quarta-feira, 14 de março de 2012

Excepção ou adaptação? Não tirem mais ao "MEXILHÃO"!...

COMUNICADO


Na qualidade de Ministro que tutela o sector energético, vimos nomeadamente em relação às empresas EDA Electricidade dos Açores, SA e a EEM-Empresa de Electricidade da Madeira, SA nas quais representamos parte dos trabalhadores – expor o seguinte:


1) Tendo em conta a natureza jurídica das empresas, que não obstante ser de capitais públicos, se rege por princípios da contratação privada, pelo que os contractos individuais laborais se regem pelo Código do Trabalho;
2) Que, o citado diploma proíbe a redução de salários, seja em que circunstância for;
3) Que, mesmos nos casos excepcionais previstos, se requer o acordo prévio  do trabalhador e a anuência da ACT; e
4) Não obstante a evidente ilegalidade, o Governo tem vindo recentemente a atribuir estatuto de excepção a algumas empresas, nomeadamente à TAP.
Vimos, assim, requerer a aplicação do mesmo critério e a aplicação da Lei da República Portuguesa, isto é, não proceder à anunciada diminuição de salários.
O SINERGIA não deixará de tomar todas as iniciativas e diligências que achar por convenientes junto das entidades administrativas e judicias no sentido de reposição da legalidade, no interesse dos seus associados e dos trabalhadores em geral.
Desta diligência foi dado conhecimento às respectivas Administrações da EDA e da EEM, solicitando sensibilidade e sintonia na defesa destes princípios.

GASPAR garante que “não há qualquer excepção à partilha dos sacrifícios por todos”


«...O ministro das Finanças garantiu hoje que, apesar das excepções aos cortes salariais na TAP e na Caixa Geral de Depósitos, haverá uma redução equivalente na remuneração mensal desses trabalhadores. E reiterou que, no caso do corte dos subsídios de férias e de natal, não há excepções ou adaptações...»
«....O ministro garantiu, contudo, que o corte dos subsídios de férias e de natal a funcionários públicos e pensionistas será feito “sem excepções e sem adaptações”, salientando que isto é o mais importante, visto que “se trata, de longe, da medida com maior expressão quantitativa” em termos orçamentais....»
 
 
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terça-feira, 13 de março de 2012

Suíços rejeitam mais férias...

«...Os eleitores suíços rejeitaram por uma maioria de dois terços o aumento das suas férias anuais de quatro para seis semanas.
Segundo os resultados provisórios divulgados pela Comissão Eleitoral suíça, o referendo, que havia sido proposto por um sindicato para alinhar o período mínimo de férias para valores iguais aos usados na Alemanha, Itália, Rússia e outros países europeus, foi rejeitado por cerca de 66,5% dos eleitores de todos os 26 cantões do país, incluindo os de língua francesa e italiana.
Os especialistas consideram que a população deu ouvidos aos alertas do Governo e dos empresários, de que mais férias iriam aumentar os custos laborais e colocar em risco a economia.
«..."Ao rejeitar a iniciativa, os cidadãos mantiveram um sentido da realidade"...»
«..."O voto mostra claramente que a população continua a focar-se na liberdade individual e na responsabilidade dos cidadãos", acrescentou Berger...»

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E POR CÁ, SE FIZESSEM UM REFERENDO DESTE TIPO, QUAL SERÍA O RESULTADO?!...

segunda-feira, 12 de março de 2012

EDP-pequenos investidores querem impugnar decisões...

«...A Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais (ATM), que hoje apresentou uma queixa contra a EDP ao regulador do mercado, pretende pedir a impugnação das deliberações da assembleia-geral de acionistas da elétrica.
"Precisamos de ter a lista de presenças na assembleia-geral para uma série de ações que estamos a programar", disse hoje à Lusa o presidente da ATM, referindo que a associação que lidera, representante dos pequenos acionistas, pretende impugnar as decisões da assembleia-geral extraordinária, que se realizou a 20 de fevereiro.
Em declarações à Lusa, Octávio Viana explicou que a associação tem um prazo para pedir a impugnação das deliberações da reunião magna e que espera que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) "faça cumprir a lei", levando a EDP a fornecer a solicitada lista de presenças.
Segundo o presidente da ATM, "estão a ser programadas outras ações", escusando-se a adiantar mais pormenores sobre as mesmas.
Na referida assembleia-geral extraordinária, os acionistas da EDP aprovaram a continuidade de António Mexia como presidente executivo, um novo conselho geral de supervisão liderado por Eduardo Catroga e a alteração do limite de voto para 25 por cento para acomodar a entrada dos chineses da Three Gorges no conselho geral e de supervisão...»

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domingo, 11 de março de 2012

Menos trabalhadores com contracto colectivo de trabalho...

A crise está a acentuar a tendência para a individualização das relações no mundo do trabalho. No ano passado, apenas 25,7% dos trabalhadores por conta de outrem tinham contratos colectivos. É o valor mais baixo desde 2004.

sábado, 10 de março de 2012

Homenagem a ARMÉNIO SANTOS


Realizou-se hoje na NAZARÉ mais um Conselho Nacional dos TSD, com a presença do Ministro MIGUEL RELVAS.
Após esta reunião, houve um almoço-convívio com muitos participantes, programado pelo Secretário Geral, PEDRO ROQUE, para homenagiar o Ex-Secretário Geral, ARMÉNIO SANTOS. Este, um pouco emocionado, após a recepção de várias lembranças (sendo uma delas, uma placa comemorativa, do Secretariado Nacional e entregue por ALEXANDRE MONTEIRO), fez uma breve resanha sobre o passado dos TSD, desde a sua fundação e agradeceu a todo(a)s o(a)s que colaboraram com ele, nos momentos mais difíceis.

quinta-feira, 8 de março de 2012

EDP com lucros recorde de 1125 milhões...


«...A EDP obteve lucros de 1125 milhões de euros em 2011, mais 4% que no ano anterior, o que representa o melhor ano de sempre da elétrica...»

«...O investimento da EDP caiu 19%, para 2,2 mil milhões de euros, o que se ficou a dever sobretudo ao abrandamento da expansão nas aólicas nos Estados Unidos...»

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Dia da Mulher


AQUI DEIXAMOS UMA PEQUENA HOMENAGEM A TODAS AS MULHERES E MÃES TRABALHADORAS.


FAZEMOS NOSSA, A MENSAGEM DA FOTO ANEXA!

...ainda sobre o "lay-off" da Plataforma-SGPS, SA (Gonçalves & Gonçalves)...

O estado depressivo da Guarda
«...A notícia de lay-off em mais uma empresa da Guarda confirma o cataclismo em que a região se encontra. Muito para além da crise nacional (e internacional), as dificuldades das empresas do interior são sentidas de forma mais severa e implacável – por cá, quando uma empresa entra em rutura financeira ou tem problemas de tesouraria dificilmente recebe algum tipo de solidariedade, da administração pública ou dos cidadãos. Quando uma empresa ou um empresário está mal, na “província”, ouvem-se os piores comentários e nenhuma ajuda.
Ora, quando as empresas estão com dificuldades deveria haver um cordão de solidariedade, e ainda mais forte em tempos de crise e em que as taxas de desemprego atingem valores históricos. E o apoio deveria ser ainda mais efetivo no interior fustigado por todo o tipo de contrariedades e onde os empresários são constantemente postos à prova. Por isso, numa cidade como a Guarda, que após o fecho da Delphi tem sucessivamente visto desaparecer empresas e postos de trabalho, o desespero de quem trabalha, dos empresários e dos trabalhadores, começa a ser generalizado. As empresas, as poucas que vão sobrevivendo em estado letárgico, descapitalizadas, resistem graças ao empenho dos seus responsáveis e trabalhadores – até quando? Se há cidade que prematuramente aprendeu a conviver com a crise foi a Guarda, os trabalhadores despedidos da Delphi deram o mote ao partirem para outras paragens à procura de trabalho e os que ficaram pressentiram que o futuro junto da família tinha os dias contados (salvo os funcionários públicos que ainda têm o emprego garantido). Mas o pior é que, para além das dificuldades financeiras, fica a sensação de que já não restam empresas na Guarda. E, de facto, depois do fecho do maior empregador da região (a Delphi, há 10 anos chegou a ter 3.000 trabalhadores), encerraram tantas outras, da Egitécnica à ARL, passando pela Vidrofuso ou o Hotel de Turismo, entre muitas outras de menor dimensão, que libertaram centenas de trabalhadores, muitos no desemprego, e que deixaram de contribuir para a economia que na cidade está cada vez mais asfixiada. O mesmo se passa, de forma igualmente perturbadora e depressiva, por toda a região.
Por isso, quando nos chegam notícias de pessoas que partem, pessoas que emigram (não pela sugestão de Passos Coelho, mas por opção natural quando não se vê uma luz ao fundo do túnel. Sempre encontrámos no partir o caminho que por cá não conseguimos trilhar. É o fado português… que não tendo nada de grave desagua numa nova diáspora depressiva, como se percebeu na reportagem que a TVI exibiu na passada segunda-feira sobre os milhares de emigrantes que estão a chegar à Suíça e não conseguem emprego, alguns dos quais acabam a dormir na rua  É neste cenário que encontramos a “lay-off” da Gonçalves & Gonçalves e também da Termolan (empresa tão “disputada” quando em 2008 se instalou em Vilar Formoso e que com o “rebentar” da “bolha” do imobiliário em Espanha ficou sem mercado). São empresas que ainda têm margem de recuperação. São 300 trabalhadores na Guarda e 60 em Vilar Formoso que ficam na expetativa. Depois da austeridade, tem de chegar o otimismo e a recuperação económica. Não há outro caminho...»

LUIS BAPTISTA-MARTINS (O Interior)

ESTE ARTIGO DE OPINIÃO, DO DIRECTOR DESTE SEMANÁRIO GUARDENSE, SÓ VEM CONFIRMAR AS SITUAÇÕES QUE OS TSD/GUARDA (HÁ MUITO),TÊM VINDO A DENUNCIAR AQUI E PELAS QUAIS TÊM DADO A CARA PUBLICAMENTE!...

terça-feira, 6 de março de 2012

Plataforma-SGPS, SA (Gonçalves & Gonçalves), põe todos os seus 230 trabalhadores em lay-off

«...O grupo empresarial Plataforma-SGPS, SA (Gonçalves & Gonçalves), com sede na Guarda, anunciou hoje que vai aplicar uma suspensão temporária de trabalho (lay-off), que abrangerá a totalidade dos 230 trabalhadores, distribuídos por sete empresas...»
«...Rui Gonçalves, administrador do grupo, disse hoje à agência Lusa que a medida, justificada por dificuldades financeiras, pode compreender “a suspensão integral do contrato de trabalho ou a suspensão parcial do mesmo”...»

Como se já não bastasse o que vem acontecendo neste Concelho (cada vez mais falido) e onde os trabalhadores por conta de outrém, vêem o seu "ganha pão" desaparecer a cada dia que passa, aínda mais esta!...
QUE MAIS NOS IRÁ ACONTECER?!...

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