COMUNICADO
Conhecemos
finalmente o quadro macroeconómico do PS para os próximos anos. Da análise das
propostas resulta claro que, mais uma vez, este Partido não desilude em matéria
económica relativamente à tradição. De facto, a subordinação óbvia a uma lógica
político-eleitoral procurando agradar a todos em véspera de eleições é algo
"déjà vu" e faz recordar os tristemente
célebres aumentos da Função Pública e baixa de impostos em contraciclo de José
Sócrates em 2009 para, volvidas as eleições, tudo se inverter ao ponto de em
2011 o Estado entrar em default. PS não consegue, mais uma vez, resistir à lógica de ter sol na eira e chuva no
nabal procurando na popularidade fácil forçar as sondagens não se importando de,
nessa ação, comprometer os ganhos económicos obtidos por Portugal com tanto
esforço coletivo.
Estamos
perante um conjunto de propostas que a concretizarem-se significariam perdas de
receita e aumentos na despesa que poriam em causa o equilíbrio das contas
públicas e o cumprimento das metas a que estamos vinculados com efeitos perniciosos
no défice público, no crescimento e no emprego.
Sejamos
claros: todos gostaríamos de poder subscrever as propostas do PS mas, a
eliminação pura e simples da sobretaxa de IRS representará uma quebra de
receita de 430 milhões de euros, por seu turno, a reposição de 40% dos cortes
salariais na Administração Pública, em lugar dos 20% propostos pelo Governo,
são simpáticos mas não são realistas face à realidade e a redução do IVA na
restauração será uma medida que representará uma quebra na receita estimada em
300 milhões de euros estando por demonstrar que na prática isso se reflicta nos preços
praticados.
Do
ponto de vista do Trabalho a proposta de baixar a TSU para os trabalhadores de
11 para 7%, que permitirá um aumento da liquidez salarial, é um presente
envenenado: diminui a receita da Segurança Social ao mesmo tempo que, a prazo,
compromete o valor da pensão de aposentação por via da redução dos descontos.
Estamos
perante uma proposta irrealista e de fito eleitoral mas, a ser concretizada,
tem um potencial devastador em termos do crescimento económico e da criação de
emprego.
Os trabalhadores portugueses não deverão dar crédito a quem lhes acena com desagravamentos no curto prazo que custarão muito caro a prazo e não devem sobretudo esquecer as nefastas consequências sociais que o país conheceu recentemente fruto de uma postura governativa do PS que conduziu ao desastre em 2011 e ao facto indesmentível de termos de recorrer a um resgate de emergência pela terceira vez e tal como em 1977 e 1983, da responsabilidade do mesmo Partido e da mesma subordinação das políticas económicas aos ciclos eleitorais e ao apelo perigoso da popularidade.
Os trabalhadores portugueses não deverão dar crédito a quem lhes acena com desagravamentos no curto prazo que custarão muito caro a prazo e não devem sobretudo esquecer as nefastas consequências sociais que o país conheceu recentemente fruto de uma postura governativa do PS que conduziu ao desastre em 2011 e ao facto indesmentível de termos de recorrer a um resgate de emergência pela terceira vez e tal como em 1977 e 1983, da responsabilidade do mesmo Partido e da mesma subordinação das políticas económicas aos ciclos eleitorais e ao apelo perigoso da popularidade.
Lisboa,
22 de Abril de 2015
O Secretariado
Nacional
Sem comentários:
Enviar um comentário