
Assim, o referido estudo não é independente nem representa a apreciação da OCDE, é parcial nas suas análises e conclusões, já que não é emitido por aquela instituição mas antes resultado da encomenda do Ministério da Educação intitulando-se até, prosaicamente, “Avaliação Internacional para o Ministério da Educação 2008”.
Os TSD questionam: será lícito que um Primeiro-Ministro de um governo reincida nesta prática de “meias-verdades”, procurando encenar mais uma farsa mediática, paga, tal como o referido relatório, com o dinheiro dos contribuintes?
É que esta é mais uma “patranha governativa”, só comparável com a inenarrável atribuição da nacionalidade portuguesa à autoria do computador Magalhães que, como sabemos, se trata da versão nacional do “Intel Classmate”.
Já sabíamos que a credibilidade não é um dos pontos fortes do Eng. José Sócrates nem do seu governo. Apesar de tudo, sempre pensámos que lhes pudesse restar um pingo de pudor e de sentido de Estado mas, a divulgação deste estudo por encomenda, afinal, só vem provar o contrário.
Só a proximidade das eleições legislativas e o indisfarçável insucesso da política económico-social do governo podem justificar que, com carácter sistemático, se anuncie o que já antes se tinha anunciado ou, como no caso vertente, se anunciem inverdades para justificar aparentes sucessos num sector – a Educação - onde, como nunca antes, a insatisfação atingiu tal nível.
Lisboa, 27 de Janeiro de 2009
O Secretariado Nacional
(*)-que pode ser encontrado em http://www.min-edu.pt/np3content/?newsId=3170&fileName=bilingue_GEPE_portugues_final.pdf
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