terça-feira, 16 de novembro de 2010

Presidente da República recebe TSD

O líder dos Trabalhadores Sociais Democratas (TSD), Arménio Santos, alertou esta segunda-feira para o agravamento dos problemas sociais, acusando o Governo de não ter um «rumo político» ou uma estratégia para combater a crise económica e financeira.
«Os problemas de natureza social estão a agravar-se e não são apenas problemas de natureza orçamental, não são apenas problemas de natureza política, são problemas sociais que devem estar também no centro das preocupações dos agentes políticos», afirmou o líder dos TSD em declarações à Lusa no final de uma audiência com o Presidente da República, no Palácio de Belém.
Arménio Santos acusou o executivo socialista de não ter um rumo para combater os problemas.
«Não há esse rumo político, não há essa estratégia, não há esse apontar de caminho e isso é também um factor que nos preocupa bastante», realçou, considerando que, apesar do enquadramento externo e da situação económica ser grave, se existisse um rumo as pessoas estariam disponíveis 
para «enfrentar os sacrifícios e dar o seu melhor».
Pelo contrário, continuou o líder dos TSD, o conjunto de políticas que tem sido anunciado pelo Governo vai agravar o fenómeno do desemprego e levar à falência «muitas centenas e milhares de pequenas e médias empresas e vai contribuir para agravar os problemas de natureza social em Portugal».
«É necessário uma nova moral social para que estas situações, esta bolsa de conflitos, de injustiças que se vão acumular possam ser atenuadas com políticas que de algum modo possam socorrer esse crescente número de pessoas que vão ficar no desemprego», defendeu. 

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

TSD apoiam Prof. ANÍBAL CAVACO SILVA

COMUNICADO
Os portugueses vão escolher, no próximo dia 23 de Janeiro, o futuro Presidente da República Portuguesa.
Nunca como hoje, na história do nosso regime democrático, o País precisa tanto de alguém na Chefia do Estado que represente os valores da seriedade, da confiança e da segurança.
Mais do que nunca, Portugal precisa na Presidência da República de alguém que determine os seus actos e decisões políticas pelo bom senso, o interesse nacional, o espírito patriótico e transmita uma ideia consistente de Futuro.
Portugal e os portugueses, nesta hora de grandes incertezas, precisam que na Presidência da República, exista um farol de estabilidade e de visão política que aponte um rumo, não se resigne e que garanta a confiança e a esperança do País. Não é tempo de aventuras.
O Prof. Cavaco Silva demonstrou ao longo do seu mandato não agir por razões partidárias ou simpatias políticas, mas colocou-se sempre na posição institucional de Presidente de todos os portugueses, independentemente do quadrante político ou extracto social de cada um.
O Prof. Cavaco Silva defendeu e continua a defender, de forma consequente, a coesão económica e social e a concertação social como um instrumento privilegiado para envolver os parceiros sociais e com eles procurar vias de convergência e consensos que permitam construir políticas capazes de enfrentar as dificuldades financeiras, económicas e sociais com que Portugal se debate e de abrir horizontes portadores de esperança no Futuro.
É por estas razões que os TSD manifestam publicamente o seu total apoio à recandidatura à Presidência da República Portuguesa do Prof. Aníbal Cavaco Silva, na firme convicção de que estão a defender os superiores interesses do País e por, nesta fase complexa e difícil da vida nacional, ser o único que está à altura dos desafios que Portugal tem pela frente.

Lisboa, 9 de Novembro de 2010
Pel’ O Secretariado Nacional

Arménio Santos
     (Secretário Geral)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

CONVENÇÃO SINDICAL SOCIAL DEMOCRATA - Conclusões

Portugal vive mergulhado numa crise financeira e económica que atinge a generalidade dos portugueses.
A primeira consequência desta crise é o desemprego e os impactos sociais que provoca, desde logo a angústia e o medo.
Angústia naqueles que perdem o seu posto de trabalho e não sabem quando voltarão a encontrar uma nova oportunidade de emprego.
Angústia naqueles que estão empregados e temem que o flagelo do desemprego também lhes venha a tocar à porta.
Angústia nos jovens que terminaram os seus estudos, esperam entrar no mercado de trabalho e construir a sua vida, mas arrastam-se com a incerteza e a falta de emprego.
Medo também, porque do desemprego resultam riscos de incumprimento das obrigações bancárias da habitação, do carro, outros empréstimos, alimentação e educação dos filhos.  
Medo, porque o Estado corta ou reduz de forma cega as prestações sociais, é lesto e implacável a actuar sobre os mais fracos, mas muito tolerante a agir sobre os poderosos, aqueles que efectivamente têm poder económico e condicionam o poder político. Veja-se o caso da anunciada distribuição de dividendos do negócio VIVO/PT – Telefónica.
A crise é sobretudo para aqueles que vivem do seu trabalho honesto.
É neste contexto económico e social que os TSD realizaram a sua Convenção Sindical, tendo concluído:
1.  Os TSD no Movimento Sindical Português
O movimento sindical português vive momentos difíceis, mas é em tempos de crise e de incerteza, como os que Portugal enfrenta, que se torna mais necessário um sindicalismo forte, concertativo e patriótico.
Os sindicatos, filiados na UGT ou Independentes, nos tempos de hoje, têm pela frente um grande desafio – o de lutarem pela dignidade daqueles que representam e constituírem-se num parceiro indispensável para a construção de respostas válidas para os problemas de Portugal.
Participar na actividade sindical é cada vez mais difícil e a sindicalização é cada vez menos atractiva, porque os magros salários não chegam para fazer face aos encargos das famílias e a precarização das relações laborais desencorajam a adesão desses trabalhadores aos sindicatos.
Porém, é em tempos de crise como os actuais, que o sindicalismo de negociação é mais necessário e os trabalhadores mais precisam do apoio das suas organizações sindicais e sentirem, através delas, mais segurança.
É neste quadro que os TSD encaram o associativismo sindical como um pilar essencial da sociedade participada que somos e concluem pela exigência desse reconhecimento pelos poderes político e económico.
Os TSD analisaram ainda:
No seu último congresso, em 2009, a UGT introduziu nos seus estatutos uma alteração que criava uma nova estrutura sindical intermédia, de base territorial no País – as UNIÕES UGT em cada um dos 18 Distritos e nas duas Regiões Autónomas;
É certo que a base de tudo são e serão sempre os Sindicatos filiados na UGT, estrutura fundamental do funcionamento e acção sindical da Central e que constituem também a base do funcionamento e o suporte logístico das UNIÕES;
Estas novas estruturas têm novas capacidades de acção em comparação com as antigas Delegações da UGT, que tiveram também o seu papel, mas que tinham esgotado a sua capacidade de intervenção;
As UNIÕES são entidades autónomas, dotadas de personalidade jurídica própria, sendo pois pessoas colectivas com os seus direitos e deveres plasmados na Lei, podendo actuar com toda a independência relativamente ao Estado, às entidades patronais e aos partidos políticos;
As UNIÕES têm a possibilidade legal de requisitarem ao Estado um quadro sindical da Administração Pública para trabalhar a tempo inteiro na UNIÃO, permitindo assim conferir á acção desta uma maior capacidade e eficácia;
A UNIÃO agora, pode e deve ter uma relação de “igual para igual “ com outras estruturas de base territorial do Estado, do IEFP, da ACT, das entidades Patronais, das Autarquias etc, assumindo também a representação da UGT em todos os órgãos distritais e regionais;
Enfim, existem razões para a UGT ter avançado com a criação e institucionalização das UNIÕES, estando já este processo quase terminado;
Mas não basta criar as UNIÕES. É necessário trabalhar, pô-las a funcionar com eficácia e capacidade de intervenção e colocá-las ao serviço dos trabalhadores que representam, nestes tempos difíceis e de grandes dificuldades por que passam os trabalhadores e suas famílias, em especial os mais desfavorecidos e desprotegidos;
Acreditamos que as UNIÕES, para bem da defesa dos interesses dos trabalhadores portugueses, irão cumprir a sua função e contribuir para revigorar a intervenção sindical da UGT.
2. A Greve Geral
Uma greve geral é a manifestação mais forte de oposição dos trabalhadores às políticas assumidas por qualquer governo. É um acto político.
A greve geral de 24 de Novembro tem a ver com a oposição dos trabalhadores às medidas contidas na Proposta de Orçamento do Estado para 2011, fortemente penalizadoras dos trabalhadores e dos aposentados e reformados.
A greve geral é, nas sociedades democráticas, a última arma dos trabalhadores, que não podem ficar de braços cruzados perante políticas tão gravosas.
Em Portugal, com um movimento sindical sem fundos de greve, fazer um dia de greve sem remuneração é um acto de coragem.
Um acto de coragem que revela insatisfação profunda mas, também, vontade de mudança.
Os trabalhadores batem-se pelas suas condições de trabalho, mas também contra o futuro negro que muitos teimam em apresentar-lhes com desesperança.
As organizações sindicais devem ser e são a voz desses trabalhadores e têm de assumir as suas preocupações, face aos sacrifícios que lhes são impostos, e corporizar as suas esperanças num futuro melhor.
A greve geral de 24 de Novembro insere-se neste quadro de protesto e de esperança no Futuro. Os TSD desejariam que a greve geral não fosse necessária, como seguramente a generalidade dos trabalhadores portugueses também a não deseja, mas apoiam esse dia de luta e de indignação. 
Os TSD esperam, ainda, que os sacrifícios que estão a ser impostos aos portugueses, especialmente aos trabalhadores e suas famílias, não venham a ser repetidos no futuro pela incompetência de governantes que têm provado não possuírem dimensão política e ética para dirigir os destinos do País.
3. Concertação Social – Urge um Pacto Estratégico
Nós vivemos num Estado Parceiro, onde a governação deve ser concertada ou dialogada.
O Estado Soberano clássico, onde não existia qualquer participação da sociedade civil, já não existe.
Hoje, as forças sociais organizadas em áreas económicas e sociais, ambientais, tecnológicas ou culturais não abdicam, e bem, do direito de participarem na construção da sociedade e na sua intermediação com o Estado.
A concertação social é disso um bom exemplo, para o governo e os Parceiros Sociais dialogarem e negociarem compromissos ou Acordos, que ajudem a desbloquear os problemas que impedem o País de caminhar para o desenvolvimento e o progresso.
Não é compreensível que, perante os enormes problemas que hoje todos sentimos, não se aproveite os mecanismos da concertação social para ouvir e envolver os parceiros sociais, que mais directamente representam os sectores que estão no vulcão da crise, e com eles procurar construir vias de convergência e consensos, que tornem menos penosas as medidas governamentais e, sobretudo, que abram janelas para podermos olhar o futuro com alguma esperança.
Os TSD discordam desta paralisia da concertação social e defendem a necessidade do Governo e Parceiros Sociais – Confederações Sindicais e Confederações Empresariais – avançarem para o estudo e negociação de um GRANDE PACTO SOCIAL ESTRATÉGICO, que crie as condições adequadas à mobilização do País e ao relançamento da economia para sair e vencer a crise.
Só com uma ideia consistente de futuro, que vise o fortalecimento da coesão económica e social do País, fazem sentido os sacrifícios que hoje são impostos aos portugueses.
Para isso, é necessário restaurar a cultura de compromisso, gerar confiança entre os parceiros sociais e o governo, e actuar em conformidade com o inafastável dever de lealdade e boa fé que deve existir entre todos os membros da negociação tripartida.
Esse Pacto Social deve ter um âmbito tão alargado quanto o consenso das partes o permita, mas deve ter por objectivo último ponderar o nosso modelo económico à luz dos tempos de hoje e da nova globalização, em ordem a dinamizar o investimento e a inovação, a competitividade e a produtividade, a criação de riqueza e de emprego, uma maior justiça fiscal e diminuição das desigualdades sociais.
Ao contrário de algumas vozes que entendem que a validade do diálogo social já expirou, os TSD entendem que, pelo contrário, nos tempos que correm, devem-se valorizar os ensinamentos e as vantagens da concertação social e aprofundar as suas enormes possibilidades de ajudar a encontrar um rumo para Portugal e a devolver a esperança aos portugueses.
É nessa linha que os TSD defendem e propõem que, em sede de concertação social, os parceiros sociais e governo se sentem e construam pontes e políticas que, inscritas num Pacto Social Estratégico, tenham por finalidade o futuro de Portugal.
Lisboa, 6 de Novembro de 2010

Sócrates vs Torres Couto

"HÁ TRÊS MESES EM SÃO BENTO, PROPUS-LHE A NEGOCIAÇÃO DE UM NOVO CONTRACTO SOCIAL. A RESPOSTA ASSUSTOU-ME. DISSE: 'NÃO É POSSIVEL PORQUE A CGTP NÃO NEGOCEIA COMIGO E A UGT NÃO REPRESENTA NINGUÉM'"

Torres Couto in Expresso de 6/11/10

Com afirmações destas, feitas a um Ex-dirigente da UGT e camarada de Partido, quem aínda acredita no Engº (relativo), pode tirar as devidas ilações!....

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

FALECIMENTO

Informamos que faleceu o filho do nosso companheiro e amigo, ALEXANDRE AZEVEDO MONTEIRO, Presid. da Mesa da Assembleia Geral dos TSD/Guarda.

O corpo estará presente na Capela da Sª do MILEU na GUARDA desde as 11H de terça-feira (9-11), até às 11H30M de quarta-feira (10-11). Depois seguirá para o cemitério nova desta cidade.



Em nome dos TSD/GUARDA, aqui ficam os nossos sentidos PÊSAMES.

domingo, 7 de novembro de 2010

Hotel Turismo da Guarda, fechou!...

Setenta anos depois, a unidade hoteleira de referência, na cidade e no país, encerrou portas. No desemprego ficaram 22 funcionários.

Sábado (30/10) foi o último dia em que o hotel Turismo da Guarda esteve aberto ao público, colocando agora no desemprego 22 funcionários. Esta unidade hoteleira da cidade, que durante mais de 70 anos foi uma referência, no distrito e no país, encerrou as portas. Recorde-se que a Câmara Municipal, que em 2007 assumiu a gestão do hotel, decidiu vender as instalações à Turismo de Portugal, por três milhões e meio de euros. Os funcionários foram terça-feira (2/11) ao Centro de Emprego, para dar despacho aos documentos relativos à situação de desempregados.
OS TSD/GUARDA, QUE ACOMPANHARAM ESTE PROCESSO, DESDE OUT.2008, JÁ TINHAM ALERTADO PARA ESTE TRISTE DESFECHO.
PERGUNTA-SE: ALGUÉM OUVIU DAS AUTORIDADES RESPONSÁVEIS DESTE DISTRITO, ALGUMAS PALAVRAS, NO MÍNIMO DE CONFORTO, PARA COM ESTES TRABALHADORES, QUE VÃO ENGROSSAR A JÁ TÃO GRANDE LISTA DE DESEMPREGADOS NO NOSSO DISTRITO?!...

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