O documento é assinado por Pires Manso, professor catedrático e coordenador do ODES, e por dois colaboradores, André Camoesas e João Mota.
A Covilhã continua a ser “a campeã do desemprego”, refere o documento, apontando para os 3562 desempregados inscritos no centro de emprego em janeiro último.
No entanto, dos três principais concelhos da Beira Interior (distritos de Castelo Branco e Guarda), o concelho serrano foi o único onde houve “uma redução efetiva do desemprego desde janeiro de 2005 até janeiro de 2012: redução total de 302 pessoas e redução média de 1,1 por cento ao ano”.
Em 2005, a Covilhã tinha mais desempregados inscritos (3864) que os concelhos de Castelo Branco e Guarda juntos (2158 e 1663, respetivamente).
Hoje os números estão mais repartidos: a Guarda, “com o encerramento da fábrica de componentes para automóveis Delphi, bem como de outras empresas, foi o concelho com maior crescimento de desemprego”: de 1663 inscritos saltou para 2575, destaca o ODES.
Ou seja, no período em análise, houve “um acréscimo global de 54,8 por cento” nos cadernos do desemprego do IEFP da Guarda, ou seja, uma subida média de 7.8 por cento ao ano”.
A CRISE INTERNACIONAL NÃO PODE SERVIR DE DESCULPA PARA ESTES NÚMEROS, POIS A CRUELDADE DOS MESMOS, SÓ DEMONSTRA O MARASMO, A MÁ GESTÃO E O ESQUECIMENTO A QUE FOI VOTADA A GUARDA E O CONCELHO, PELOS POLÍTICOS LOCAIS E REGIONAIS, DESDE HÁ VÁRIAS DÉCADAS A ESTA PARTE!
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