segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Empresas criam fundos de emergência para ajudar trabalhadores

«Grupos como a Jerónimo Martins, BES ou EDP estão a investir milhões de euros no apoio aos seus trabalhadores em dificuldades...»
«...Alguns grupos empresariais portugueses criaram fundos de emergência para apoio a trabalhadores que se encontrem em situação difícil devido à crise.

As associações de empresários apelam, por seu lado, a que os empresários evitem o mais possível avançar para despedimentos...»
 
Atitude bastante louvável numa altura de crise!
Um exemplo a seguir por outros empresários que tenham condições sócio-económicas, para o poder concretizar!

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domingo, 30 de dezembro de 2012

Mensagem do Secret. Distrital para 2013...

O Secretariado Distrital vem por este meio, desejar umas boas entradas a todos os trabalhadores, num 2013 que (esperamos) seja melhor do que este que está a findar!... Que em 2013 haja mais perspectivas de emprego e que os Portugueses não desanimem, apesar da má conjuntura em que vivemos. Não percam a confiança que ainda têm, naqueles que gerem os destinos deste País, que receberam com um passado ruinoso e que agora tentam endireitar, assumindo compromissos assinados por outros!

sábado, 29 de dezembro de 2012

UGT classifica pagamento de subsídios em duodécimos como medida excepcional...

«O secretário-geral da UGT, João Proença, considerou esta manhã que o pagamento dos subsídios de férias e de Natal em duodécimos em 2013 é “uma medida excecional”, sendo por isso independente do debate sobre a manutenção dessas prestações...»
«...“É uma medida que se preocupa com as pessoas, com a situação que as pessoas hoje vivem. É uma medida que não tem efeitos em termos de uma reflexão que deve ser feita no futuro relativamente à manutenção do 13.º e do 14.º mês”, frisa...»

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Vasco Graça Moura defende suspensão do acordo ortográfico

«Vasco Graça Moura defende a suspensão do acordo ortográfico. É a reacção de uma das vozes mais críticas a esta medida, depois de o governo brasileiro ter anunciado o adiamento da aplicação obrigatória do acordo para Janeiro de 2016...»
«...“O Brasil vai rever o acordo, portanto é completamente delirante nós ficarmos para trás. Agora vamos ter três grafias: a brasileira actual, a africana, porque Angola mantém e muito bem as regras ortográficas que estão em vigor e não as do acordo, e a portuguesa, que é uma coisa sem pés nem cabeça”, critica Vasco Graça Moura...»
 

Nós tínhamos razão em relação a este "desacordo ortográfico"!...
 

domingo, 16 de dezembro de 2012

XXII Congresso Nacional da JSD

Os nossos parabéns aos membros da JSD Regional da Guarda, eleitos nos novos órgãos, TIAGO GONÇALVES; FILIPE REBELO; FREDERICO PINA.
Votos de um mandato proveitoso, que se avizinha difícil perante o cenário de muitas dificuldades em que Portugal vive!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Governo aprova regime jurídico que atribui subsídio de desemprego a pequenos empresários

O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros o regime jurídico da protecção social de desemprego para os trabalhadores independentes e empresários em nome individual.
"Esta protecção é especialmente importante numa altura em que o nosso tecido económico se encontra com grandes dificuldades", afirmou o ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares. Antes da sua aprovação, o Governo enviou aos parceiros sociais uma proposta de decreto-lei que vai permitir a atribuição de subsídio de desemprego aos trabalhadores independentes com actividade empresarial e aos sócios gerentes de empresas.
«... para que os empresários possam usufruir desta protecção social, "é considerado desemprego toda a situação de perda de rendimentos decorrentes de encerramento de empresa ou cessação de actividade profissional de forma involuntária".
Vão ser abrangidos pela nova lei os sócios gerentes de empresas, os empresários em nome individual com rendimentos de actividade comercial ou industrial, os titulares de estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada e os cônjuges dos trabalhadores independentes que com eles exerçam actividade profissional regular...»

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Governo alarga rescisões amigáveis com acesso ao subsídio de desemprego

«...As empresas que façam rescisões amigáveis com trabalhadores que desempenham cargos técnicos podem ultrapassar a quota de acesso ao subsídio de desemprego, desde que os substituam por trabalhadores mais qualificados. Na prática, os trabalhadores despedidos terão direito a protecção no desemprego, mesmo que a empresa já tenha esgotado a quota a que tem direito por lei.
“Consagra-se a possibilidade de acesso à protecção no desemprego dos trabalhadores qualificados que cessem por acordo o seu contrato de trabalho, sem diminuição do nível de emprego da empresa”...»

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Empresas de trabalho temporário, mais procuradas.

«...As entidades patronais recorrem cada vez mais às agências de trabalho temporário, até porque há mais informação e fiscalização, explicou à Lusa o presidente da Associação das Empresas do Setor Privado de emprego (APESPE), Joaquim Adegas.
Perante as restrições às contratações e a inexistência de ofertas de emprego, o papel das empresas privadas de emprego é fulcral para inverter a situação e combater o desemprego», defendeu...»




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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

China quer comprar mais 4% da EDP...

O acionista chinês da EDP quer comprar a participação de 4,14% que o Estado português ainda detém na elétrica portuguesa, anunciou hoje à agência Lusa em Pequim o presidente da China Three Gorges, Cao Guangjing.
"Sim, estamos interessados em comprar mais 4,14% (do capital da Edp). Estamos a estudar o assunto e muito em breve apresentaremos a nossa proposta", disse Cao Guangjing. A privatização daquelas ações, as últimas que o Estado português ainda detém na EDP, foi anunciada pelo governo no final de outubro passado, em Lisboa.

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Ex-trabalhadores de 2 empresas de Trancoso exigem pagamento de salários em atraso...

Mais de uma centena de ex-trabalhadores de duas empresas de Trancoso estiveram hoje concentrados em frente das instalações, no parque industrial daquela cidade, exigindo da administração o pagamento de vencimentos em falta. O ex-trabalhador José Luís Leão explicou à agência Lusa que a manifestação, que juntou 125 antigos operários e alguns familiares, «serviu para sensibilizar o patrão [comum às duas empresas] a pagar o que deve». Explicou que a administração das firmas Chupas e Morrão (obras públicas, construção civil e gestão de resíduos) e Pedreiras de Ladeiras (extração de inertes) começou a ter dificuldades «em cumprir com os objetivos» e 125 dos 142 trabalhadores rescindiram os contratos, a 01 de outubro, permanecendo apenas 17 no ativo...»
 
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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Há quase 18 mil trabalhadores com salários em atraso

O número de trabalhadores com salários em atraso em Portugal cresceu 148,6% até à semana passada, aumentando de 7.166 para 17.813, com uma dívida total superior a 6 milhões de euros, foi hoje divulgado aos parceiros sociais.
De acordo com um documento informativo distribuído pelo Governo na concertação social, em 15 de novembro as dívidas salariais registadas a trabalhadores eram de 6.241.050 euros, mais 93,5% que em dezembro de 2011, data em que o total em divida era de 3.224.838 euros...»

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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Centro de Emprego e Formação Profissional da GUARDA

Dr. ANTÓNIO ANDRADE FERREIRA, vice-presidente dos TSD/Guarda, assumiu a partir de hoje, no CEFP da Guarda, as funções como um dos directores-adjuntos, conjuntamente com o Dr. PAULO VELHO. Esta instituição terá como director, o Dr. COUTO PAULA, que também iniciou hoje essas funções.
Ao nosso vice-presidente e aos restantes membros, os TSD/Guarda, desejam as maiores felicidades no desempenho destas novas funções, que se avizinham difíceis nesta conjuntura de crise sócio-económica que Portugal atravessa! Desde já, aqui fica a nossa disponibilidade para qualquer tipo de colaboração futura!

Trabalhadores independentes...


Trabalhadores independentes são os grandes beneficiados no alívio fiscal.
O alívio fiscal em sede de IRS negociado entre o CDS e o PSD com o Ministro das Finanças tem como principais beneficiados os trabalhadores independentes. Este grupo continua a ser o mais sacrificado no IRS do que os outros contribuintes, mas sofrerá menos do que se chegou a prever.
 
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sábado, 17 de novembro de 2012

Conselho Nacional-V.Franca de Xira

Realizou-se hoje o Conselho Nacional dos TSD no Hotel Lezíria Parque, pelas 10H, em Vila Franca de Xira.
Estiveram presentes 2 membros do Secretariado Distrital: O presidente [membro do Conselho Nacional (por inerência) e membro suplente do Secret. Nacional] e um dos vice-presidentes, António J. Campos Gonçalves (membro do Conselho Nacional).
A ordem de trabalhos foi cumprida e além das informações prestadas, sobre a renumeração de todos os militantes dos TSD; sobre a questão dos novos cartões de militantes; sobre o pagamento das quotas (em que se pediu a colaboração das Distritais), etc. Foi aprovado,  por unanimidade e aclamação, o Orçamento para 2013. Houve uma análise da situação económica e social do País, na qual intervieram vários companheiros, tendo como orador final, o Secret. Geral, Pedro Roque.



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Contratar desempregados com mais de 45 anos vai dar direito a reembolso da TSU

«... As empresas que contratem desempregados com mais de 45 anos vão poder ser reembolsadas de uma parte ou da totalidade das contribuições para a Segurança Social, ao abrigo de uma medida que o Governo apresentou aos parceiros sociais.
A medida consiste no reembolso de 100% ou de 75% das contribuições para a segurança social feitas pelas empresas que contratem, a termo ou sem termo, desempregados com 45 anos ou mais, inscritos num centro de emprego há pelo menos seis meses consecutivos...»

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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Trabalhadores independentes podem optar por escalão inferior

Os trabalhadores independentes que pretenderem optar por descontar com base num escalão inferior ao que lhes corresponde podem faê-lo até 24 de Outubro.




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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Trabalhadores das empresas Chupas e Morrão e Pedreiras de Ladeiras rescindem contrato

Em comunicado, os ex-trabalhadores afirmam que «90% dos trabalhadores das empresas Chupas e Morrão, Construtores de Obras Públicas, SA e Pedreiras de Ladeiras, SA, com sede em Trancoso, rescindiram o contrato de trabalho com as empresas no passado dia 1 de outubro, por justa causa, por falta de pagamento pontual de retribuição, referente aos meses de julho, agosto e setembro de 2012». Os ex-trabalhadores informam ainda no mesmo comunicado que «o património das empresas estava a ser vendido pela Administração, nomeadamente equipamentos, sendo que as empresas se encontravam a ficar sem património, vendo-se os trabalhadores forçados a tomar esta decisão».

sábado, 29 de setembro de 2012

COFICAB/Guarda cria 50 novos postos de trabalho.

Para responder ao aumento do volume de negócios nos mercados internacionais, a Coficab Portugal, subsidiária instalada na cidade da Guarda do grupo tunisino Coficab, especializado na produção de cabos para os sectores automóvel e energético, vai reforçar a sua mão-de-obra criando 50 novos postos de trabalho. No plano de investimento da empresa, com um montante a rondar os 12 milhões de euros, está previsto instalar três novas linhas de produção de cabos para o setor automóvel e do transporte de energia e adquirir novas instalações. «Com este investimento vamos avançar com um quarto turno de trabalho, pelo que, a breve prazo, iremos criar cerca de 50 novos postos de trabalho...»

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Ficamos bastante contentes por ver que na Guarda, nem tudo é mau! Em época de crise muito grave e com um desemprego galopante, saudamos esta iniciativa. É pouco, mas sempre é melhor que nada.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

TSD/Guarda, visita ao P.E.



Os TSD/Guarda, estiveram presentes (a convite do Dep. JOÃO PRATA), integrados numa comitiva de 27 elementos do PSD do Distrito da Guarda. De salientar, que esta visita (22 a 24/9), foi conseguida por J. PRATA, que envidou todos os esforços junto do Euro-Deputado CARLOS COELHO, para que esta se realizasse!
Fomos recebidos pelo Euro-Deputado CARLOS COELHO, que após uma sessão de esclarecimento, com direito a perguntas, convidou a comitiva para um almoço/convívio, num restaurante típico nos arredores do Parlamento. Só não tivemos direito a uma visita ao Parlamento (como estava prevista), porque, segundo o Euro-Dep., o local estava interdito, por motivos de segurança! A estrutura do tecto do Parlamento apresentava algumas fissuras nalgumas vigas de suporte e eles temporariamente mudaram de local.
Os TSD/Guarda colocaram-lhe uma questão relacionada com o cada vez mais difícil ambiente no mundo laboral.
Aqui fica desde já um agradecimento dos TSD/Guarda, pelo amável convite!

sábado, 15 de setembro de 2012

COMUNICADO DO SECRETARIADO NACIONAL

O Secretariado Nacional dos TSD – Trabalhadores Social-Democratas reuniu hoje na sua sede em Lisboa para analisar a situação política, económica e social, designadamente a situação criada com anúncio das medidas a constar da Proposta de Orçamento de Estado para 2013 e entende declarar o seguinte:

1. Portugal completou com sucesso a sua quinta avaliação trimestral por parte da Troika. Os TSD saúdam este facto bem como o alargamento, por um ano, das metas orçamentais propostas para o nosso país.

2. Esta avaliação positiva deve ser entendida como o resultado, por um lado, de um planeamento governativo necessário e, por outro lado, da coesão política e social que tem existido e de uma adesão da maioria dos portugueses à necessidade de sacrifícios do ponto de vista económico e social como, de resto, é amplamente reconhecido a nível nacional e internacional.

3. Ainda assim e apesar de estar a trilhar o caminho correcto, o nosso país encontra-se ainda a meio do seu programa de assistência, sendo conveniente que se mantenha o esforço colectivo no sentido de ser bem sucedido até ao seu final e recuperar a sua plena soberania em matéria económica e financeira - situação que actualmente não se verifica.

4. Sem embargo, o anúncio da intenção do Governo de alterar a TSU (Taxa Social Única) na componente do trabalhador, com efeitos a partir de 2013, veio introduzir uma preocupante perturbação no consenso social e político existente até aqui e poderá minar a relação de confiança que tem existido entre o Executivo e os cidadãos e que tem sido a base do sucesso do resgate português.

5. Desde logo e demagogicamente, o Partido Socialista - cujos Governos foram directamente responsáveis pela dramática situação económica e financeira que motivou o pedido de resgate internacional - aproveitou esse pretexto e optou por romper com a sua vinculação ao Memorando de Entendimento que negociou e assinou com a Troika em nome do Estado Português. Os TSD lamentam este facto, já que o PS não deixou qualquer espaço ao entendimento e preferiu optar pelo alinhamento com o populismo da extrema-esquerda, em lugar da convergência com os Partidos da coligação em nome do interesse nacional numa conjuntura tão difícil.

6. Relativamente ao anúncio da intenção do Governo de alterar a relação de cálculo da TSU entre trabalhador e empresa, os TSD entendem que a mesma penaliza os rendimentos do trabalho, ao mesmo tempo que desonera os empregadores de uma forma generalizada e cega. De igual modo, a prevista redução adicional das pensões, agrava o rendimento dos pensionistas e aposentados.

7. Estas intenções podem traduzir-se numa penalização forte dos trabalhadores no activo e aposentados e, por esse motivo, delas discordamos.

8. Embora reconhecendo que, a chamada desvalorização fiscal, pode até ser benéfica para a competitividade de algumas empresas de bens e serviços transaccionáveis, a sua generalização ao universo das empresas nacionais, com base no aumento da comparticipação do trabalhador para a TSU de 11% para 18%, terá efeitos perniciosos no consumo das famílias e na sobrevivência de muitas empresas dele dependentes gerando um aumento do desemprego por essa via.

9. Entendemos que, alternativamente, se poderá operar uma selectividade na desvalorização fiscal, discriminando positivamente as empresas de bens e serviços transaccionáveis (eventualmente até em percentagem superior aos 5,75 % já que o seu número é relativamente reduzido face ao universo) mas cujo financiamento deverá assentar sobre o consumo e não sobre o rendimento do trabalho.

10. Face ao forte impacto que o anúncio da referida intenção teve junto da opinião pública, os TSD pedem ao Governo a sua total disponibilidade para o diálogo com os Parceiros Sociais de modo a que, em sede de Concertação Social, possam ser consensualizadas medidas que, ao mesmo tempo que permitam cumprir os compromissos internacionais a que Portugal está vinculado, não penalizem, mais uma vez e fortemente, os trabalhadores e os pensionistas sob pena da conflitualidade social poder comprometer os esforços colectivos.

Lisboa, 15 de Setembro de 2012

Pelo Secretariado Nacional

Pedro Roque

Secretário Geral

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O GOVERNO DEVE PUGNAR PELA EFECTIVA EQUIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DOS SACRIFÍCIOS E PELA MANUTENÇÃO DO DIÁLOGO SOCIAL EM PORTUGAL



Em declaração pública na passada sexta-feira, o Primeiro Ministro de Portugal, anunciou um conjunto de medidas para o Orçamento de Estado de 2013.
Face quer ao anúncio, quer às inúmeras reações que suscitou na opinião pública, o Secretariado Executivo dos TSD entende declarar o seguinte:

1. Entendemos que Portugal continua a enfrentar desafios cruciais no futuro imediato devido às opções de desenvolvimento erradas dos últimos anos por parte dos governos socialistas e que motivaram a necessidade de um resgate da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional para fazer face às dificuldades financeiras.

2. Vencer este desafio é estratégico para o país. Até ao momento, e com inegável sucesso, os portugueses e o Governo tem feito um esforço decisivo para levar de vencida as enormes dificuldades. Para isso tem sido undamental, por um lado, a sensação de justiça na distribuição dos sacrifícios e, por outro, o Acordo de Concertação Social alcançado entre Governo e Parceiros.

3. Todavia, os TSD entendem que não terá existido a ponderação suficiente na referida comunicação efetuada aos portugueses e que, a mesma, terá contribuído para uma indesejável deterioração da confiança entre a opinião pública e o Executivo.

4. As medidas anunciadas de modo concreto transmitem a incómoda sensação de se onerarem os rendimentos do Trabalho e, ao invés, desonerarem os rendimentos do capital. Tal sensação vem minar a indispensável onfiança que tem de existir entre governantes e governados (sobretudo os que vivem do seu salário).

5. De igual modo, esta quebra de confiança pode pôr em causa a coesão social e o Acordo alcançado entre Governo e Parceiros de que, aliás, o Primeiro Ministro foi o principal obreiro. Tal facto constituiria um forte revés no caminho de superação das dificuldades que tem vindo a ser trilhado com sucesso até ao momento como é internacionalmente reconhecido.

6. Exortamos o Governo a que possa, quanto antes, esclarecer com detalhe como é que pretende concretamente desfazer a sensação criada, por forma a repor a sensação de equidade e de justiça e retomar a confiança dos cidadãos e dos parceiros indispensável para que Portugal possa continuar a trilhar a sua recuperação económica e social.
Os TSD reunirão, no próximo sábado, pelas 10:00 na sua sede em Lisboa, o Secretariado Nacional para analisar com maior detalhe e profundidade este assunto relevante.

Lisboa, 10 de Setembro de 2012

Pelo Secretariado Executivo,

Pedro Roque
Secretário Geral

domingo, 9 de setembro de 2012

Trabalhadores do privado perdem um salário, empresas ganham folga

"O primeiro-ministro anunciou que os trabalhadores do sector privado, vão ter de aumentar os descontos mensais que fazem para a segurança social de 11 para 18%, o que representará menos um salário ao final do ano. A medida será aplicada em 2013.
Quanto ao sector público, vai manter-se o corte de um dos dois salários cortados à função pública, sendo o outro reposto e distribuído pelos doze meses. Mesmo assim, a função pública não terá necessariamente mais dinheiro disponível – visto que aumentam também os descontos que têm que fazer para a segurança social pública.
Quanto aos reformados, vão manter-se os cortes decretados para este ano..."

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"...Não baixaremos os braços até o trabalho estar feito, e nunca esqueceremos que os nossos filhos nos estão a ver, e que é por eles e para eles que continuaremos, hoje, amanhã e enquanto for necessário, a sacrificar tanto para recuperar um Portugal onde eles não precisarão de o fazer..."

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Os trabalhadores por conta de outrem, muito têem aguentado até agora! Mas por quanto tempo mais irão resignar-se, se não virem que o Estado começa a cortar nas "gorduras", "fundações" (como já foi falado na comunicação social), PPP, etc...?!....

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Números do desemprego apontam para uma "estagnação", embora a níveis elevados

O secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins, considera que os números do desemprego em Portugal hoje revelados pelo Eurostat apontam para uma "estagnação" deste indicador, embora admita que este se mantenha a níveis "bastante elevados".

"Apresentam-se aqui algumas indicações no sentido de uma estagnação do nível do desemprego, se bem que a níveis bastante elevados. Obviamente que parte dessa evolução prende-se com fatores de ordem sazonal" nomeadamente devido ao verão, comentou Pedro Martins à agência Lusa.A taxa de desemprego em Portugal atingiu os 15,7 por cento em julho, valor idêntico a junho, enquanto na zona euro e no conjunto da União Europeia (UE) se manteve nos 11,3 e 10,4 por cento, respetivamente, revelou hoje o Eurostat.

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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Massacre na África do Sul

34 mortos e 78 feridos, é o balanço deste massacre de trabalhadores em greve, que reevindicavam melhores salários e melhores condições sociais. Eis um triste exemplo de um País governado segundo as "amplas liberdades" pós-apartheid, instituidas por Nelson Mandela.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Desemprego já vai em 15%, no segundo trimestre


A população desempregada aumentou em cerca de 7900 pessoas em três meses, passando de 819,3 mil para 826,9 mil, o que é mais 22,5% do que os 675 mil desempregados registados no segundo trimestre do ano passado. A população activa subiu 0,6% face ao primeiro trimestre (para 5,5 milhões), mas caiu 0,9% face ao segundo trimestre de 2011.

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

EDP propõe novo acordo colectivo de trabalho

«....A eléctrica vai apresentar uma proposta de acordo colectivo de trabalho alinhada com a legislação laboral que entra em vigor em Agosto.
O actual Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) do grupo EDP está em vigor desde 2000.
Em comunicado, a eléctrica liderada por António Mexia informa que as empresas do grupo subscritoras do ACT vão denunciar o acordo e apresentar uma nova proposta de acordo colectivo.
"A nova proposta visa garantir a sustentabilidade do sistema de protecção social instituído, nomeadamente no que respeita à saúde e à aposentação, e reforçar os instrumentos de desenvolvimento profissional dos colaboradores, tendo em conta o actual contexto do Sector Eléctrico português", explica a EDP no documento...»

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De salientar que o SINERGIA, Sindicato da EnergiaTINHA AVISADO E HÁ NOMES PARA OS RESPONSÁVEIS QUE ANDARAM A BRINCAR ÀS "NEGOCIAÇÕES"...!!!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Toiguarda, "lay-off” suspensa


A Toiguarda – Comércio de Veículos, Lda, empresa do grupo Gonçalves & Gonçalves, que operava em Vale de Estrela (Guarda) e Fundão, tem a “lay-off” suspensa e há trabalhadores com salários em atraso relativos aos meses de maio e de junho. A denúncia foi feita na semana passada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas e a administração da Toiguarda, que comercializava a marca japonesa Toyota, não desmente a situação.

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domingo, 8 de julho de 2012

147.000 trabalhadores, a ganhar menos de 310 euros por mês....



Os portugueses ganham cada vez menos! 2 em cada 3 trabalhadores do privado, ganham até 900 €. Mas há 147.000 que levam menos de 310 € por mês para casa. Mais 7.000 do que em 2011.
Estes são os números que atestam os resultados do aumento dos impostos, mas também o corte dos salários decorrente do crescimento do desemprego. É que, com tanta procura e tão pouca oferta, os patrões pagam menos! 10,7% dos novos contratados, recebiam em 2011, o salário mínimo. Este ano são 11,4%!...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Mais de meio milhão ganha o salário mínimo

O número de pessoas a receber 485 euros por mês duplicou nos últimos quatro anos para um total de 605 mil.

São quase mais 115% a ganhar a remuneração mínima do que em 2007: um ritmo de 80 mil pessoas por ano.

No final de 2007, o número de trabalhadores nesta situação não superava 5,5% da população ativa. Agora, pelas estatísticas, conseguimos perceber que um em cada 11 trabalhadores aufere a remuneração mensal mínima, ou seja, 10,9% do total.

Na verdade, embora esta remuneração seja isenta de IRS, tem um desconto de 11% para a Segurança Social. O ordenado líquido acaba por ser de 431,65 euros.
As mulheres são as mais penalizadas: 14,9% ganham o salário mínimo, contra 8,1% dos homens.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Adecco (Guarda) - a (i)responsabilidade...

1. O desemprego é um flagelo por todo o país. É-o, ainda mais onde as empresas encerram e não há expetativas. Esta é a realidade laboral do interior. Com uma agricultura de subsistência, sem indústria, com o sector serviços cada vez mais debilitado, resta a função pública. Por todo o país são as câmaras e a administração pública quem vai assegurando a sobrevivência de famílias que teimam em ficar, que teimam em não partir para Lisboa, para o litoral ou… emigrar. Porque a emigração volta a ser o caminho, a opção, para quem quer “procurar” futuro. O comércio, no interior, mal sobrevive por falta de clientes; o êxodo generalizado, a fuga das nossas vilas e cidades, provoca uma agonia, uma decadência, a que só fogem os supermercados, os hipermercados, onde toda a gente compra tudo…

2. Em Portugal há cerca de 500 centros de contacto, informação e atendimento – vulgos “call center”. Estes empregadores apareceram em várias localidades como os redentores, criando emprego às centenas, aos milhares… Trabalho precário, de baixo salário, mas ainda assim de grande interesse, nomeadamente para a profissionalização de jovens recém-licenciados.
Em Seia, a EDP criou um “contact center” com 250 trabalhadores; em Castelo Branco, com a colaboração da câmara local, a Reditus criou em 2008 um “call center” com 360 postos de trabalho, que em 2009 ultrapassou os 400; na Covilhã, a Teleperformance, com a Vodafone, instalou-se contratando numa primeira fase, em 2008, 360 pessoas, no final de 2010 ultrapassou os 580 trabalhadores; na Guarda, em plena campanha eleitoral para as Autárquicas de 2009, a câmara tirou um coelho da cartola e apresentou a Adecco, que anunciou o investimento de 800 mil euros num projeto de instalação de um “call center” que iria empregar 250 pessoas…
A implementação do projeto na Guarda surpreendeu a todos os níveis. Apresentado por Joaquim Valente enquanto presidente da Câmara Municipal da Guarda, num ato em que se confundiu autarquia e campanha eleitoral do PS, num restaurante da cidade, anunciou-se a instalação da Adecco para o Parque da Cidade. Joaquim Valente assegurou então que a requalificação dos “pavilhões” iria custar 300 mil euros e que a autarquia iria recuperar esse dinheiro ao longo dos anos, em rendas, com carência nos dois primeiros anos. Cinco meses depois, em fevereiro de 2010, a Adecco começava a laborar nesse espaço «verdejante», como lhe chamaria com satisfação o presidente da Câmara, onde entretanto a autarquia tinha já enterrado não 300 mil mas, pelo menos, 450 mil euros, numas obras de que todos se sentiam muito orgulhosos, até porque ali começavam a trabalhar 25 pessoas, e todos os intervenientes asseguravam que até ao verão triplicariam, e em menos de dois anos cumprir-se-ia a promessa dos 250 postos de trabalho prometidos, «isto numa perspetiva cautelosa», diria então o responsável da empresa. Estranhamente, poucos meses depois, em Novembro, o “call center” da Adecco, já estava reduzido a 18 operadores. Hoje, está encerrado. Os poucos trabalhadores que ainda têm vínculo aguardam, em casa, de “férias”, que a Adecco os convoque para regressarem ao trabalho. A empresa não sabe quando é que isso acontecerá, pois depende de novos contratos. Supostamente, desde Fevereiro de 2012, que deveria estar a pagar renda, se bem que estranhamente nunca foi divulgado o valor a debitar mensalmente e que, a priori, permitiria amortizar o investimento realizado na adaptação das instalações. Ou seja, a Câmara da Guarda gastou quase meio milhão de euros em obras numas instalações que agora estão encerradas e que assim deverão continuar, para ajudar uma empresa que prometeu um dia criar 250 empregos, que nunca criou, e quase de certeza nunca irá criar. A autarquia tem a obrigação de, urgentemente, exigir responsabilidades à multinacional que não cumpriu os pressupostos do contrato. Tem obrigação de se justificar perante os cidadãos. E tem de ser responsabilizada por mais um negócio pernicioso e lesivo para os cofres da câmara, nocivo para as expetativas dos trabalhadores e prejudicial para a economia da cidade.


Luis Baptista-Martins
(O Interior)

(As partes seleccionadas a amarelo são da responsabilidade do autor do Blog)

domingo, 3 de junho de 2012

Guarda, o distrito onde o ritmo de falências mais acelerou....

"...Desde o início do ano, até este domingo foram registados 2769 pedidos de insolvência. A dividir pelos 155 dias já passados em 2012, dá uma média de 17,86 – arredondando, 18 insolvências por dia..."

"...Por esta altura em 2010 havia 1752 registos, em 2011 eram 1863 e no presente ano este valor aumentou 48%. Em valor absoluto, o distrito do Porto lidera esta contabilidade, como já sucedia no passado, com 650 empresas em insolvência (contra 463 em 2011 e 334 em 2010), mas a variação em percentagem indica que é o distrito da Guarda onde o ritmo mais acelerou: os 33 pedidos registados até agora correspondem a um aumento de 175% face aos 12 pedidos de 2011, ano em que havia uma variação nula face a 2010..."

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sexta-feira, 1 de junho de 2012

TSD/Guarda numa Conferência Internacional do CIFOTIE



Os TSD/Guarda estão presentes nesta Conferência Internacional, que está a decorrer num Hotel em Lisboa entre 31-5 e 2-6-12.
Organizada pelo CIFOTIE (Centro Internacional de Formação de Trabalhadores da Indústria e Energia), tem como tema:
"EUROPA 2020 - CRESCIMENTO INCLUSIVO: Aumento de taxa de participação no mercado de trabalho, aquisição da qualificação e luta contra a pobreza".
Estarão presentes vários oradores, entre os quais: António Matos Cristóvão (Presid. do CIFOTIE/Vice-Presid. EZA); Josep Calvo (Presid. UCEM); Katalin Gonzo (Comissão Europeia); Piergiorgio Sciaqua (Co-Presid. da EZA); Pedro Martins (Secret. Estado Emprego); João Proença (Secret. Geral da UGT); Pedro Roque (Secret. Geral dos TSD e Deputado); António Saraiva (Presid. da CIP); Garcia Pereira (Advogado); Helena André (Banco Alimentar Contra a Fome); Manuel Porto (Univ. Lusíada e ex-Dep. no P.E.), além de outros estrangeiros.

Desemprego entre os jovens está em 36,6%

Portugal continua a registar uma subida da taxa de desemprego, que em Abril se fixou nos 15,2 por cento, uma décima acima do mês anterior, tendo o desemprego jovem aumentado para os 36,3 por cento, revela o Eurostat. 



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quinta-feira, 31 de maio de 2012

“Call center” da Adecco na Guarda, dispensa todos os trabalhadores...

"O “call center” da Adecco na Guarda está inativo há uma semana, tendo os seus trabalhadores sido mandados para férias após as quais vão terminar os respetivos contratos..."

"...Em causa estão cerca de duas dezenas de postos de trabalho. A Adecco, através do seu gabinete de marketing, garantiu a O INTERIOR que não fechou o centro da Guarda e que está «apenas a reestruturar os clientes que possui e que estavam afetos» a esta unidade. A empresa confirma também que cessou os contratos dos seus colaboradores, isto porque a sua continuidade «não seria viável» após a saída daquele cliente..."

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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Hollande critica 'os ricos' mas… tem três casas na Riviera Francesa

"As críticas aos ricos, os ataques aos bancários e as propostas de aumento dos impostos sobre os altos rendimentos dominaram a campanha presidencial do socialista François Hollande. Nada que o impeça de possuir três casas num luxuoso resort de Cannes, na Riviera Francesa, diz o tablóide britânico Daily Mail."
"O registo dos seus bens foi publicado esta sexta-feira no Jornal Oficial, o jornal que contém todas as informações sobre os membros do governo francês. Os bens do recém-eleito presidente foram avaliados num total aproximado de 1 milhão de euros."

"....e que já lhe valeram os apelidos de 'Gauche Caviar' (Caviar de Esquerda) ou de 'Champagne Socialist' (Champanhe Socialista)..."

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E POR CÁ, NÃO TEREMOS TAMBÉM ESTE TIPO DE EXEMPLOS?!... SOARES..., SÓCRATES..., ETC..., ETC...

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Basílio Horta na Guarda


O deputado do PS, Basílio Horta, esteve na Guarda no passado fim-de-semana, tendo enaltecido na sua intervenção o «excelente parque tecnológico» e os «centros de tecnologia» que existem na cidade. Como ninguém percebeu exatamente ao que se referia, Basílio Horta disse crer na existência de «um centro tecnológico de formação profissional acelerada» , sem especificar, acabando depois por tentar “emendar a mão” afirmando que «a Guarda tem condições muito boas para a agricultura, indústria e agro-indústria» .
Posteriormente, a Câmara da Guarda veio dizer que o deputado socialista não se referia a um parque tecnológico já existente, mas sim a empreendimentos que ainda não saíram do papel, como o “truck center” e o centro tecnológico que de apoio à PLIE. O que fica de tudo isto, no fim de contas, é que Basílio Horta veio à Guarda falar de contos de fadas; e a Câmara da Guarda também anda nas nuvens.
O Interior(10-5-2012)

A CÂMARA DA GUARDA..., NO "SEU MELHOR"!.....

terça-feira, 8 de maio de 2012

PEDRO ROQUE, intervenção no 38º Aniv. do PSD.

Caras e caros companheiros,
Em primeiro lugar gostaria de saudar o nosso Partido nesta passagem do seu 38º aniversário e agradecer, em nome dos TSD - Trabalhadores Social Democratas, o amável convite que me foi endereçado pelo presidente do PSD para, nesta efeméride, vos dirigir algumas palavras.
Como sabem, os TSD são uma estrutura autónoma do PSD que se constituem numa organização de trabalhadores que visam, pela sua actuação no mundo laboral, contribuir para a construção de uma sociedade orientada pelos princípios da Social Democracia e na defesa da independência e autonomia sindicais.
Mas, caras e caros companheiros, este é também um caminho de duas vias: é que, se representamos o PSD junto da área laboral e do movimento sindical, por óbvia simetria, também representamos o mundo do trabalho, o seu sentir, anseios e necessidades no seio deste Partido que é de todos nós.
Por isso orgulhamo-nos de funcionar, tantas vezes, como uma espécie de “consciência social” do
PSD.
Porém, e perdoem-me a imodéstia, o PSD tem também todas as razões do mundo para se orgulhar dos seus Trabalhadores Social Democratas.
É que a nossa implantação no movimento sindical é tradicionalmente muito forte o que, aliado à característica interclassista do PSD, faz com que nos possamos orgulhar de ser também, sobretudo e genuinamente um grande partido dos trabalhadores portugueses.
Só deste modo e com esta matriz popular e laboral é possível ganhar eleições e ser credor do reconhecimento dos eleitores ao longo destes anos no sentido de ser inexoravelmente umas vezes, Governo, outras vezes, o maior Partido da Oposição.

Caras e caros companheiros,
Esta relevância dos TSD no movimento sindical e a sua participação no seio da UGT foram determinantes na obtenção das condições politico-sindicais indispensáveis para a assinatura do “Compromisso Tripartido para o Crescimento, a Competitividade e o Emprego” que ocorreu no quadro de um exigente processo de ajustamento decorrente do “Programa de Assistência Económica e Financeira” firmado entre Portugal, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional.
Trata-se de um instrumento estratégico que, ao mesmo tempo que garante a coesão social, lança as bases do reforço da competitividade e do crescimento económico - única forma de poder inverter o desemprego crescente que grassa em Portugal como consequência da crise.

Caras e caros companheiros,
O problema do desemprego, constitui atualmente a principal chaga social portuguesa e representa uma ameaça ao sistema de Segurança Social. De facto os números são muito preocupantes, mormente entre os jovens. Nos últimos dez anos, Portugal assistiu a uma tendência crescente de desemprego e emigração a que não é alheio o incipiente crescimento do Produto Interno Bruto em idêntico período.
Assim, as políticas ativas de emprego são indispensáveis, bem como medidas específicas para combater o desemprego jovem mas sobretudo é também necessário, em paralelo com as contas equilibradas, uma visão estratégica consubstanciada num forte incentivo ao crescimento económico com base no setor de bens e serviços transacionáveis, pois só ele será capaz de inverter o aumento da taxa de desemprego.

Caras e caros companheiros,
O PSD é o Partido que Francisco Sá Carneiro sonhou, criou e ajudou a crescer. Os TSD entendem que, apesar de tudo, continua a ser no espaço ideológico da social-democracia e da prática política reformista que se podem associar os valores da liberdade individual, da igualdade de oportunidades, da solidariedade e da justiça social que sempre nortearam a nossa ideologia e a nossa praxis política.
38 anos volvidos o PSD deve continuar a ser um Partido que assenta nesta matriz já que foi politicamente responsável, no passado, pelos melhores momentos da evolução económica e social de Portugal e, por maioria de razão, assim também o será no futuro.
Entendíamos, entendemos e continuaremos a entender que o PSD, não sendo um Partido de Esquerda, está também muito longe de ser um Partido de Direita e que nos devemos continuar a constituir como um espaço de diálogo e de concertação entre visões diferenciadas que sempre coexistiram no nosso seio.
Desse modo, pela nossa parte, rejeitamos os rótulos de “direita” com que os nossos adversários políticos nos procuram acantonar no sentido tentarem reduzir a nossa base ideológica e de apoio popular fortemente interclassista.
Assim, o PSD deve continuar a acreditar no primado da pessoa humana e a afastar-se dos extremos:
quer dos projetos coletivistas e estatizantes que a História acabou por derrotar;
quer de um capitalismo selvagem, sem regras e sem respeito, nem pelo fator trabalho, nem pelo ser humano.

Vivam os Trabalhadores Social-Democratas
Viva o Partido Social Democrata
Mas, acima de tudo,
Viva Portugal!

terça-feira, 1 de maio de 2012

1º de Maio

Passos Coelho, reuniu hoje com os Trabalhadores Social Democratas, no âmbito do Dia do Trabalhador, num encontro que contou com a participação do presidente da UGT, João de Deus e o presidente dos TSD, Pedro Roque, numa sala completamente cheia e com gente de pé.

Pedro Roque referiu (entre outras coisas) na sua intervenção, "...que os TSD entendem que a austeridade deve ser apenas um meio e não um fim em si mesmo e que deve ser acompanhada das bases do relançamento da economia, condição sine qua non para reduzir o desemprego crescente que se tem verificado entre nós como consequência mais visível da crise.
O problema do desemprego constitui, assim, atualmente a principal chaga social portuguesa. De facto os números são muito preocupantes, mormente entre os Jovens. Nos últimos dez anos, Portugal assistiu a uma tendência crescente de desemprego e emigração a que não é alheio o incipiente crescimento do Produto Interno Bruto em idêntico período. Assim, o crescimento económico e as políticas ativas de emprego são indispensáveis, bem como medidas específicas para combater o desemprego jovem que afeta uma percentagem ainda maior de portugueses..."
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Pedro Passos Coelho afirmou neste encontro que Portugal terá de estar preparado para nos próximos dois ou três anos viver com níveis de desemprego a que não estava habituado, porque ele não vai baixar imediatamente. Passos Coelho afirmou que os juros da dívida pública em 2013 vão consumir mais de 7,5 mil milhões de euros", acrescentando que o país vai pagar num ano uma dívida que foi contraída em muitos. Passos Coelho, afirmou ainda que é preciso "mexer" nas condições dos contratos de crédito à habitação, nomeadamente evitando o aumento dos 'spreads' quando é pedida autorização ao banco para arrendar a casa."
Passos Coelho declarou que "o Governo a seu tempo intervirá no processo e não deixará participar nessa matéria".
Contudo, considerou desde logo que há uma questão "muito pertinente" que lhe foi colocada por Pedro Pinto, a de alguém que tem um empréstimo de habitação, tem uma oportunidade de trabalho longe do sítio onde mora e não consegue vender a casa para "agarrar" essa oportunidade.

Os TSD/Guarda também estiveram presentes nestas celebrações do 1º de Maio.


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Quando é que Soares vai estudar para Paris?

"Só uma absoluta falta de cultura democrática, e um desejo vergonhoso de querer impor aos outros as suas convicções políticas – atitude típica de ditaduras, sublinhe-se –, é que pode justificar o manifesto da Associação 25 de Abril e a sua ausência das comemorações do Parlamento."

"...Durante anos e anos, Mário Soares não se cansou de louvar o visionário engenheiro Sócrates. Durante anos e anos, os socialistas comeram com tudo o que o José lhes mandou engolir. Durante anos e anos, engordaram o défice e promoveram uma política desastrosa que nos levou à falência e nos colocou de mão estendida diante da troika. E agora é esta gentinha que nos vem dar lições de democracia? Os amigos do doutor Soares cortaram as pernas ao país e agora vêm queixar-se de que o país não anda..."

João Miguel Tavares (Correio da manhã)

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segunda-feira, 23 de abril de 2012

UGT acredita que Governo vai cumprir acordo de concertação

Passos Coelho, garantiu a João Proença que plafonamento das pensões não avança para já e que subida da idade da reforma está fora dos planos.   
"Estamos confiantes que o governo se vai empenhar e que de facto vai ser encetado um novo período. Houve da parte do primeiro-ministro o compromisso de apresentar na próxima sexta-feira o calendário de cumprimento de acordo", declarou João Proença em conferência de imprensa após um encontro com o primeiro-ministro, em S. Bento, que durou mais três horas.


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MANUEL MEIRINHO, suspende mandato de deputado do PSD...

O deputado Manuel Meirinho, eleito como independente pelas listas do PSD (pelo círculo da Guarda), vai sair do Parlamento para assumir a presidência do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Manuel Meirinho vai regressar ao ISCSP, onde era vice-presidente, para substituir João Bilhim, que passa a liderar a comissão que vai regular as contratações de dirigentes para a administração pública.
Manuel Meirinho vai suspender o mandato de deputado, mas admite que daqui por um ano pode estar novamente a candidatar-se à presidência do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.
Como os mandatos no instituto são de quatro anos, esse caminho, a confirmar-se, implicará uma renúncia ao mandato de deputado.

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JOÃO PRATA ESTARÁ DE NOVO NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA A REPRESENTAR O DISTRITO DA GUARDA, ALÉM DE CARLOS PEIXOTO E ÂNGELA GUERRA. AQUI FICAM VOTOS DE FELICIDADES PARA O DESEMPENHO DESSAS FUNÇÕES, NESTA FASE MUITO DIFÍCIL DA CONJUNTURA  SÓCIO-ECONÓMICA PORTUGUESA.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Segurança Social da Alemanha com excedente de 13,8 mil milhões

O sistema de Segurança Social alemão registou no ano passado um excedente de 13,8 mil milhões de euros, saldo global que foi possível por causa da dinâmica do mercado de trabalho.


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E POR CÁ, COMO ANDA A SITUAÇÃO?!....

terça-feira, 10 de abril de 2012

Dr. Soares, o que é que não percebeu?!... "Não há dinheiro!"

Mário Soares, reagiu mal à ideia do corte definitivo do 13.º mês aos funcionários do sector público e aos pensionistas. E qualificou-a de "asneira" . A sua contestação faz sentido?
Não. Porque o Estado não tem dinheiro. E não ter dinheiro é mesmo isso: Não Ter Dinheiro. Por isso pede dinheiro emprestado: para cobrir a diferença entre receitas e despesas (o diferencial era, em 2011, de oito pontos percentuais). Até Abril de 2011, o Estado pedia aos mercados. Quando estes começaram a duvidar da nossa capacidade para devolver o que emprestaram, travaram a fundo. Aí fomos bater à porta da troika. Mas a troika só aceitou emprestar mediante o cumprimento de um receituário que garante a devolução do que empresta. Ora isso implica que o Estado passe a gastar muito menos do que até agora.
Quando a troika diz que podemos ter de abdicar definitivamente do subsídio de Natal, está a dizer que duvida da nossa capacidade para gastar menos. E tem boas razões para isso: não recorremos ao FMI três vezes em 37 anos (duas vezes com o dr. Soares)? E em dez anos não falsificámos quatro vezes o défice orçamental, recorrendo a fundos de pensões (CTT, CGD, PT e banca)?
É surpreendente que alguém com o intelecto(???) de Soares não perceba como o mundo mudou de 1983 para 2012. Mas é ainda mais estranho que não entenda que, tal como em 1983, não somos nós que temos motivos para duvidar da troika; é a troika que tem razões para não confiar em nós. E há duas formas de enfrentar isto: 1 - a negação; 2 - aceitar o problema e mudar. Eu prefiro a segunda. Só por uma razão: dá frutos. Como se viu no leilão de dívida pública a 18 meses, realizado ontem.


04 Abril 2012