quarta-feira, 12 de maio de 2010

"APERTÃO" do cinto...

«...Quanto ao IVA, também deverá aumentar, incluindo os bens de primeira necessidade...»

«...De acordo com as propostas do Executivo, poderá haver uma subida de 20 para 21 por cento no IVA, nos bens de primeira necessidade o imposto sobe de cinco para seis por cento e na restauração de 12 para 13 por cento...»

«...Excluindo o corte de cinco por cento proposto pelos sociais-democratas para os políticos e gestores públicos, as medidas em cima da mesa deverão ter um impacto de 2.100 milhões de euros nas despesas do Estado, o que permitiria reduzir o défice para sete por cento este ano...»

Ora aí estão as medidas que há algum tempo se prevíam! Mas devíam seguir o exemplo de "nuestros hermanos" . Nem sempre se aplica a máxima "de Espanha, nem bom vento, nem bom casamento"!
E nesta conjuntura económica bastante difícil, compreende-se que esta será uma forma (embora radical, mas a situação a isso obriga), para começar a reduzir a despesa pública!

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António R. Antunes

terça-feira, 11 de maio de 2010

13º Mês dos Trabalhadores?!...

"...Nova subida de IVA e tributação extraordinária do subsídio de Natal de toda a população, duas medidas ponderadas pelo Governo para garantir o novo objectivo do défice, têm o potencial para, este ano, gerar uma receita adicional para o Estado de mais de 3000 milhões de euros...»

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Entendemos que a maioría dos trabalhadores, apesar das dificuldades que se lhes deparam (e cada vez mais), até poderíam compreender e aceitar esta medida!
Mas quando gestores do "regime" (de ex-empresas públicas), recebem 3 ou 4 Milhões de € por ano..., que dirão eles?!...
Só há uma resposta: BASTA!
Pedem sacrifícios? Então comecem por esses!
Estes Srs. andam a gozar com aqueles que recebem o ordenado mínimo!

António R. Antunes

domingo, 9 de maio de 2010

Adrian Rogers - experiência Socialista


Tese:
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar a alguém, aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a ideia de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931

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Bastante interessante e actual a TESE deste Sr. !
Dá para pensarmos e repensarmos melhor, a nossa forma de estar na vida!

António R. Antunes

Sócrates e... TGV (Teimosia das Grandes Velocidades)

Primeiro-ministro telefonou a pedir-lhe ajuda para salvar as finanças do País e Pedro Passos Coelho deu-lhe o apoio para as medidas de reforço do PEC. Ontem, em Viana do Castelo, o líder do PSD saudou o anúncio da suspensão do investimento no novo aeroporto de Lisboa e a terceira travessia do Tejo, para reduzir o défice para 7,3% já este ano, mas lamentou o avanço do comboio de alta velocidade. Para Passos a não suspensão do TGV "é símbolo de uma certa teimosia e de alheamento da responsabilidade política". O presidente do PSD garantiu que o seu o partido "está aberto a cooperar com o Governo", com uma única condição: "Haver realismo político."

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

TSD/Guarda - novas instalações

Foram inauguradas hoje (pelas 18H30M), pelo Secret. Geral do PSD, MIGUEL RELVAS, as novas instalações do PSD/Guarda.
Temos também e pela 1ª vez, uma indicação à entrada do edifício, do nosso local de trabalho.
Nestas novas instalações, a CPD cedeu uma sala (embora um pouco exígua, mas enfim...) aos TSD, que será compartilhada também pela JSD.
Consideramos que temos o mínimo de condições de trabalho aceitáveis, com acesso à internet (c/ e s/ fio).
Temos também uma sala comum, onde podemos fazer as nossas reuniões.
A "crise" também nos afectou e temos que nos conformar com aquilo que foi possível disponibilzarem-nos!
Aqui ficam, desde já, os nossos agradecimentos à CPD pelo empenho e colaboração em todo este processo.

António R. Antunes

quarta-feira, 5 de maio de 2010

PORTUGAL.- 8 questões...,

1. Se é verdade que as leis laborais devem proteger os trabalhadores para contrabalançar o poder das empresas, porque é que em Portugal, que tem as leis laborais mais rígidas da Europa, temos salários tão baixos e desemprego tão elevado?
2. Se é verdade que as obras públicas são uma fonte de desenvolvimento para o futuro, porque é que o pais que fez a Expo, o Euro, o CCB e a Casa da Música e plantou SCUTS de Norte a Sul no passado, não é um dos países mais desenvolvido na Europa?
3. Se é verdade que há vida para alem do défice, porque é que Portugal continua anémico, quase em coma?
4. Se é verdade que a aposta na educação pública é essencial para a expansão do conhecimento, porque é que os alunos das nossas escolas públicas, que são das mais caras da Europa, sabem tão pouco, quando os comparamos com alunos de outros países?
5. Se é verdade que o controle de rendas é muito importante para proteger os cidadãos dos abusos dos proprietários de imóveis, porque é que as casas onde vivem os cidadãos protegidos estão a cair aos pedaços e as nossas cidades estão a desertificar-se?
6. Se é verdade que a redistribuição é um factor de desenvolvimento e eliminação de desigualdades, porque é que em Portugal, cujo estado já açambarca metade da riqueza produzida em cada ano, quanto mais distribui, menos se iguala?
7. Se é verdade que as ajudas dos estados foram imprescindíveis para evitar a crise, porque é que estamos enterrados numa crise bem mais profunda que antes das ajudas?
8. Se é verdade que precisamos dum novo aeroporto em Lisboa, porque é que no aeroporto que já não serve e vai encerrar, renovaram o terminal de partidas, o terminal de chegadas, fizeram o terminal 2, construíram uma nova zona internacional, construíram um novo terminal de cargas e um novo parque de estacionamento, estão a construir uma nova zona comercial e de recolha de bagagens e uma nova linha de metro?

António R. Antunes

terça-feira, 4 de maio de 2010

Eduardo Catroga...

"CAMINHAMOS EM SENTIDO IGUAL À GRÉCIA": Eduardo Catroga, Economista, sobre o encontro de antigos ministros das Finanças com o Presidente da República.
«...analistas internacionais que têm vindo a alertar constantemente para esse facto. É claro que há aspectos que nos diferenciam da Grécia, mas a verdade é que se não tomarmos medidas a prazo para lá caminhamos. Toda a gente diz que a situação é grave, só que parece que há quem não queira ver. Qualquer pessoa responsável deve estar preocupada com o panorama do País. Temos de mudar de vida...»

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Eduardo Catroga
(Correio da Manhâ, 4-05-10)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

CAVACO SILVA: "Não acredito que se chegue à bancarrota"

«...Eu não acredito que se chegue a uma situação de bancarrota, isso é qualquer coisa que nem nos deve passar pela cabeça. Era preciso que cometêssemos muitos, muitos erros. Não podemos comparar Portugal nem com a Grécia, nem com a Islândia nem tão pouco com a Irlanda. A nossa situação é mais favorável do que estes países...»

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POIS...... NÓS TAMBÉM NÃO ACREDITAMOS!.... MAS TUDO LEVA A CRER, QUE NÓS SEREMOS OS PRÓXIMOS, A SEGUIR À GRÉCIA, A TERMOS QUE ESTENDER A MÃO AO FMI!..... OXALÁ ESTEJAMOS ENGANADOS!...

António R. Antunes

domingo, 2 de maio de 2010

Portugal endividado. E se o país chegar à bancarrota?!...

«...Só este ano, 833 pedidos de ajuda de famílias sobreendividadas chegaram à Deco - Associação de Defesa do Consumidor. O número de processos é progressivamente maior desde há dez anos (*) , quando a crise actual começou, e (quase) ninguém deu por nada. Hoje, é (quase) tarde de mais. Desemprego, doença e deterioração das condições laborais, são as três grandes causas que levaram estas famílias a escrever, em Março, à Deco...»
«...Crédito à habitação, crédito automóvel, cartões de crédito para pagar cartões de crédito. A espiral não tem fim...»
«...Há histórias assustadoras de países que abrem falência e de famílias de classe média que tinham quase tudo e ficaram sem quase nada. Mas até parece que essas histórias acontecem só - lá longe - aos outros países. Será que Portugal pode, mesmo, falir? O que é isso de falir um país inteiro? Não passará tudo de mais um caso de alarmismo? O economista Pedro Santa-Clara responde: "Não é só alarmismo, não. A situação é verdadeiramente séria" ...»
«...Tal e qual uma família falida...»
«...Como funciona um país, cujo Governo entrou em incumprimento? "O país fica com muito má reputação e deixa de ter crédito. Mesmo que continue a haver algum, passa a ser a taxas de juro muitíssimo elevadas". João Loureiro, docente da Universidade do Porto, alerta ainda para "um contágio a todos os agentes económicos do país" - bancos incluídos -, que "também perdem acesso a crédito nos mercados internacionais". Enquanto isso, os clientes dos bancos, todos nós, também não conseguem os seus empréstimos...»
«...Ora, daqui se conclui que o factor credibilidade é muito importante nesta matéria. Os países precisam de ser credíveis para serem saudáveis. Pedro Santa-Clara, confirma que é mesmo "essencial". E explica que "o mesmo se passa com uma família em falência: perde credibilidade para o futuro, o que torna difícil voltar a conseguir um empréstimo". E lembra o caso da Argentina, que, passados tantos anos, ainda não tem acesso aos mercados internacionais...»

Artigo deveras muito interessante e que nos obriga a repensar o nosso "modus vivendi".

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(*) - O Sr. Pinto de Sousa e seus apaniguados, sempre disseram que a culpa era da "crise internacional!...

António R. Antunes

sábado, 1 de maio de 2010

1º de MAIO

No 1º de Maio de 1886, 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em manifestação pacífica, reivindicando a redução da jornada para oito horas de trabalho.
Mas os trabalhadores não se deixaram abater, todos achavam que eram demais as horas diárias de trabalho, por isso, no dia 5 de Maio de 1886, quatro dias depois da reivindicação de Chicago, os operários voltaram às ruas e foram novamente reprimidos: 8 líderes presos, 4 trabalhadores executados e 3 condenados a prisão perpétua.
A luta não parou e a solidariedade internacional pressionou o governo americano a anular o falso julgamento e a elaborar novo júri, em 1888. Os membros que constituíam o júri reconheceram a inocência dos trabalhadores, culparam o Estado americano e ordenaram que soltassem os 3 presos.
Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1º de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores. E em 1890, os trabalhadores americanos conquistaram a jornada de trabalho de oito horas.
116 anos depois das grandiosas manifestações dos operários de Chicago pela luta das oito horas de trabalho e da repressão patronal e policial que se abateu sobre os manifestantes, o 1º de Maio mantém todo o seu significado e actualidade.
Na Europa o "Dia do Trabalhador" comemora-se sempre no dia 1 de Maio.

Em Portugal é o dia em que afirmamos os valores do sindicalismo e a necessidade do progresso económico e social".
Para os TSD/Guarda, o Dia do Trabalhador é, não só, da maior importância para o movimento sindical e para aqueles que representa, mas também para todos os que defendem uma sociedade mais justa e solidária.

António R. Antunes