sábado, 9 de abril de 2011

Conselho Nacional dos TSD

COMUNICADO

O Conselho Nacional dos TSD reunido a 9 de Abril de 2011 em Alcochete,
na sua primeira reunião deste mandato, deliberou o seguinte:
1. NOMES DOS TSD A INDICAR AO PSD PARA INTEGRAREM AS LISTA DE DEPUTADOS NOS DIFERENTES CÍRCULOS ELEITORAIS
O Conselho Nacional, órgão máximo entre Congressos e de acordo com os estatutos, aprovou um conjunto de nomes a indicar pelos TSD ao PSD para integrarem as listas de candidatos a deputados nos diferentes círculos eleitorais nas eleições legislativas que terão lugar a 5 de Junho.
Os TSD são uma estrutura autónoma dentro do PSD que zela pelo cumprimento dos princípios programáticos do Partido na área laboral. Deste modo, a inclusão destes nomes por si propostos nas listas do PSD, será uma mais-valia eleitoral inestimável já que, os seus candidatos, melhor que ninguém, possuem a indispensável sensibilidade laboral e social que conferem ao PSD o seu carácter interclassista e intrinsecamente social democrata.
2. O PEDIDO DE RESGATE FINANCEIRO É A CLARA DEMONSTRAÇÃO DO FRACASSO DESTE PRIMEIRO-MINISTRO E DESTE GOVERNO
Os trabalhadores portugueses foram confrontados com mais um acto desta peça de mau gosto que tem constituído a governação do Partido Socialista.
Efectivamente, na passada quarta-feira, em pleno horário nobre televisivo, o actor principal - após um primeiro ensaio geral no qual afinou com o seu assessor de imprensa a “espontaneidade” da sua telegenia e o “improviso” das linhas do texto no teleponto - anunciou urbi et orbi, em mais uma extraordinária performance dramática e vitimizante que, “a rejeição do PEC na Assembleia da República, no dia 23 de Março, agravou de forma dramática a situação financeira do nosso País” logo, o patriótico Governo, sempre na vanguarda da defesa dos interesses nacionais, via-se na contingência de recorrer aquilo que eufemisticamente chamou de “pedido de assistência financeira” que não é mais do que um resgate financeiro para evitar a bancarrota.
Convenhamos que, se do ponto de vista da arte dramática, tal performance poderá ser candidata a um “Óscar” da Academia de Cinema, já no plano político substantivo, estamos perante uma incontornável admissão de derrota por parte de um Governo que, de há muito tempo e perante os sinais mais que evidentes de degradação financeira, económica e social, se encontrava em estado de negação e foi, não só responsável pelo estado a que as coisas chegaram como, igualmente, por responder sempre tardiamente às necessidades sacrificando os portugueses e a economia nacional.
O bailout agora solicitado ao Fundo Europeu e, consequentemente, ao FMI, é a prova disso mesmo. Ele tornou-se inevitável mas somente perante um agravamento profundo da situação financeira é que o Governo reagiu. Será aliás curioso verificar com que cara, alguém que afirmou a outrance “que nunca governaria com o FMI”, se apresentará a eleições para procurar chefiar um Governo que será obrigado a governar em sintonia com esta instituição internacional.
Sem embargo, os TSD entendem que o pedido de resgate permite, no curto prazo, aliviar a pressão financeira que se fazia sentir a todos os níveis. Nesse sentido ele é positivo pecando apenas por tardio. O problema será quando chegar a factura desta ajuda sob a forma de medidas draconianas que irão penalizar, ainda mais, quem vive dos rendimentos do seu trabalho ou das pensões.
Os TSD sabem que é incontornável uma política de austeridade para ajudar a resolver os graves problemas com que nos vemos confrontados. Todavia, importará que a mesma não recaia essencialmente sobre quem trabalha e é necessário que seja instrumental, não só para a consolidação orçamental mas, acima de tudo, para o relançamento da economia e a redução do desemprego.
Os TSD estão convictos que os portugueses saberão, tal como em outros momentos difíceis da sua História, estar à altura das circunstâncias e que, já no próximo dia 5 de Junho, começarão a trilhar novos caminhos que permitam assegurar um futuro mais promissor para todos.

Alcochete, 9 de Abril de 2011

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