de medidas para tornar a economia mais competitiva, sem deixar para trás o objectivo de cortar o défice orçamental.
Quatro dos ministros responsáveis pelas pastas com mais peso político - Finanças, Trabalho, Economia e Presidência - juntaram-se ontem para anunciar ao país mais dois planos de intenções, que serão apresentados no Conselho Europeu entre hoje e amanhã. Um dos pacotes tem em vista a dinamização do crescimento, a principal dúvida que os mercados levantam em relação a Portugal. O outro visa garantir que, apesar destes incentivos, o buraco das contas públicas será mesmo reduzido para 4,6% do PIB.
A ministra do Trabalho, Helena André, trouxe a solução mais esperada pelos observadores externos: a flexibilização do mercado laboral. Depois de pressões várias (tanto da parte da Comissão Europeia, como do Fundo Monetário Internacional) para agilizar os despedimentos, o Governo apresentou três medidas que vão tornar o processo mais barato.
O Governo quer as empresas criem um fundo para financiar os despedimentos que será alimentado através de um desconto na massa salarial, anunciou ontem a ministra do Trabalho. No final de uma reunião do Conselho de Ministros especialmente longa - durou cerca de seis horas - o Executivo apresentou um pacote de medidas para tornar a economia mais competitiva, sem deixar para trás o objectivo de cortar o défice orçamental.
Quatro dos ministros responsáveis pelas pastas com mais peso político - Finanças, Trabalho, Economia e Presidência - juntaram-se ontem para anunciar ao país mais dois planos de intenções, que serão apresentados no Conselho Europeu entre hoje e amanhã. Um dos pacotes tem em vista a dinamização do crescimento, a principal dúvida que os mercados levantam em relação a Portugal. O outro visa garantir que, apesar destes incentivos, o buraco das contas públicas será mesmo reduzido para 4,6% do PIB.
A ministra do Trabalho, Helena André, trouxe a solução mais esperada pelos observadores externos: a flexibilização do mercado laboral. Depois de pressões várias (tanto da parte da Comissão Europeia, como do Fundo Monetário Internacional) para agilizar os despedimentos, o Governo apresentou três medidas que vão tornar o processo mais barato.
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010
CAVACO SILVA, inauguração da sede distrital na GUARDA
Cavaco Silva é “referencial único de credibilidade”
Luís Marques Mendes, considerou ontem na Guarda que, em tempo de crise, o candidato presidencial Cavaco Silva é “um referencial único de credibilidade”, tendo em conta a sua “experiência”.
“É minha convicção que o professor Cavaco Silva é, indiscutivelmente, o grande referencial num momento de crise, pela sua experiência, pelo seu sentido de Estado, pelos seus conhecimentos, quer no plano interno quer no plano internacional”, defendeu o antigo líder social-democrata.Marques Mendes, que discursava na Guarda, na inauguração da sede distrital de candidatura de Cavaco Silva às eleições presidenciais de 23 de janeiro, reconheceu que o candidato do PSD e CDS-PP pode “introduzir uma atmosfera de esperança e motivação” junto dos portugueses.
Considerou que, “num momento desta natureza, é preciso também reganhar credibilidade e o professor Cavaco Silva, pela sua maneira de ser, de estar, de atuar, de agir na vida política, é alguém que incute credibilidade, respeito, prestígio ao próprio país, à comunidade nacional”.
Marques Mendes referiu que o que está em causa nas próximas eleições é garantir a continuidade de um Presidente da República “experiente, capaz e com provas dadas”, como o atual.
Na opinião do antigo líder social-democrata, que integra a comissão política da candidatura de Cavaco Silva, em tempo de crise “não é momento para fazer aventuras ou experiências, para trocar o certo pelo incerto, o seguro pelo duvidoso”.
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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Mais de 42% dos desempregados não têm subsídio
«...Mais de 42% dos desempregados registados não recebe qualquer subsídio de desemprego. Isto de acordo com os últimos dados publicados no Boletim Estatístico do GEP/MTSS, onde são denunciadas outras situações referentes ao número de portugueses que estão sem trabalho...»
«...De acordo com os últimos dados publicados, em Outubro existiam 316.695 beneficiários do subsídio de desemprego, incluindo o subsídio social de desemprego, com uma prestação média de 482,55 euros...»
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sábado, 11 de dezembro de 2010
Portugal: 23% de trabalhadores precários em 2009
«Portugal é o terceiro país da União Europeia com a taxa mais alta de trabalhadores contratados a prazo...»
«...23% da população portuguesa é contratada a prazo. Números ultrapassados apenas pela Polónia, com 27,1%, e Espanha, com 24,9%....»
«...Para a Organização Internacional do Trabalho, o trabalho precário caracteriza-se por ter "uma duração limitada ou uma elevada probabilidade de o trabalhador perder o emprego."...»
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«...23% da população portuguesa é contratada a prazo. Números ultrapassados apenas pela Polónia, com 27,1%, e Espanha, com 24,9%....»
«...Para a Organização Internacional do Trabalho, o trabalho precário caracteriza-se por ter "uma duração limitada ou uma elevada probabilidade de o trabalhador perder o emprego."...»
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Governo aprova resolução que proíbe excepções aos cortes salariais
«...O PS aprovou uma alteração à norma dos cortes salariais nas empresas públicas com maioria de capital do Estado e entidades públicas empresariais. No primeiro dia do debate na especialidade, os deputados aprovaram uma alteração ao Orçamento do Estado que permite “adaptações” na redução dos ordenados nas empresas públicas, desde que autorizadas e justificadas "pela sua natureza empresarial"...»
Leia mais aqui«...O ministro das Finanças garantiu hoje que não autorizará que qualquer organismo ou empresa pública fique de fora dos cortes salariais previstos no Orçamento e que reduza a meta de cinco por cento de redução da massa salarial.
«Haverá um corte efectivo de cinco por cento nas remunerações, é isso que diz na lei, e é isso que será feito [.] O ministro das finanças não irá autorizar nada que seja diferente disso. [.] Nada que seja diferente do que está na lei, ou seja, que sejam deixados trabalhadores ou empresas de fora dos cortes salariais», afirmou Teixeira dos Santos, à margem do último dia de debate e votação da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2011, que decorre hoje no Parlamento...»
Leia mais aqui
OU SEJA...,O GOVERNO APROVA AGORA, UMA RESOLUÇÃO QUE PROÍBE EXCEPÇÕES AOS CORTES SALARIAIS! RESOLUÇÃO ESSA, À QUAL ACRESCENTARAM UMA "ALTERAÇÃO" FEITA A PROPÓSITO (...PARA PROTEGER OS BOYS & GIRLS DAS EP's, Ex EP's, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA..., ETC..., ETC...), QUE FOI APRESENTADA POR ELES MESMOS E APROVADA EM 23/11/10 PELOS MESMOS, NA A.R.!...
MAS ESTES SRS. CONTINUAM A GOZAR COM O POVO, OU QUÊ?!....
ESTAREMOS CÁ PARA VÊR QUEM SE SEGUIRÁ AOS AÇORES!
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
DELPHI/Guarda...D. MANUEL FELÍCIO, Bispo da Guarda, lamenta encerramento.
«...O bispo da Guarda disse esta terça-feira à agência Lusa que não compreende o encerramento da fábrica Delphi local, quando a empresa multinacional está a "sobrecarregar" a produção na unidade de Castelo Branco...»
«..."O lógico era que a empresa, em vez de concentrar tudo na mesma fábrica, distribuísse a produção [pelas fábricas da Guarda e de Castelo Branco]", defendeu Manuel Felício, após verificar que a unidade da Guarda encerra no dia 31 de dezembro e a de Castelo Branco está "sobrecarregada" com trabalho...»
Leia mais aqui
Os TSD/Guarda estão completamente de acordo com D. MANUEL FELÍCIO! É uma das poucas vozes que se levanta, em relação ao desemprego, aos problemas sociais, à fraca solidariedade social e ao abandono a que tem sido votado o interior de Portugal.
«..."O lógico era que a empresa, em vez de concentrar tudo na mesma fábrica, distribuísse a produção [pelas fábricas da Guarda e de Castelo Branco]", defendeu Manuel Felício, após verificar que a unidade da Guarda encerra no dia 31 de dezembro e a de Castelo Branco está "sobrecarregada" com trabalho...»
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Os TSD/Guarda estão completamente de acordo com D. MANUEL FELÍCIO! É uma das poucas vozes que se levanta, em relação ao desemprego, aos problemas sociais, à fraca solidariedade social e ao abandono a que tem sido votado o interior de Portugal.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
SODECIA, S.A.-Guarda, abre 100 vagas de emprego
«...A poucas semanas do fecho da Delphi, a Câmara da Guarda anunciou, ontem, que a Sodecia, uma empresa de componentes para automóveis a laborar na cidade, vai ampliar as suas instalações e criar cerca de cem novos postos de trabalho...»
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Os TSD/Guarda congratulam-se por estas notícias em tempo de crise. Tudo leva a crer que há Empresas (...começando pela DURA, ex-FEMSA), que, não esquecendo o interior deste País e apesar dos maus momentos porque estamos a passar, AÍNDA acreditam nas potencialidades existentes nesta zona, investindo e/ou reeinvestindo nas suas empresas, criando assim mais alguns postos de trabalho, que bem necessários são!
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Os TSD/Guarda congratulam-se por estas notícias em tempo de crise. Tudo leva a crer que há Empresas (...começando pela DURA, ex-FEMSA), que, não esquecendo o interior deste País e apesar dos maus momentos porque estamos a passar, AÍNDA acreditam nas potencialidades existentes nesta zona, investindo e/ou reeinvestindo nas suas empresas, criando assim mais alguns postos de trabalho, que bem necessários são!
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Governo de Sócrates "está a prazo curtíssimo"
«...“A crise foi provocada em grande parte pelas políticas erradas do Governo e, de alguma maneira, a crise ajudou o Governo a tapar as suas próprias fragilidades”, afirmou o histórico do PS, sustentando que “o Governo tem vindo a enganar as pessoas, os portugueses, com a ideia de que tudo foi provocado pela crise e, apesar de tudo, há pessoas que se deixam enganar com isso”. ...»
Afirmações feitas por um "histórico e antigo deputado Socialista"
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Afirmações feitas por um "histórico e antigo deputado Socialista"
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domingo, 5 de dezembro de 2010
Contra-mão
FUGIR? PARA ONDE?
SÓCRATES parece aqueles velhinhos que se metem pelas auto estradas em contra-mão, com o Teixeira dos Santos no lugar do morto, a gritarem que os outros é que vêm ao contrário.De rabo entre as pernas, fartinhos de saberem que estavam errados, não conseguem agora disfarçar o mal que nos fizeram. Ainda estão a despedir-se, agradecidos, do Constâncio, e já dão a mão a Passos Coelho, que lhes jura que conhece uma saída perto e sem portagem.
Estamos bem entregues! Vão-nos servindo a sopa do Sidónio, à custa dos milhões que ainda recebem da Europa, andam pelo mundo fora sem vergonha, de mão estendida, a mendigar e a rapar tachos, tratados pelos credores como caloteiros perigosos e mentirosos de má-fé.
Quando Guterres chegou ao Governo, a dívida pouco passava dos 10% do PIB. 15 anos de Guterres, Barroso, Sócrates e de muitos negócios duvidosos puseram-nos a dever 120% do PIB.
Esta tropa fandanga deu com os burrinhos na água, não serve para nada e o estado do próprio regime se encarrega de o demonstrar. Falharam todas as apostas essenciais. Todos os dias se mostram incapazes. Mas com o Guterres nos refugiados, o Sampaio nos tuberculosos e na Fundação Figo, o Constâncio no Banco Central e o Barroso em Bruxelas, a gente foge para onde?
Joaquim Letria
P.S.- E os trabalhadores (...os que aínda restam...) por conta de outrem? Fogem para onde?
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
DURA/Guarda, amplia instalações...
As novas instalações, recem inauguradas, representam mais 10 mil metros quadrados de área coberta, que possibilitará a instalação de novos projectos e permitirá o aumento de postos de trabalho.
Tendo beneficiado de contratos recentes com a BMW e a Mercedes-Benz, a Dura Automotive-Guarda, vai triplicar a dimensão da sua unidade fabril, criando mais postos de trabalho para a população.
O projecto de expansão da fábrica de componentes automóveis já foi aprovado pela Câmara Municipal da Guarda.
Actualmente, trabalham nesta Empresa (Ex-FEMSA), instalada em Vila Cortês do Mondego, cerca de 140 trabalhadores, um número que vai aumentar para o dobro ou triplo.
Estes são indicadores positivos para a região da Guarda, onde centenas de trabalhadores perderam o seu emprego, caso do encerramento da Delphi.
O projecto de expansão da fábrica de componentes automóveis já foi aprovado pela Câmara Municipal da Guarda.
Actualmente, trabalham nesta Empresa (Ex-FEMSA), instalada em Vila Cortês do Mondego, cerca de 140 trabalhadores, um número que vai aumentar para o dobro ou triplo.
Estes são indicadores positivos para a região da Guarda, onde centenas de trabalhadores perderam o seu emprego, caso do encerramento da Delphi.
Os TSD/Guarda congratulam-se por esta iniciativa, pois infelizmente nestes últimos tempos, temos assistido ao encerramento de empresas e o consequente desemprego de pessoas.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Presidente da República recebe TSD
O líder dos Trabalhadores Sociais Democratas (TSD), Arménio Santos, alertou esta segunda-feira para o agravamento dos problemas sociais, acusando o Governo de não ter um «rumo político» ou uma estratégia para combater a crise económica e financeira.
«Os problemas de natureza social estão a agravar-se e não são apenas problemas de natureza orçamental, não são apenas problemas de natureza política, são problemas sociais que devem estar também no centro das preocupações dos agentes políticos», afirmou o líder dos TSD em declarações à Lusa no final de uma audiência com o Presidente da República, no Palácio de Belém.
Arménio Santos acusou o executivo socialista de não ter um rumo para combater os problemas.
«Não há esse rumo político, não há essa estratégia, não há esse apontar de caminho e isso é também um factor que nos preocupa bastante», realçou, considerando que, apesar do enquadramento externo e da situação económica ser grave, se existisse um rumo as pessoas estariam disponíveis
para «enfrentar os sacrifícios e dar o seu melhor».
Pelo contrário, continuou o líder dos TSD, o conjunto de políticas que tem sido anunciado pelo Governo vai agravar o fenómeno do desemprego e levar à falência «muitas centenas e milhares de pequenas e médias empresas e vai contribuir para agravar os problemas de natureza social em Portugal».
«É necessário uma nova moral social para que estas situações, esta bolsa de conflitos, de injustiças que se vão acumular possam ser atenuadas com políticas que de algum modo possam socorrer esse crescente número de pessoas que vão ficar no desemprego», defendeu.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
TSD apoiam Prof. ANÍBAL CAVACO SILVA
COMUNICADO
Os portugueses vão escolher, no próximo dia 23 de Janeiro, o futuro Presidente da República Portuguesa.Nunca como hoje, na história do nosso regime democrático, o País precisa tanto de alguém na Chefia do Estado que represente os valores da seriedade, da confiança e da segurança.
Mais do que nunca, Portugal precisa na Presidência da República de alguém que determine os seus actos e decisões políticas pelo bom senso, o interesse nacional, o espírito patriótico e transmita uma ideia consistente de Futuro.
Portugal e os portugueses, nesta hora de grandes incertezas, precisam que na Presidência da República, exista um farol de estabilidade e de visão política que aponte um rumo, não se resigne e que garanta a confiança e a esperança do País. Não é tempo de aventuras.
O Prof. Cavaco Silva demonstrou ao longo do seu mandato não agir por razões partidárias ou simpatias políticas, mas colocou-se sempre na posição institucional de Presidente de todos os portugueses, independentemente do quadrante político ou extracto social de cada um.
O Prof. Cavaco Silva defendeu e continua a defender, de forma consequente, a coesão económica e social e a concertação social como um instrumento privilegiado para envolver os parceiros sociais e com eles procurar vias de convergência e consensos que permitam construir políticas capazes de enfrentar as dificuldades financeiras, económicas e sociais com que Portugal se debate e de abrir horizontes portadores de esperança no Futuro.
É por estas razões que os TSD manifestam publicamente o seu total apoio à recandidatura à Presidência da República Portuguesa do Prof. Aníbal Cavaco Silva, na firme convicção de que estão a defender os superiores interesses do País e por, nesta fase complexa e difícil da vida nacional, ser o único que está à altura dos desafios que Portugal tem pela frente.
Lisboa, 9 de Novembro de 2010
Pel’ O Secretariado Nacional
Arménio Santos
(Secretário Geral)
terça-feira, 9 de novembro de 2010
CONVENÇÃO SINDICAL SOCIAL DEMOCRATA - Conclusões
Portugal vive mergulhado numa crise financeira e económica que atinge a generalidade dos portugueses.
A primeira consequência desta crise é o desemprego e os impactos sociais que provoca, desde logo a angústia e o medo.Angústia naqueles que perdem o seu posto de trabalho e não sabem quando voltarão a encontrar uma nova oportunidade de emprego.
Angústia naqueles que estão empregados e temem que o flagelo do desemprego também lhes venha a tocar à porta.
Angústia nos jovens que terminaram os seus estudos, esperam entrar no mercado de trabalho e construir a sua vida, mas arrastam-se com a incerteza e a falta de emprego.
Medo também, porque do desemprego resultam riscos de incumprimento das obrigações bancárias da habitação, do carro, outros empréstimos, alimentação e educação dos filhos.
Medo, porque o Estado corta ou reduz de forma cega as prestações sociais, é lesto e implacável a actuar sobre os mais fracos, mas muito tolerante a agir sobre os poderosos, aqueles que efectivamente têm poder económico e condicionam o poder político. Veja-se o caso da anunciada distribuição de dividendos do negócio VIVO/PT – Telefónica.
A crise é sobretudo para aqueles que vivem do seu trabalho honesto.
É neste contexto económico e social que os TSD realizaram a sua Convenção Sindical, tendo concluído:
1. Os TSD no Movimento Sindical Português
O movimento sindical português vive momentos difíceis, mas é em tempos de crise e de incerteza, como os que Portugal enfrenta, que se torna mais necessário um sindicalismo forte, concertativo e patriótico.
Os sindicatos, filiados na UGT ou Independentes, nos tempos de hoje, têm pela frente um grande desafio – o de lutarem pela dignidade daqueles que representam e constituírem-se num parceiro indispensável para a construção de respostas válidas para os problemas de Portugal.
Participar na actividade sindical é cada vez mais difícil e a sindicalização é cada vez menos atractiva, porque os magros salários não chegam para fazer face aos encargos das famílias e a precarização das relações laborais desencorajam a adesão desses trabalhadores aos sindicatos.
Porém, é em tempos de crise como os actuais, que o sindicalismo de negociação é mais necessário e os trabalhadores mais precisam do apoio das suas organizações sindicais e sentirem, através delas, mais segurança.
É neste quadro que os TSD encaram o associativismo sindical como um pilar essencial da sociedade participada que somos e concluem pela exigência desse reconhecimento pelos poderes político e económico.
Os TSD analisaram ainda:
No seu último congresso, em 2009, a UGT introduziu nos seus estatutos uma alteração que criava uma nova estrutura sindical intermédia, de base territorial no País – as UNIÕES UGT em cada um dos 18 Distritos e nas duas Regiões Autónomas;
É certo que a base de tudo são e serão sempre os Sindicatos filiados na UGT, estrutura fundamental do funcionamento e acção sindical da Central e que constituem também a base do funcionamento e o suporte logístico das UNIÕES;
Estas novas estruturas têm novas capacidades de acção em comparação com as antigas Delegações da UGT, que tiveram também o seu papel, mas que tinham esgotado a sua capacidade de intervenção;
As UNIÕES são entidades autónomas, dotadas de personalidade jurídica própria, sendo pois pessoas colectivas com os seus direitos e deveres plasmados na Lei, podendo actuar com toda a independência relativamente ao Estado, às entidades patronais e aos partidos políticos;
As UNIÕES têm a possibilidade legal de requisitarem ao Estado um quadro sindical da Administração Pública para trabalhar a tempo inteiro na UNIÃO, permitindo assim conferir á acção desta uma maior capacidade e eficácia;
A UNIÃO agora, pode e deve ter uma relação de “igual para igual “ com outras estruturas de base territorial do Estado, do IEFP, da ACT, das entidades Patronais, das Autarquias etc, assumindo também a representação da UGT em todos os órgãos distritais e regionais;
Enfim, existem razões para a UGT ter avançado com a criação e institucionalização das UNIÕES, estando já este processo quase terminado;
Mas não basta criar as UNIÕES. É necessário trabalhar, pô-las a funcionar com eficácia e capacidade de intervenção e colocá-las ao serviço dos trabalhadores que representam, nestes tempos difíceis e de grandes dificuldades por que passam os trabalhadores e suas famílias, em especial os mais desfavorecidos e desprotegidos;
Acreditamos que as UNIÕES, para bem da defesa dos interesses dos trabalhadores portugueses, irão cumprir a sua função e contribuir para revigorar a intervenção sindical da UGT.
2. A Greve Geral
Uma greve geral é a manifestação mais forte de oposição dos trabalhadores às políticas assumidas por qualquer governo. É um acto político.
A greve geral de 24 de Novembro tem a ver com a oposição dos trabalhadores às medidas contidas na Proposta de Orçamento do Estado para 2011, fortemente penalizadoras dos trabalhadores e dos aposentados e reformados.
A greve geral é, nas sociedades democráticas, a última arma dos trabalhadores, que não podem ficar de braços cruzados perante políticas tão gravosas.
Em Portugal, com um movimento sindical sem fundos de greve, fazer um dia de greve sem remuneração é um acto de coragem.
Um acto de coragem que revela insatisfação profunda mas, também, vontade de mudança.
Os trabalhadores batem-se pelas suas condições de trabalho, mas também contra o futuro negro que muitos teimam em apresentar-lhes com desesperança.
As organizações sindicais devem ser e são a voz desses trabalhadores e têm de assumir as suas preocupações, face aos sacrifícios que lhes são impostos, e corporizar as suas esperanças num futuro melhor.
A greve geral de 24 de Novembro insere-se neste quadro de protesto e de esperança no Futuro. Os TSD desejariam que a greve geral não fosse necessária, como seguramente a generalidade dos trabalhadores portugueses também a não deseja, mas apoiam esse dia de luta e de indignação.
Os TSD esperam, ainda, que os sacrifícios que estão a ser impostos aos portugueses, especialmente aos trabalhadores e suas famílias, não venham a ser repetidos no futuro pela incompetência de governantes que têm provado não possuírem dimensão política e ética para dirigir os destinos do País.
3. Concertação Social – Urge um Pacto Estratégico
Nós vivemos num Estado Parceiro, onde a governação deve ser concertada ou dialogada.
O Estado Soberano clássico, onde não existia qualquer participação da sociedade civil, já não existe.
Hoje, as forças sociais organizadas em áreas económicas e sociais, ambientais, tecnológicas ou culturais não abdicam, e bem, do direito de participarem na construção da sociedade e na sua intermediação com o Estado.
A concertação social é disso um bom exemplo, para o governo e os Parceiros Sociais dialogarem e negociarem compromissos ou Acordos, que ajudem a desbloquear os problemas que impedem o País de caminhar para o desenvolvimento e o progresso.
Não é compreensível que, perante os enormes problemas que hoje todos sentimos, não se aproveite os mecanismos da concertação social para ouvir e envolver os parceiros sociais, que mais directamente representam os sectores que estão no vulcão da crise, e com eles procurar construir vias de convergência e consensos, que tornem menos penosas as medidas governamentais e, sobretudo, que abram janelas para podermos olhar o futuro com alguma esperança.
Os TSD discordam desta paralisia da concertação social e defendem a necessidade do Governo e Parceiros Sociais – Confederações Sindicais e Confederações Empresariais – avançarem para o estudo e negociação de um GRANDE PACTO SOCIAL ESTRATÉGICO, que crie as condições adequadas à mobilização do País e ao relançamento da economia para sair e vencer a crise.
Só com uma ideia consistente de futuro, que vise o fortalecimento da coesão económica e social do País, fazem sentido os sacrifícios que hoje são impostos aos portugueses.
Para isso, é necessário restaurar a cultura de compromisso, gerar confiança entre os parceiros sociais e o governo, e actuar em conformidade com o inafastável dever de lealdade e boa fé que deve existir entre todos os membros da negociação tripartida.
Esse Pacto Social deve ter um âmbito tão alargado quanto o consenso das partes o permita, mas deve ter por objectivo último ponderar o nosso modelo económico à luz dos tempos de hoje e da nova globalização, em ordem a dinamizar o investimento e a inovação, a competitividade e a produtividade, a criação de riqueza e de emprego, uma maior justiça fiscal e diminuição das desigualdades sociais.
Ao contrário de algumas vozes que entendem que a validade do diálogo social já expirou, os TSD entendem que, pelo contrário, nos tempos que correm, devem-se valorizar os ensinamentos e as vantagens da concertação social e aprofundar as suas enormes possibilidades de ajudar a encontrar um rumo para Portugal e a devolver a esperança aos portugueses.
É nessa linha que os TSD defendem e propõem que, em sede de concertação social, os parceiros sociais e governo se sentem e construam pontes e políticas que, inscritas num Pacto Social Estratégico, tenham por finalidade o futuro de Portugal.
Lisboa, 6 de Novembro de 2010
Sócrates vs Torres Couto
"HÁ TRÊS MESES EM SÃO BENTO, PROPUS-LHE A NEGOCIAÇÃO DE UM NOVO CONTRACTO SOCIAL. A RESPOSTA ASSUSTOU-ME. DISSE: 'NÃO É POSSIVEL PORQUE A CGTP NÃO NEGOCEIA COMIGO E A UGT NÃO REPRESENTA NINGUÉM'"
Torres Couto in Expresso de 6/11/10
Com afirmações destas, feitas a um Ex-dirigente da UGT e camarada de Partido, quem aínda acredita no Engº (relativo), pode tirar as devidas ilações!....
Torres Couto in Expresso de 6/11/10
Com afirmações destas, feitas a um Ex-dirigente da UGT e camarada de Partido, quem aínda acredita no Engº (relativo), pode tirar as devidas ilações!....
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
FALECIMENTO
Informamos que faleceu o filho do nosso companheiro e amigo, ALEXANDRE AZEVEDO MONTEIRO, Presid. da Mesa da Assembleia Geral dos TSD/Guarda.
O corpo estará presente na Capela da Sª do MILEU na GUARDA desde as 11H de terça-feira (9-11), até às 11H30M de quarta-feira (10-11). Depois seguirá para o cemitério nova desta cidade.
Em nome dos TSD/GUARDA, aqui ficam os nossos sentidos PÊSAMES.
O corpo estará presente na Capela da Sª do MILEU na GUARDA desde as 11H de terça-feira (9-11), até às 11H30M de quarta-feira (10-11). Depois seguirá para o cemitério nova desta cidade.
Em nome dos TSD/GUARDA, aqui ficam os nossos sentidos PÊSAMES.
domingo, 7 de novembro de 2010
Hotel Turismo da Guarda, fechou!...
Setenta anos depois, a unidade hoteleira de referência, na cidade e no país, encerrou portas. No desemprego ficaram 22 funcionários.
Sábado (30/10) foi o último dia em que o hotel Turismo da Guarda esteve aberto ao público, colocando agora no desemprego 22 funcionários. Esta unidade hoteleira da cidade, que durante mais de 70 anos foi uma referência, no distrito e no país, encerrou as portas. Recorde-se que a Câmara Municipal, que em 2007 assumiu a gestão do hotel, decidiu vender as instalações à Turismo de Portugal, por três milhões e meio de euros. Os funcionários foram terça-feira (2/11) ao Centro de Emprego, para dar despacho aos documentos relativos à situação de desempregados.
OS TSD/GUARDA, QUE ACOMPANHARAM ESTE PROCESSO, DESDE OUT.2008, JÁ TINHAM ALERTADO PARA ESTE TRISTE DESFECHO.
PERGUNTA-SE: ALGUÉM OUVIU DAS AUTORIDADES RESPONSÁVEIS DESTE DISTRITO, ALGUMAS PALAVRAS, NO MÍNIMO DE CONFORTO, PARA COM ESTES TRABALHADORES, QUE VÃO ENGROSSAR A JÁ TÃO GRANDE LISTA DE DESEMPREGADOS NO NOSSO DISTRITO?!...
CLIQUE AQUI E AQUI PARA VER MAIS PORMENORES.
PERGUNTA-SE: ALGUÉM OUVIU DAS AUTORIDADES RESPONSÁVEIS DESTE DISTRITO, ALGUMAS PALAVRAS, NO MÍNIMO DE CONFORTO, PARA COM ESTES TRABALHADORES, QUE VÃO ENGROSSAR A JÁ TÃO GRANDE LISTA DE DESEMPREGADOS NO NOSSO DISTRITO?!...
CLIQUE AQUI E AQUI PARA VER MAIS PORMENORES.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
CONVENÇÃO SINDICAL SOCIAL DEMOCRATA
Os portugueses confrontam-se hoje com graves problemas económicos e sociais, incidindo sobre os trabalhadores o peso maior dessas dificuldades e injustiças. E o governo não apresenta qualquer saída de esperança no relançamento da economia e na criação de emprego. Numa sociedade aberta e participada, o movimento sindical tem uma especial responsabilidade na defesa e construção de soluções económico-sociais justas. Apesar de todos os obstáculos, a implantação dos TSD no movimento sindical português representa um forte pilar do projecto Social Democrata que perfilhamos. É neste quadro que vamos realizar uma Convenção Sindical, no próximo dia 6 de Novembro, em Lisboa, no Hotel Villa Rica, Av. 5 de Outubro nº 295. Programa: 10H00 1. Os TSD no Movimento Sindical Português − Os planos de austeridade governamentais − A greve geral – A UGT, os sindicatos e as uniões UGT Distritais/Regionais 13H00 – Almoço 14H30 – 2. O Papel da Concertação Social em situações de Crise Económica – o caso Português Oradores – António Saraiva – Presidente da CIP – João Proença – Secretário Geral da UGT – José Silva Peneda – Presidente do CES 17H00 – Encerramento com intervenção política do Presidente do PSD – Dr. Pedro Passos Coelho |
Lisboa, Hotel Villa Rica, 6 de Novembro |
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
SCUT's - MANIFESTO
Manifesto
Contra as Portagens nas Auto-Estradas A25, A23 e A24

Esta resolução ignora questões centrais que deviam estar presentes num processo de decisão nesta matéria:
a) Não existem alternativas a estas vias rodoviárias estruturantes, uma vez que a EN16, a EN 2, EN 18 e EN17 são manifestamente desadequadas como vias inter-regionais, encontram-se num permanente estado de degradação e, em boa parte do seu percurso, são apenas ruas de diversas localidades. É assim que o indicador assumido pelo Governo, segundo o qual o tempo do percurso alternativo não pode ser superior a 1,3 vezes ao tempo de percurso nas SCUT, é largamente ultrapassado no caso da A25, A24 e A23 ;
b) O traçado muito sinuoso e com declives acentuados destas auto-estradas coloca-as muito aquém da qualidade de outras;
c) O poder de compra per capita da maioria dos concelhos servidos pela A25, A24 e A23 fica muito distante da média nacional ou mesmo dos 90 % desse valor médio (um dos critérios fixados pelo Governo para avançar com as portagens) – ficando, na maioria dos casos, por metade do valor médio nacional e a um quinto da região de Lisboa, segundo o INE [ver mapa anexo];
d) O índice de disparidade do PIB per capita das regiões servidas por estas auto-estradas face ao valor nacional fica muito abaixo dos 75% que a União Europeia utiliza para identificar as regiões desfavorecidas ( o Governo fixou para Portugal esse índice em 80% como critério) – por exemplo: NUT Dão-Lafoes - 63,1 %, NUT Serra da Estrela - 55,8 %, NUT Pinhal Interior Sul - 67,2%, NUT Beira Interior Norte - 70,6 %, NUT Douro - 67,3 % ou NUT- Alto Trás-os -Montes 59,8% [fonte Eurostat];
e) Os estudos encomendados pela Estradas de Portugal. EPE recomenda claramente que não sejam introduzidas portagens na A25, A24 e A23 [“ O regime SCUT enquanto instrumento de correcção de assimetrias regionais – estudo de critérios para aplicação de portagens em auto-estradas SCT” | F9 Consulting – Consultores Financeiros, SA, 18/Out/2006];
f) Investigação promovida pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento demonstra de forma nunca desmentida que o investimento em infra-estruturas rodoviárias produz a prazo um aumento acumulado do produto demonstrando que "os investimentos em SCUT geram efeitos no produto largamente superiores ao custo envolvido" provocando também "efeitos de spillover regionais" - ou seja, não são só as regiões onde os investimentos foram feitos que beneficiam das SCUT; as regiões onde não houve investimento beneficiam também [“O impacto económico e orçamental do investimento em SCUTS”| Alfredo Marvão Pereira e Jorge Miguel Andraz, 2006].
A introdução de portagens nestas vias de comunicação agravaria os dramáticos indicadores atrás referidos e seria profundamente prejudicial e injusta para a economia e as populações, nomeadamente dos distritos de Viseu, Guarda, Castelo Branco e Aveiro.
Estas auto-estradas, nomeadamente a A25, são das principais vias de escoamento terrestre de produtos e mercadorias produzidas no país. O pagamento de portagens provocaria um aumento do custo de vida, criaria mais dificuldades às empresas e agravaria a situação económica e social do país e desta vasta região.
De um outro ponto de vista importa afirmar que o pagamento de portagens na A25, A23 e A24 seria uma medida que em nada contribuiria para combater a interioridade e a desertificação que hoje afectam estes distritos do interior do país.
As razões que aqui apontamos levam-nos a afirmar que, porque temos razão, prosseguiremos a luta contra as portagens nas auto-estradas A25, A24 e A23.
Estaremos na rua no próximo de 8 de Outubro buzinando contra as portagens e voltaremos com outras formas de protesto enquanto o Governo ou a Assembleia da República não decidirem alterar o rumo traçado na Resolução do Conselho de Ministros 75/2010, pondo fim à decisão de introduzir portagens na A25, A24 e A23.
Transcrevemos o Manifesto Contra as Portagens na A25, A24 e A23 hoje aprovado por unanimidade numa reunião pública da Comissão de Utentes que teve lugar na Associação Comercial de Viseu.
Viseu, 6 de Outubro de 2010.
A Comissão de Utentes
Contra as Portagens na A25, A24 e A23
Poder de compra per capita por localização geográfica. | |||
Estudo sobre o poder de compra concelhio. INE, 2007 | |||
fonte: www.ine.pt | |||
Localização geográfica | Poder de compra per capita (%) | ||
Portugal | * 100% | ||
Cinfães | 49,30% | ||
Resende | 47,95% | ||
Armamar | 49,83% | ||
Lamego | 77,64% | ||
Moimenta da Beira | 54,03% | ||
São João da Pesqueira | 55,05% | ||
Tarouca | 59,06% | ||
Castro Daire | 52,23% | ||
Oliveira de Frades | 71,71% | ||
Penalva do Castelo | 47,58% | ||
São Pedro do Sul | 56,30% | ||
Sátão | 52,12% | ||
Vila Nova de Paiva | 48,50% | ||
Vouzela | 53,62% | ||
Fornos de Algodres | 51,92% | ||
Celorico da Beira | 55,72% | ||
Figueira de Castelo Rodrigo | 54,80% | ||
Pinhel | 58,71% | ||
Trancoso | 57,32% | ||
Lisboa | 235,74% | ||
* Base 100 - valor médio nacional |
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