Para responder ao aumento do volume de negócios nos mercados internacionais, a Coficab Portugal, subsidiária instalada na cidade da Guarda do grupo tunisino Coficab, especializado na produção de cabos para os sectores automóvel e energético, vai reforçar a sua mão-de-obra criando 50 novos postos de trabalho. No plano de investimento da empresa, com um montante a rondar os 12 milhões de euros, está previsto instalar três novas linhas de produção de cabos para o setor automóvel e do transporte de energia e adquirir novas instalações. «Com este investimento vamos avançar com um quarto turno de trabalho, pelo que, a breve prazo, iremos criar cerca de 50 novos postos de trabalho...»
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Ficamos bastante contentes por ver que na Guarda, nem tudo é mau! Em época de crise muito grave e com um desemprego galopante, saudamos esta iniciativa. É pouco, mas sempre é melhor que nada.
sábado, 29 de setembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
TSD/Guarda, visita ao P.E.
Os TSD/Guarda, estiveram presentes (a convite do Dep. JOÃO PRATA), integrados numa comitiva de 27 elementos do PSD do Distrito da Guarda. De salientar, que esta visita (22 a 24/9), foi conseguida por J. PRATA, que envidou todos os esforços junto do Euro-Deputado CARLOS COELHO, para que esta se realizasse!
Fomos recebidos pelo Euro-Deputado CARLOS COELHO, que após uma sessão de esclarecimento, com direito a perguntas, convidou a comitiva para um almoço/convívio, num restaurante típico nos arredores do Parlamento. Só não tivemos direito a uma visita ao Parlamento (como estava prevista), porque, segundo o Euro-Dep., o local estava interdito, por motivos de segurança! A estrutura do tecto do Parlamento apresentava algumas fissuras nalgumas vigas de suporte e eles temporariamente mudaram de local.
Os TSD/Guarda colocaram-lhe uma questão relacionada com o cada vez mais difícil ambiente no mundo laboral.
Os TSD/Guarda colocaram-lhe uma questão relacionada com o cada vez mais difícil ambiente no mundo laboral.
Aqui fica desde já um agradecimento dos TSD/Guarda, pelo amável convite!
sábado, 15 de setembro de 2012
COMUNICADO DO SECRETARIADO NACIONAL
O Secretariado
Nacional dos TSD – Trabalhadores Social-Democratas reuniu hoje na sua sede em Lisboa
para analisar a situação política, económica e social, designadamente a
situação criada com anúncio das medidas a constar da Proposta de Orçamento de
Estado para 2013 e entende declarar o seguinte:
1. Portugal
completou com sucesso a sua quinta avaliação trimestral por parte da Troika. Os
TSD saúdam este facto bem como o alargamento, por um ano, das metas orçamentais
propostas para o nosso país.
2. Esta avaliação
positiva deve ser entendida como o resultado, por um lado, de um planeamento
governativo necessário e, por outro lado, da coesão política e social que tem
existido e de uma adesão da maioria dos portugueses à necessidade de
sacrifícios do ponto de vista económico e social como, de resto, é amplamente
reconhecido a nível nacional e internacional.
3. Ainda assim e
apesar de estar a trilhar o caminho correcto, o nosso país encontra-se ainda a
meio do seu programa de assistência, sendo conveniente que se mantenha o
esforço colectivo no sentido de ser bem sucedido até ao seu final e recuperar a
sua plena soberania em matéria económica e financeira - situação que
actualmente não se verifica.
4. Sem embargo, o
anúncio da intenção do Governo de alterar a TSU (Taxa Social Única) na componente
do trabalhador, com efeitos a partir de 2013, veio introduzir uma preocupante perturbação
no consenso social e político existente até aqui e poderá minar a relação de
confiança que tem existido entre o Executivo e os cidadãos e que tem sido a
base do sucesso do resgate português.
5. Desde logo e
demagogicamente, o Partido Socialista - cujos Governos foram directamente responsáveis
pela dramática situação económica e financeira que motivou o pedido de resgate internacional
- aproveitou esse pretexto e optou por romper com a sua vinculação ao Memorando
de Entendimento que negociou e assinou com a Troika em nome do Estado
Português. Os TSD lamentam este facto, já que o PS não deixou qualquer espaço
ao entendimento e preferiu optar pelo alinhamento com o populismo da
extrema-esquerda, em lugar da convergência com os Partidos da coligação em nome
do interesse nacional numa conjuntura tão difícil.
6. Relativamente
ao anúncio da intenção do Governo de alterar a relação de cálculo da TSU entre trabalhador
e empresa, os TSD entendem que a mesma penaliza os rendimentos do trabalho, ao
mesmo tempo que desonera os empregadores de uma forma generalizada e cega. De
igual modo, a prevista redução adicional das pensões, agrava o rendimento dos
pensionistas e aposentados.
7. Estas
intenções podem traduzir-se numa penalização forte dos trabalhadores no activo
e aposentados e, por esse motivo, delas discordamos.
8. Embora reconhecendo
que, a chamada desvalorização fiscal, pode até ser benéfica para a competitividade
de algumas empresas de bens e serviços transaccionáveis, a sua generalização ao
universo das empresas nacionais, com base no aumento da comparticipação do
trabalhador para a TSU de 11% para 18%, terá efeitos perniciosos no consumo das
famílias e na sobrevivência de muitas empresas dele dependentes gerando um
aumento do desemprego por essa via.
9. Entendemos
que, alternativamente, se poderá operar uma selectividade na desvalorização
fiscal, discriminando positivamente as empresas de bens e serviços
transaccionáveis (eventualmente até em percentagem superior aos 5,75 % já que o
seu número é relativamente reduzido face ao universo) mas cujo financiamento
deverá assentar sobre o consumo e não sobre o rendimento do trabalho.
10. Face ao forte
impacto que o anúncio da referida intenção teve junto da opinião pública, os
TSD pedem ao Governo a sua total disponibilidade para o diálogo com os
Parceiros Sociais de modo a que, em sede de Concertação Social, possam ser
consensualizadas medidas que, ao mesmo tempo que permitam cumprir os
compromissos internacionais a que Portugal está vinculado, não penalizem, mais
uma vez e fortemente, os trabalhadores e os pensionistas sob pena da conflitualidade
social poder comprometer os esforços colectivos.
Lisboa, 15 de
Setembro de 2012
Pelo Secretariado
Nacional
Pedro Roque
Secretário Geral
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
O GOVERNO DEVE PUGNAR PELA EFECTIVA EQUIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DOS SACRIFÍCIOS E PELA MANUTENÇÃO DO DIÁLOGO SOCIAL EM PORTUGAL
Em declaração pública na passada sexta-feira, o Primeiro Ministro de Portugal, anunciou um conjunto de medidas para o Orçamento de Estado de 2013.
Face quer ao anúncio, quer às inúmeras reações que suscitou na opinião pública, o Secretariado Executivo dos TSD entende declarar o seguinte:1. Entendemos que Portugal continua a enfrentar desafios cruciais no futuro imediato devido às opções de desenvolvimento erradas dos últimos anos por parte dos governos socialistas e que motivaram a necessidade de um resgate da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional para fazer face às dificuldades financeiras.
2. Vencer este desafio é estratégico para o país. Até ao momento, e com inegável sucesso, os portugueses e o Governo tem feito um esforço decisivo para levar de vencida as enormes dificuldades. Para isso tem sido undamental, por um lado, a sensação de justiça na distribuição dos sacrifícios e, por outro, o Acordo de Concertação Social alcançado entre Governo e Parceiros.
3. Todavia, os TSD entendem que não terá existido a ponderação suficiente na referida comunicação efetuada aos portugueses e que, a mesma, terá contribuído para uma indesejável deterioração da confiança entre a opinião pública e o Executivo.
4. As medidas anunciadas de modo concreto transmitem a incómoda sensação de se onerarem os rendimentos do Trabalho e, ao invés, desonerarem os rendimentos do capital. Tal sensação vem minar a indispensável onfiança que tem de existir entre governantes e governados (sobretudo os que vivem do seu salário).
5. De igual modo, esta quebra de confiança pode pôr em causa a coesão social e o Acordo alcançado entre Governo e Parceiros de que, aliás, o Primeiro Ministro foi o principal obreiro. Tal facto constituiria um forte revés no caminho de superação das dificuldades que tem vindo a ser trilhado com sucesso até ao momento como é internacionalmente reconhecido.
6. Exortamos o Governo a que possa, quanto antes, esclarecer com detalhe como é que pretende concretamente desfazer a sensação criada, por forma a repor a sensação de equidade e de justiça e retomar a confiança dos cidadãos e dos parceiros indispensável para que Portugal possa continuar a trilhar a sua recuperação económica e social.
Os TSD reunirão, no próximo sábado, pelas 10:00 na sua sede em Lisboa, o Secretariado Nacional para analisar com maior detalhe e profundidade este assunto relevante.
Lisboa, 10 de Setembro de 2012
Pelo Secretariado Executivo,
Pedro Roque
Secretário Geral
domingo, 9 de setembro de 2012
Trabalhadores do privado perdem um salário, empresas ganham folga
"O primeiro-ministro anunciou que os trabalhadores do sector privado, vão ter de aumentar os descontos mensais que fazem para a segurança social de 11 para 18%, o que representará menos um salário ao final do ano. A medida será aplicada em 2013.
Quanto ao sector público, vai manter-se o corte de um dos dois salários cortados à função pública, sendo o outro reposto e distribuído pelos doze meses. Mesmo assim, a função pública não terá necessariamente mais dinheiro disponível – visto que aumentam também os descontos que têm que fazer para a segurança social pública.
Quanto aos reformados, vão manter-se os cortes decretados para este ano..."
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"...Não baixaremos os braços até o trabalho estar feito, e nunca esqueceremos que os nossos filhos nos estão a ver, e que é por eles e para eles que continuaremos, hoje, amanhã e enquanto for necessário, a sacrificar tanto para recuperar um Portugal onde eles não precisarão de o fazer..."
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Os trabalhadores por conta de outrem, muito têem aguentado até agora! Mas por quanto tempo mais irão resignar-se, se não virem que o Estado começa a cortar nas "gorduras", "fundações" (como já foi falado na comunicação social), PPP, etc...?!....
Quanto ao sector público, vai manter-se o corte de um dos dois salários cortados à função pública, sendo o outro reposto e distribuído pelos doze meses. Mesmo assim, a função pública não terá necessariamente mais dinheiro disponível – visto que aumentam também os descontos que têm que fazer para a segurança social pública.
Quanto aos reformados, vão manter-se os cortes decretados para este ano..."
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"...Não baixaremos os braços até o trabalho estar feito, e nunca esqueceremos que os nossos filhos nos estão a ver, e que é por eles e para eles que continuaremos, hoje, amanhã e enquanto for necessário, a sacrificar tanto para recuperar um Portugal onde eles não precisarão de o fazer..."
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Os trabalhadores por conta de outrem, muito têem aguentado até agora! Mas por quanto tempo mais irão resignar-se, se não virem que o Estado começa a cortar nas "gorduras", "fundações" (como já foi falado na comunicação social), PPP, etc...?!....
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