quarta-feira, 21 de julho de 2010

DELPHI-Guarda

O Sindicato das Indústrias Transformadoras e da Energia reuniu-se hoje com o Governador Civil e o presidente da Câmara da Guarda solicitando a intervenção no processo negocial com a administração da Delphi, disse à Lusa fonte sindical.
Segundo Júlio Balreira, coordenador do Sindicato das Indústrias Transformadoras e da Energia (SITE), na reunião realizada na terça feira entre a administração e os sindicatos que acompanham a situação na empresa, não houve acordo em relação às indemnizações que serão pagas aos 321 operários da multinacional que fecha no final do ano.
As negociações entre sindicatos e administração estão suspensas até sexta feira porque os trabalhadores não aceitam as condições propostas, contou, indicando que a empresa propõe o pagamento de dois meses de indemnização por cada ano de trabalho e a possibilidade de 100 trabalhadores serem deslocados para a unidade de Castelo Branco.

(Lusa, 21-07-10)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

DELPHI da Guarda vai fechar...

A Delphi na Guarda vai encerrar a 31 de Dezembro, deixando no desemprego 321 trabalhadores.
Segundo o dirigente do Sindicato das Indústrias Transformadoras e da Energia - SITE, Vitor Tavares, o encerramento da fabrica na Guarda foi hoje, sexta-feira, anunciado pela administração da Delphi, numa reunião com a comissão sindical e trabalhadores.
O sindicalista adiantou que a produção da unidade da Guarda vai ser deslocalizada para a fábrica da Delphi de Castelo Branco e para a Polónia.
Para terça-feira está marcada nova reunião na fábrica da Guarda entre a administração e os sindicatos, para discussão de pormenores relacionados com o despedimento dos 321 trabalhadores da Guarda.
Segundo o sindicato, o encerramento da fábrica da Guarda é justificado pela administração da empresa com a falta de encomendas devido à crise económica.
Vitor Tavares disse que a decisão apanhou os operários e os sindicatos de surpresa porque a "última leva de despedimentos foi para tornar a empresa viável e isso não se veio a concretizar".
O sindicalista mostrou-se preocupado com o futuro dos trabalhadores, admitindo que "não se prevê muito risonho" devido à falta de emprego na região.
À saída do turno das 15.30 horas muitos trabalhadores recusaram prestar declarações aos jornalistas e alguns não esconderam lágrimas nem a revolta!

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É BASTANTE TRISTE, PARA NÓS, TERMOS QUE COLOCAR ESTE TIPO DE NOTÍCIAS!
OS TSD/GUARDA, FORAM OS PRIMEIROS, JÁ HÁ ALGUNS ANOS, A ALERTAR PARA ESTA SITUAÇÃO, QUE INFELIZMENTE PREVÍAMOS QUE IRÍA ACONTECER!
DESDE ESSA ALTURA, OS RESPONSÁVEIS LOCAIS E NACIONAIS, "ASSOBIARAM PARA O AR", PORQUE A IRRESPONSABILIDADE ERA TANTA, QUE PENSARAM QUE, O GOVERNO (dito) SOCIALISTA, APÓS PROMESSAS FEITAS,  IRÍA RESOLVER TUDO E MAIS ALGUMA COISA!
O RESULTADO DESSES "FACILITISMOS", ESTÁ À VISTA!........
HOJE, ESSES "PSEUDO-SOCIALISTAS", POR TEREM ENVEREDADO POR UMA MÁ GESTÃO, DESCULPAM-SE COM............."A CRISE INTERNACIONAL"!
O INTERIOR CONTINUA A SER CADA VEZ MAIS MASSACRADO, POIS AS HIPÓTESES DE UM NOVO EMPREGO, CADA VEZ MAIS PARECEM UMA MIRAGEM!......

Aqui fica a nossa SOLIDARIEDADE para essa gente, que inevitavelmente, irá engrossar o número de desempregados, que aumenta exponencialmente de dia para dia, neste rectângulo à beira-mar plantado.

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Espanha aumenta idade de reforma de 65 para 67 anos...

"O primeiro-ministro espanhol anunciou hoje que o Governo vai aumentar a idade de reforma, de 65 para 67 anos, tal como o período de cálculo das pensões..."

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...e por "estas bandas" o Sr. Pinto de Sousa, não tardará muito a imitar o seu camarada!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

sábado, 10 de julho de 2010

ECONOMIA e EMPREGO, "o País andou armado em rico"

Os TSD dizem que nos últimos anos, o País «andou armado em rico». O secretário geral dos Trabalhadores Social Democratas (TSD) considerou hoje que a actual crise económica que afecta o país ficou a dever-se ao facto de Portugal se ter «armado em rico»
«Portugal andou, nos últimos anos, armado em rico, quando podia fazer uma vida moderada, modesta, uma vida de pessoa remediada, que é aquilo que Portugal é», afirmou Arménio Santos à Lusa na Guarda, onde participou num encontro distrital dos TSD sobre «economia e emprego».
Segundo o dirigente nacional dos TSD, nos últimos anos o país teve «um Governo que se vangloriava das grandes obras, dos grandes projectos, das grandes coisas e das grandes operações financeiras».
«Nós éramos mimoseados com anúncios fantásticos, que pessoalmente até gostaríamos de ver o país realizar essas obras, mas nunca pensámos como é que iríamos pagar essas coisas, como se o dinheiro estivesse ali ao canto da caixa», denunciou.
Acrescentou que «o dinheiro para existir, tem que se produzir, tem que se criar riqueza e o país descurou a sua parte vital, que é a economia real».
Em sua opinião esta situação está a repercutir-se «de forma gravíssima em termos sociais», apontando que o desemprego é apenas uma ponta das consequências da crise económica.
O líder dos TSD também afirmou que os portugueses «não têm consciência do estado em que o país verdadeiramente se encontra».
«É o Estado que está endividado, são as grandes empresas que estão endividadas ao exterior, é a banca portuguesa que tem que ir buscar financiamento ao exterior, para poder continuar a fazer os empréstimos às famílias e às empresas», alertou.
Segundo Arménio Santos «nunca Portugal esteve numa situação de tão elevado endividamento externo» como actualmente.
Sobre a introdução de portagens nas SCUT, o secretário geral dos TSD referiu que o Governo PS «optou pela via do não pagamento e agora é forçado a dar o dito por não dito».
Lembrou que o PSD sempre manteve a mesma postura, defendendo o princípio do utilizador pagador.
No encontro sobre "economia e emprego" hoje realizado na Guarda, participaram entre outros, Almeida Henriques, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD, o Bispo da Guarda, D. Manuel Felício e Álvaro Amaro, dirigente distrital do partido social democrata.
Em declarações à Lusa, o líder local do PSD desafiou o Governo a ter «coragem política» para «tomar medidas públicas activas» para o desenvolvimento da economia e para a criação de riqueza nas regiões do interior.
Álvaro Amaro defendeu a criação de uma Agência Promotora do Investimento no Interior e o pagamento de IRC (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas) «a partir do zero» para as empresas que optem por se fixar nas regiões menos desenvolvidas.

(Lusa 10-07-10)

Almeida Henriques, referiu-se essencialmente às questões económicas, área que domina bastante bem. Apresentou números bastante assustadores da realidade actual, com exemplos que têm vindo a ser conhecidos pela maioría dos Portugueses.
D. Manuel Felício, na intervenção que fez, demonstrou ser um profundo conhecedor dos problemas que assolam o País e a nossa região e "pediu" ajuda possível para tentar arranjar formas de minimizar situações de "pobreza escondida" que já se verificam um pouco por todo o País. Ficou bastante "atormentado" quando Almeida Henriques, na intervenção que fez, informou que este Governo já retirou mil milhões de euros do Fundo de Coesão, para a construção do TGV.
D. Manuel Felicio deixou esta questão no ar: "imaginem essa quantia distribuida por: Viseu, Guarda e C. Branco"? 
De salientar também, a presença de um dos deputados do nosso Distrito, Carlos Peixoto.
O Dep. J. Prata não pôde estar presente, por motivos de agenda.
A C.Concelhia também se fez representar.
A todos os presentes (incluíndo a C.S.), aqui deixo, em nome dos TSD/Guarda, um agradecimento pela presença e participação neste evento.

ANTÓNIO R. ANTUNES

segunda-feira, 5 de julho de 2010

ECONOMIA e EMPREGO



Os TSD/Nacional, com a colaboração dos TSD/Guarda, vão organizar um "encontro" sobre ECONOMIA e EMPREGO, na cidade da GUARDA, no próximo dia 10 de Julho, sábado, pelas 10H, no Hotel Vanguarda, sala "glaciar".
Contamos com a sua presença e participação.
Agradecemos que mobilize o maior número de amigo(a)s, companheiro(a)s, militantes e não militantes, para este evento que está na actualidade, infelizmente pelos piores motivos.


Teremos a presença destes ilustres oradores:

-Dr. Almeida Henriques
     Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD
     Presid. da Ass. Geral do Conselho Empresarial do Centro
     Vice-Presidente da CIP
-Arménio Santos
     Secretário Geral dos TSD
     Deputado do PSD

ANTÓNIO R. ANTUNES

domingo, 4 de julho de 2010

Desemprego recorde em Portugal -10,9%

A taxa de desemprego de Maio, segundo o Eurostat, chegou aos 10,9% (610.000  desempregados), Sócrates sublinhou que se trata do "resultado da crise financeira e económica em toda a Europa", mas que "os meses de Verão constituirão meses de abrandamento do crescimento do desemprego".  Acrescentou ainda, que "nos últimos meses, temos sinais bem claros de que o crescimento do desemprego abrandou"(????).
Sócrates referia-se aos desempregados inscritos nos centros de emprego, que registaram uma redução entre Abril e Maio.
Mas na comparação mensal, Portugal está entre os cinco países que viram a taxa de desemprego aumentar. Fazem parte do grupo, Bélgica, Irlanda, Espanha (que atingiu os 19,9%) e Chipre. Nos restantes 16 países, a taxa de desemprego estagnou ou diminuiu.
Sócrates continua a tentar enganar os Portugueses!...
Ao mesmo tempo que o desemprego atinge preocupantes níveis recorde, o número de pedidos de subsídio de desemprego deferidos pela Segurança Social não pára de cair. Nos primeiros cinco meses deste ano, os serviços despacharam um total de apenas 103 729 pedidos, menos 20 mil (-16,38%) que no mesmo período de 2009. Desde Fevereiro, que o total de subsídios deferidos está em queda acelerada.
Para o economista Octávio Oliveira, a explicação destes dados reside na alteração das relações de trabalho, que "cada vez são menos estáveis e permanentes", o que se traduz "numa menor protecção em caso de desemprego". Para sustentar o seu ponto de vista socorreu-se das estatísticas do INE sobre a população empregada por conta de outrem e do aumento dos contratos a termo.
Pereira da Silva, professor do ISEG, partilha da posição. "Atendendo a que o emprego não está a crescer, a existência de menos processos deferidos indica que há muita gente que está a ir para o desemprego e não é coberta pelo sistema. Ou são precários ou não tinham tempo mínimo de descontos para receber".
"A Segurança Social dá o número de pedidos deferidos, mas não o de requerimentos entrados. Não se sabe se são os pedidos de subsídio de desemprego que estão a baixar ou se há qualquer atraso a despachá-los", comenta o professor.
É bem provável que, como as regras de acesso ao subsídio de desempregp, caducaram a 1 de Julho, as coisas venham a complicar-se ainda mais no segundo semestre!

António R. Antunes