sábado, 18 de julho de 2009

TSD-Conselho Nacional (18-07-09)

Comunicado
Conselho Nacional

Os Portugueses exigem Mudança

O Conselho Nacional dos TSD, reunido em Lisboa, analisou a situação económica e social do país e concluiu que não é com os actuais rostos nem com as actuais políticas que Portugal reencontra os caminhos da confiança para vencer a crise e arrancar para um novo ciclo de crescimento económico e social.
1. Os portugueses continuam descrentes quanto ao futuro, apesar das diversas medidas e dos avultados recursos
anunciados pelo governo para enfrentar a crise. Esta resignação nacional, compromete qualquer estratégia de relançamento da economia e da confiança e deve-se essencialmente ao facto das pessoas não acreditarem no governo nem nas suas políticas.
Por mais publicidade que seja feita a essas medidas, os portugueses duvidam da sua eficácia, da competência e do rigor dos governantes e ainda mais dos seus resultados.
As últimas mudanças ziguezagueantes de discurso, de comportamento e de políticas do governo, só servem para aprofundar a desconfiança dos cidadãos em relação ao Primeiro Ministro.
Quem foi arrogante e prepotente durante quatro anos e meio e agora à beira de eleições tenta fazer-se passar por dialogante, tolerante e com “coração”, só revela oportunismo político e tacticismo eleitoral, porque “não é do pé prá mão” nem por magia que uma pessoa muda tão profundamente.
Os trabalhadores portugueses conhecem bem o Primeiro Ministro e a sua governação neo-liberal, com resultados concretos:
• 600 mil desempregados, mais 200 mil do que quando chegou ao governo;
• menos poder de compra dos salários e das pensões;
• mais pobreza e mais exclusão social;
• maiores desigualdades sociais entre os portugueses;
• mais trabalho precário e sem direitos sociais;
• mais impostos e maiores sacrifícios para as famílias e para as micro, pequenas e médias empresas;
• mais dificuldades para os jovens entrarem no mercado de trabalho e organizarem a sua vida e a sua família;
• menos concertação social e menos importância dos parceiros sociais;
• atacou os funcionários públicos, fragilizou a Administração Pública e não fez a sua Reforma;
• e, de um modo geral, a sua governação foi marcada por uma prática em que o trabalhador aparecia normalmente como o “mau da fita” e os poderosos como os “bons”.
Estes são os resultados concretos do governo dito socialista e de esquerda. Nunca antes houve um governo tão anti-social.
É neste quadro que os TSD, certos de interpretarem o sentimento da maioria dos trabalhadores portugueses, esperam uma mudança de políticas e da prática governativa, capaz de devolver a esperança, a ética e o rigor à política e de apoiar a economia real para criar emprego e riqueza em ordem a ser distribuída com justiça.
2. Os TSD aprovaram também um documento contendo os seus contributos para o Programa Eleitoral do PSD, centrado nas três áreas principais da sua acção política e laboral – Economia e Emprego, Educação e Saúde.
Este documento já foi entregue à Direcção Nacional do PSD.
3. Finalmente, o Conselho Nacional ratificou os nomes apresentados às Comissões Políticas Distritais respectivas e à Comissão Política Nacional, para poderem integraras listas do PSD à Assembleia da República.

Lisboa, 18 de Julho de 2009

O Presidente da Mesa do Conselho Nacional dos TSD
Veja também em video entrevista do nosso Secret. Geral, ARMÉNIO SANTOS.

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