quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

DESPEDIMENTOS, mais baratos!...

Reduzir os custos dos despedimentos é uma das metas do pacote de medidas que Bruxelas avalia hoje.
O Governo quer as empresas criem um fundo para financiar os despedimentos que será alimentado através de um desconto na massa salarial, anunciou ontem a ministra do Trabalho. No final de uma reunião do Conselho de Ministros especialmente longa - durou cerca de seis horas - o Executivo apresentou um pacote de medidas para tornar a economia mais competitiva, sem deixar para trás o objectivo de cortar o défice orçamental.
Quatro dos ministros responsáveis pelas pastas com mais peso político - Finanças, Trabalho, Economia e Presidência - juntaram-se ontem para anunciar ao país mais dois planos de intenções, que serão apresentados no Conselho Europeu entre hoje e amanhã. Um dos pacotes tem em vista a dinamização do crescimento, a principal dúvida que os mercados levantam em relação a Portugal. O outro visa garantir que, apesar destes incentivos, o buraco das contas públicas será mesmo reduzido para 4,6% do PIB.
A ministra do Trabalho, Helena André, trouxe a solução mais esperada pelos observadores externos: a flexibilização do mercado laboral. Depois de pressões várias (tanto da parte da Comissão Europeia, como do Fundo Monetário Internacional) para agilizar os despedimentos, o Governo apresentou três medidas que vão tornar o processo mais barato.

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