quinta-feira, 20 de maio de 2010

Passos Coelho - Endividamento ameaça salários da função pública

«...O presidente do PSD, Passos Coelho, avisou hoje que não estará "longe o dia" em que o Estado não terá dinheiro para "pagar aos funcionários", acusando de ter "uma miopia grave" quem considera irrelevante a revisão da Constituição...»
«...Passos Coelho chamou ainda a atenção para o facto de o "PS, a cada dia que passa, dá sinais de maior desorientação a propósito das matérias mais relevantes...»

«...Como no passado, se nos deixarmos condicionar por aquilo que aparentemente é a opinião do Partido Socialista, bem ainda tínhamos Conselho da Revolução", comparou, acrescentando temer "que quanto mais tempo passar mais difícil se torne encontrar um diálogo constitucional que seja construtivo...»

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Plano de austeridade...

HÁ IMAGENS

(com texto)

QUE

VALEM

POR 1000

PALAVRAS!...



Que mais nos irá acontecer?!... Os Trabalhadores por conta de outrem, tiveram alguma culpa em todo este processo?!...

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domingo, 16 de maio de 2010

Medidas anti-sociais podíam ter sido evitadas!

COMUNICADO
Os portugueses foram abalados com as medidas tomadas pelo Governo que vão agravar ainda mais as suas dificuldades.
Portugal chegou a esta situação de insustentabilidade das Finanças Públicas, por terem sido seguidas políticas económicas erradas, que agravaram os indicadores macro-económicos e comprometeram a nossa credibilidade internacional, bem patente na redução da notação da dívida soberana nacional.
As medidas agora anunciadas, são dolorosas do ponto de vista social mas, infelizmente, inevitáveis. Serão assim os portugueses a pagar os sucessivos erros económicos da governação socialista dos últimos anos. Estamos confrontados com uma situação de emergência nacional.
Este pacote de austeridade, o mais violento da história da nossa democracia, foi decidido à revelia de qualquer negociação com os parceiros sociais ou qualquer concertação social em sede própria, o que é simplesmente lamentável.
Os TSD não podem aceitar esta prepotência governativa de um executivo sem rumo, que poderia ter atempadamente evitado parte desta crise, se aos inúmeros avisos do PSD não tivesse respondido sempre com a arrogância da incompetência.
O Governo, que enganou os portugueses durante todos estes anos, prepara-se para criar mais pobreza e desesperança.
O IRS e o IVA aumentam, sufocando as famílias e as empresas.
O número de falências e de desempregados, infelizmente, vai crescer, tal como cresce o número de desempregados sem subsídio.
O trabalho precário – que paulatinamente assume as formas de trabalho do século XIX – cresce com o Governo a dar o exemplo.
O Governo não limita a criação de estruturas paralelas na Administração Pública, mas continua a esbanjar o dinheiro dos contribuintes nessas estruturas, na aquisição de serviços com fundamentação mais do que duvidosa, duplicando gastos para satisfação de boys e amigos.
O Governo anuncia o congelamento das admissões na Função Pública, mas continua na senda do desmantelamento de serviços, que acabam por ser substituídos por empresas de trabalho temporário.
Os portugueses não podem aceitar que, por um lado, sejam chamados aos maiores sacrifícios e, por outro, o Governo anuncie um TGV entre dois apeadeiros e continue a desbaratar o que tanta falta nos faz para animar a economia real.
Os sacrifícios só podem ser aceites se parar a irracionalidade gestionária e se não se traduzirem no enriquecimento de alguns e no cada vez maior empobrecimento de todos nós.
Mas os portugueses vão ser capazes de vencer
Perante o quadro negro a que o governo socialista conduziu o País, os portugueses não podem resignar-se e deixar cair os braços.
É nos momentos de maiores dificuldades, que têm de rasgar-se horizontes novos e construir-se as bases para um futuro diferente, melhor e mais justo.
É em tempos difíceis como os de hoje, que os portugueses têm de reflectir e decidir sobre o aproveitamento das suas capacidades e recursos próprios, para se afirmarem na Europa e no Mundo e estarem menos dependentes do exterior.
A economia do País, com políticas correctas, deve maximizar a utilização dos recursos disponíveis, nomeadamente dos recursos humanos e dos recursos naturais.
Portugal necessita de apostar no know-how adquirido pela sua população. Contrariamente ao que seria exigível, não soubemos preservar e desenvolver o saber em várias áreas de actividade onde existe integração de vários sectores de actividade.
A actividade económica portuguesa tem um elevado peso do sector terciário, com um sector bancário moderno, um sector de comércio desenvolvido - embora necessitando de melhorar no comércio externo - e um sector de comunicações actualizado, percebendo-se um desequilíbrio com os restantes sectores económicos.
Assim, é necessária uma estratégia e um esforço de desenvolvimento que incida principalmente nos sectores, primário e secundário.
Para preservar o pouco património agrícola que temos, torna-se absolutamente necessário desenvolver políticas de solos e de incentivo à exploração agrícola, e de retenção e gestão da água, distribuindo-a em função do objectivo da exploração dos solos.
Outra dependência da nossa economia, é a dependência energética. Portugal tem um elevado consumo de energia per-capita. Tal deve-se, entre outras razões, a uma utilização pouco racional da energia nos transportes.
Ao privilegiar-se o transporte rodoviário de longo curso, devido à sua flexibilidade, pela construção de uma rede rodoviária de dimensão excessiva quando comparada com alguns países europeus, deu-se prioridade à utilização de um meio de transporte menos eficiente que o comboio ou o barco.
Pelo que, de uma forma integrada, impõe-se apostar e incentivar:
− as actividades do mar, onde as poucas escolas existentes lutam com dificuldades para sobreviver, e onde a maioria dos trabalhadores prestam serviço para armadores estrangeiros;
− a agricultura, que vê parte dos seus terrenos aráveis serem consumidos pelo betão;
− a industria energética, que permita aliviar a dependência do exterior;
− a reformulação dos transportes terrestres, para poupança da energia.
É nestas alturas de dificuldades, que mais se impõe criar alternativas e encararmos o futuro com determinação e confiança no País.
Os TSD não confiam neste governo, porque é o primeiro responsável pela perda de coesão económica e social e pelos sacrifícios agora impostos ao País, mas acreditam nos portugueses.

Lisboa, 15 de Maio de 2010
O Secretariado Nacional

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Sócrates: "Há boas razões para ter confiança na economia e no país"

“Portugal foi um dos primeiros países a sair da condição de recessão técnica depois da eclosão da crise mundial...» ...1ª Mentira!!.....
«...foi também um dos países que melhor resistiu à crise em toda a Europa...» ...2ª Mentira!!...
«...e finalmente Portugal teve este trimestre o maior crescimento da Europa...» ...3ª Mentira!!...


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Aguardemos por mais (já ouvimos tantas)......., que já se avizinham.........

António R. Antunes

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Teixeira dos Santos: "Tenho de pedir compreensão e não desculpa”

“...São circunstâncias excepcionais”, justificou o ministro das Finanças em entrevista no Jornal da Noite da SIC. Teixeira dos Santos explica assim o plano de medidas de austeridade anunciado hoje pelo governo, que prevê um aumento generalizado de impostos a partir de 1 de Julho. “Acho que tenho que pedir a compreensão dos portugueses e não tanto um pedido de desculpas”, disse o ministro...»
Teixeira dos Santos confessa ter "consciência" da necessidade de tomar medidas deste calibre, numa altura de agravamento da crise no país e apesar de ter dito que uma subida de impostos estaria fora de questão. "Estas medidas são essenciais”, assegurou.

“Focamos na redução da despesa com vista à redução do défice”, afirmou o responsável pela pasta das Finanças, afirmando que o governo tem evitado a todo o custo o aumento da carga fiscal. "Resistimos sempre muito a adoptar medidas de agravamento de impostos”, sublinhou.

Teixeira dos Santos considerou ainda que "é uma injustiça dizer que a evasão fiscal é um cancro que se agravou”
 
É IMPRESSIONANTE A DESFAÇATEZ E A ARROGÂNCIA, COM QUE ESTE SR. FAZ ESTAS AFIRMAÇÕES, QUANDO ELE É UM DOS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS POR TODO ESTE DESCALABRO ECONÓMICO EM QUE MERGULHOU ESTE PAÍS E QUE JÁ ANTES DAS ELEIÇÕES, SABIA BEM EM QUE ESTADO ESTAVAM AS FINANÇAS!... ATÉ O LÍDER DO MAIOR PARTIDO DA OPOSIÇÃO TEVE A HUMILDADE DE PEDIR DESCULPA PUBLICAMENTE AOS PORTUGUESES (apesar de não se sentir pessoalmente responsável), POR TER ACORDADO (transitoriamente) COM ESTE (DES)GOVERNO, ESTAS DRÁSTICAS MEDIDAS COM O "CHEFE DELE"!...
 
António R. Antunes

Pilares da ECONOMIA...

Eis aqui um exemplo do que os Portugueses podem esperar vêr sobre os "PILARES DA ECONOMIA"

Esta caricatura, mostra nítidamente, a situação actual em que PORTUGAL está mergulhado!

P.S. - Clique em cima da imagem

António R. Antunes

quarta-feira, 12 de maio de 2010

"APERTÃO" do cinto...

«...Quanto ao IVA, também deverá aumentar, incluindo os bens de primeira necessidade...»

«...De acordo com as propostas do Executivo, poderá haver uma subida de 20 para 21 por cento no IVA, nos bens de primeira necessidade o imposto sobe de cinco para seis por cento e na restauração de 12 para 13 por cento...»

«...Excluindo o corte de cinco por cento proposto pelos sociais-democratas para os políticos e gestores públicos, as medidas em cima da mesa deverão ter um impacto de 2.100 milhões de euros nas despesas do Estado, o que permitiria reduzir o défice para sete por cento este ano...»

Ora aí estão as medidas que há algum tempo se prevíam! Mas devíam seguir o exemplo de "nuestros hermanos" . Nem sempre se aplica a máxima "de Espanha, nem bom vento, nem bom casamento"!
E nesta conjuntura económica bastante difícil, compreende-se que esta será uma forma (embora radical, mas a situação a isso obriga), para começar a reduzir a despesa pública!

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António R. Antunes

terça-feira, 11 de maio de 2010

13º Mês dos Trabalhadores?!...

"...Nova subida de IVA e tributação extraordinária do subsídio de Natal de toda a população, duas medidas ponderadas pelo Governo para garantir o novo objectivo do défice, têm o potencial para, este ano, gerar uma receita adicional para o Estado de mais de 3000 milhões de euros...»

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Entendemos que a maioría dos trabalhadores, apesar das dificuldades que se lhes deparam (e cada vez mais), até poderíam compreender e aceitar esta medida!
Mas quando gestores do "regime" (de ex-empresas públicas), recebem 3 ou 4 Milhões de € por ano..., que dirão eles?!...
Só há uma resposta: BASTA!
Pedem sacrifícios? Então comecem por esses!
Estes Srs. andam a gozar com aqueles que recebem o ordenado mínimo!

António R. Antunes

domingo, 9 de maio de 2010

Adrian Rogers - experiência Socialista


Tese:
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar a alguém, aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a ideia de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931

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Bastante interessante e actual a TESE deste Sr. !
Dá para pensarmos e repensarmos melhor, a nossa forma de estar na vida!

António R. Antunes

Sócrates e... TGV (Teimosia das Grandes Velocidades)

Primeiro-ministro telefonou a pedir-lhe ajuda para salvar as finanças do País e Pedro Passos Coelho deu-lhe o apoio para as medidas de reforço do PEC. Ontem, em Viana do Castelo, o líder do PSD saudou o anúncio da suspensão do investimento no novo aeroporto de Lisboa e a terceira travessia do Tejo, para reduzir o défice para 7,3% já este ano, mas lamentou o avanço do comboio de alta velocidade. Para Passos a não suspensão do TGV "é símbolo de uma certa teimosia e de alheamento da responsabilidade política". O presidente do PSD garantiu que o seu o partido "está aberto a cooperar com o Governo", com uma única condição: "Haver realismo político."

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

TSD/Guarda - novas instalações

Foram inauguradas hoje (pelas 18H30M), pelo Secret. Geral do PSD, MIGUEL RELVAS, as novas instalações do PSD/Guarda.
Temos também e pela 1ª vez, uma indicação à entrada do edifício, do nosso local de trabalho.
Nestas novas instalações, a CPD cedeu uma sala (embora um pouco exígua, mas enfim...) aos TSD, que será compartilhada também pela JSD.
Consideramos que temos o mínimo de condições de trabalho aceitáveis, com acesso à internet (c/ e s/ fio).
Temos também uma sala comum, onde podemos fazer as nossas reuniões.
A "crise" também nos afectou e temos que nos conformar com aquilo que foi possível disponibilzarem-nos!
Aqui ficam, desde já, os nossos agradecimentos à CPD pelo empenho e colaboração em todo este processo.

António R. Antunes

quarta-feira, 5 de maio de 2010

PORTUGAL.- 8 questões...,

1. Se é verdade que as leis laborais devem proteger os trabalhadores para contrabalançar o poder das empresas, porque é que em Portugal, que tem as leis laborais mais rígidas da Europa, temos salários tão baixos e desemprego tão elevado?
2. Se é verdade que as obras públicas são uma fonte de desenvolvimento para o futuro, porque é que o pais que fez a Expo, o Euro, o CCB e a Casa da Música e plantou SCUTS de Norte a Sul no passado, não é um dos países mais desenvolvido na Europa?
3. Se é verdade que há vida para alem do défice, porque é que Portugal continua anémico, quase em coma?
4. Se é verdade que a aposta na educação pública é essencial para a expansão do conhecimento, porque é que os alunos das nossas escolas públicas, que são das mais caras da Europa, sabem tão pouco, quando os comparamos com alunos de outros países?
5. Se é verdade que o controle de rendas é muito importante para proteger os cidadãos dos abusos dos proprietários de imóveis, porque é que as casas onde vivem os cidadãos protegidos estão a cair aos pedaços e as nossas cidades estão a desertificar-se?
6. Se é verdade que a redistribuição é um factor de desenvolvimento e eliminação de desigualdades, porque é que em Portugal, cujo estado já açambarca metade da riqueza produzida em cada ano, quanto mais distribui, menos se iguala?
7. Se é verdade que as ajudas dos estados foram imprescindíveis para evitar a crise, porque é que estamos enterrados numa crise bem mais profunda que antes das ajudas?
8. Se é verdade que precisamos dum novo aeroporto em Lisboa, porque é que no aeroporto que já não serve e vai encerrar, renovaram o terminal de partidas, o terminal de chegadas, fizeram o terminal 2, construíram uma nova zona internacional, construíram um novo terminal de cargas e um novo parque de estacionamento, estão a construir uma nova zona comercial e de recolha de bagagens e uma nova linha de metro?

António R. Antunes

terça-feira, 4 de maio de 2010

Eduardo Catroga...

"CAMINHAMOS EM SENTIDO IGUAL À GRÉCIA": Eduardo Catroga, Economista, sobre o encontro de antigos ministros das Finanças com o Presidente da República.
«...analistas internacionais que têm vindo a alertar constantemente para esse facto. É claro que há aspectos que nos diferenciam da Grécia, mas a verdade é que se não tomarmos medidas a prazo para lá caminhamos. Toda a gente diz que a situação é grave, só que parece que há quem não queira ver. Qualquer pessoa responsável deve estar preocupada com o panorama do País. Temos de mudar de vida...»

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Eduardo Catroga
(Correio da Manhâ, 4-05-10)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

CAVACO SILVA: "Não acredito que se chegue à bancarrota"

«...Eu não acredito que se chegue a uma situação de bancarrota, isso é qualquer coisa que nem nos deve passar pela cabeça. Era preciso que cometêssemos muitos, muitos erros. Não podemos comparar Portugal nem com a Grécia, nem com a Islândia nem tão pouco com a Irlanda. A nossa situação é mais favorável do que estes países...»

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POIS...... NÓS TAMBÉM NÃO ACREDITAMOS!.... MAS TUDO LEVA A CRER, QUE NÓS SEREMOS OS PRÓXIMOS, A SEGUIR À GRÉCIA, A TERMOS QUE ESTENDER A MÃO AO FMI!..... OXALÁ ESTEJAMOS ENGANADOS!...

António R. Antunes

domingo, 2 de maio de 2010

Portugal endividado. E se o país chegar à bancarrota?!...

«...Só este ano, 833 pedidos de ajuda de famílias sobreendividadas chegaram à Deco - Associação de Defesa do Consumidor. O número de processos é progressivamente maior desde há dez anos (*) , quando a crise actual começou, e (quase) ninguém deu por nada. Hoje, é (quase) tarde de mais. Desemprego, doença e deterioração das condições laborais, são as três grandes causas que levaram estas famílias a escrever, em Março, à Deco...»
«...Crédito à habitação, crédito automóvel, cartões de crédito para pagar cartões de crédito. A espiral não tem fim...»
«...Há histórias assustadoras de países que abrem falência e de famílias de classe média que tinham quase tudo e ficaram sem quase nada. Mas até parece que essas histórias acontecem só - lá longe - aos outros países. Será que Portugal pode, mesmo, falir? O que é isso de falir um país inteiro? Não passará tudo de mais um caso de alarmismo? O economista Pedro Santa-Clara responde: "Não é só alarmismo, não. A situação é verdadeiramente séria" ...»
«...Tal e qual uma família falida...»
«...Como funciona um país, cujo Governo entrou em incumprimento? "O país fica com muito má reputação e deixa de ter crédito. Mesmo que continue a haver algum, passa a ser a taxas de juro muitíssimo elevadas". João Loureiro, docente da Universidade do Porto, alerta ainda para "um contágio a todos os agentes económicos do país" - bancos incluídos -, que "também perdem acesso a crédito nos mercados internacionais". Enquanto isso, os clientes dos bancos, todos nós, também não conseguem os seus empréstimos...»
«...Ora, daqui se conclui que o factor credibilidade é muito importante nesta matéria. Os países precisam de ser credíveis para serem saudáveis. Pedro Santa-Clara, confirma que é mesmo "essencial". E explica que "o mesmo se passa com uma família em falência: perde credibilidade para o futuro, o que torna difícil voltar a conseguir um empréstimo". E lembra o caso da Argentina, que, passados tantos anos, ainda não tem acesso aos mercados internacionais...»

Artigo deveras muito interessante e que nos obriga a repensar o nosso "modus vivendi".

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(*) - O Sr. Pinto de Sousa e seus apaniguados, sempre disseram que a culpa era da "crise internacional!...

António R. Antunes

sábado, 1 de maio de 2010

1º de MAIO

No 1º de Maio de 1886, 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em manifestação pacífica, reivindicando a redução da jornada para oito horas de trabalho.
Mas os trabalhadores não se deixaram abater, todos achavam que eram demais as horas diárias de trabalho, por isso, no dia 5 de Maio de 1886, quatro dias depois da reivindicação de Chicago, os operários voltaram às ruas e foram novamente reprimidos: 8 líderes presos, 4 trabalhadores executados e 3 condenados a prisão perpétua.
A luta não parou e a solidariedade internacional pressionou o governo americano a anular o falso julgamento e a elaborar novo júri, em 1888. Os membros que constituíam o júri reconheceram a inocência dos trabalhadores, culparam o Estado americano e ordenaram que soltassem os 3 presos.
Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o 1º de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores. E em 1890, os trabalhadores americanos conquistaram a jornada de trabalho de oito horas.
116 anos depois das grandiosas manifestações dos operários de Chicago pela luta das oito horas de trabalho e da repressão patronal e policial que se abateu sobre os manifestantes, o 1º de Maio mantém todo o seu significado e actualidade.
Na Europa o "Dia do Trabalhador" comemora-se sempre no dia 1 de Maio.

Em Portugal é o dia em que afirmamos os valores do sindicalismo e a necessidade do progresso económico e social".
Para os TSD/Guarda, o Dia do Trabalhador é, não só, da maior importância para o movimento sindical e para aqueles que representa, mas também para todos os que defendem uma sociedade mais justa e solidária.

António R. Antunes