A União Geral de Trabalhadores (UGT) recebeu 60 votos contra, 25
brancos e 12 nulos, de acordo com os resultados finais proclamados pelo
presidente cessante, João de Deus.
Dos 68 secretários, 37 transitam do mandato anterior e 31 integram pela
primeira vez o secretariado nacional da UGT, que até agora era composto por 61
elementos.
Quanto à representação de género, dos 68 secretários nacionais, apenas 19 são
mulheres, o que corresponde a 27,9%.
Alguns dirigentes saíram do secretariado nacional da UGT porque se
reformaram, outros porque deixaram de integrar os órgãos dirigentes dos seus
sindicatos e outros ainda porque se preparam para o fazer.
É o caso do presidente da Federação Nacional da Educação (FNE) e do Sindicato
de Professores da Zona Norte (SPZN), João Dias da Silva, que, aos 60 anos, deixa
de integrar o secretariado nacional da UGT porque em maio, na assembleia-geral
do seu sindicato, passará a liderança a Lucinda Dâmaso, que assumirá hoje a
presidência da UGT.
Dias da Silva foi presidente dos Trabalhadores Sociais Democratas e da UGT
entre 2006 e 2009, tendo liderado o SPZN durante 15 anos e a FNE durante uma
década.
Em declarações à agência Lusa, João Dias da Silva explicou que sai por opção
própria, para "dar lugar aos novos e para assegurar uma renovação tranquila" das
estruturas sindicais que lidera.
Entre os novos elementos do secretariado nacional da UGT está o fadista Nuno
da Câmara Pereira, em representação da Federação dos Engenheiros.
Nuno da Câmara Pereira foi deputado na Assembleia da República, pelo Partido
Social Democrata (PSD), entre 2005 e 2009.
Os novos órgãos sociais da UGT foram hoje eleitos por 659 delegados ao
congresso dos cerca de 900 delegados que participaram no XII Congresso.
A nova presidente Lucinda Dâmaso, social-democrata, recolheu 571 votos a
favor (86,55% do total), 57 contra, 9 brancos e 12 nulos.
Carlos Silva, eleito secretário-geral, recebeu 585 votos a favor, o que
corresponde a 88,77% dos votantes, 45 contra, 21 brancos e 8 nulos, sucedendo a
João Proença no cargo.
A comissão de mulheres da UGT vai passar a ser presidida pela primeira vez
por uma social-democrata, Lina Lopes, que é também coordenadora da estrutura
distrital feminina de Lisboa do PSD.
Lina Lopes vai substituir a socialista Catarina Albergaria na comissão de
mulheres da UGT, que é um dos nos novos elementos do secretariado nacional da
central sindical.
Quanto à comissão de jovens, este órgão vai deixar de ser coordenado por
Débora Alves, do PSD, passando a ser coordenado pelo socialista Bruno Teixeira.
Lusa
Lucinda Dâmaso é dirigente do Sindicato dos Professores da Zona Norte (SPZN) e da Federação Nacional da Educação, estruturas presididas por João Dias da Silva, e integra o secretariado executivo dos TSD.
Aqui ficam os nossos parabéns pela eleição desta nossa companheira!
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