terça-feira, 1 de maio de 2012

1º de Maio

Passos Coelho, reuniu hoje com os Trabalhadores Social Democratas, no âmbito do Dia do Trabalhador, num encontro que contou com a participação do presidente da UGT, João de Deus e o presidente dos TSD, Pedro Roque, numa sala completamente cheia e com gente de pé.

Pedro Roque referiu (entre outras coisas) na sua intervenção, "...que os TSD entendem que a austeridade deve ser apenas um meio e não um fim em si mesmo e que deve ser acompanhada das bases do relançamento da economia, condição sine qua non para reduzir o desemprego crescente que se tem verificado entre nós como consequência mais visível da crise.
O problema do desemprego constitui, assim, atualmente a principal chaga social portuguesa. De facto os números são muito preocupantes, mormente entre os Jovens. Nos últimos dez anos, Portugal assistiu a uma tendência crescente de desemprego e emigração a que não é alheio o incipiente crescimento do Produto Interno Bruto em idêntico período. Assim, o crescimento económico e as políticas ativas de emprego são indispensáveis, bem como medidas específicas para combater o desemprego jovem que afeta uma percentagem ainda maior de portugueses..."
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Pedro Passos Coelho afirmou neste encontro que Portugal terá de estar preparado para nos próximos dois ou três anos viver com níveis de desemprego a que não estava habituado, porque ele não vai baixar imediatamente. Passos Coelho afirmou que os juros da dívida pública em 2013 vão consumir mais de 7,5 mil milhões de euros", acrescentando que o país vai pagar num ano uma dívida que foi contraída em muitos. Passos Coelho, afirmou ainda que é preciso "mexer" nas condições dos contratos de crédito à habitação, nomeadamente evitando o aumento dos 'spreads' quando é pedida autorização ao banco para arrendar a casa."
Passos Coelho declarou que "o Governo a seu tempo intervirá no processo e não deixará participar nessa matéria".
Contudo, considerou desde logo que há uma questão "muito pertinente" que lhe foi colocada por Pedro Pinto, a de alguém que tem um empréstimo de habitação, tem uma oportunidade de trabalho longe do sítio onde mora e não consegue vender a casa para "agarrar" essa oportunidade.

Os TSD/Guarda também estiveram presentes nestas celebrações do 1º de Maio.


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